Atividades para desenvolver a competência de classificação
- Peça ao aluno que classifique objetos em grupos. Pergunte depois que regras utilizou para classificar.
- Entregue ao aluno uma caixinha de ovos vazia e uma caixa que contenha objetos pequenos. Peça que classifique os objetos de acordo com alguma propriedade, por exemplo, cor. Em seguida peça a ele que pense em outras formas de classificar os objetos, por exemplo: tamanho, textura, etc.
- Utilizando variedade de objetos, pedir que faça um grupo.
Por exemplo. A professora ou outros colegas adivinharão as propriedades dos objetos pertencentes a esse grupo. Por exemplo: figuras geométricas de diferentes tamanhos, cores e formas, etc.
- Utilizar cartões com imagens de alimentos, plantas, brinquedos, pessoas, para fazer diferentes classificações.
Atividades para desenvolver a seriação
- Entregar ao aluno alguns objetos de diferentes comprimentos e pedir que os coloque em ordem a partir do mais curto até o mais longo.
- Colocar alguns copos com água em diferentes níveis e pedir à criança que os ordene. Em seguida pedir-lhe que explique sua forma de ordenamento.
- Jogo dos Cubos e das Garrafas: inicie o jogo entregando para as crianças garrafas de plásticos de tamanhos bem diferentes e alguns cubos de madeira coloridos para que ela enfileire os objetos sem observar regras. Depois peça que elas separem as garrafas por critérios estabelecidos pelo professor como: os maiores dos menores, os de plástico e os de madeira, por cores e também por critérios estabelecidos pelos alunos.
Essa atividade pode ser registrada pela criança por meio de desenhos. O objetivo é verificar a noção de tamanho, a percepção espacial e a atenção da criança.
-Jogo das garrafas coloridas: selecionam-se oito garrafas de plástico com alturas diferentes. A criança deve ordenar as garrafas agrupando as de tamanhos quase iguais ou diferentes.
Elas também podem ordená-las em fileiras, da menor para a maior e da maior para a menor. O objetivo dessa atividade é verificar as noções de tamanho (maior/menor), estimular a coordenação motora e a contagem.
- Jogo de Dominó: colocamos à disposição da criança um jogo de dominó para ela ordenar as peças de acordo com a numeração de bolinhas contidas nas extremidades, utilizando as regras do dominó. À medida que é apresentada uma peça, o aluno deve colocar a correspondente.
Esta atividade visa desenvolver a percepção do sistema de numeração e estimular a associabilidade, a noção de sequência e a contagem. Uma variação do jogo é o dominó dos pares. Neste jogo a soma das peças deve ser um número par. A atividade permite que o aluno explore a relação entre a soma de números pares. Ou seja, é possível explorar com os alunos que a soma de dois números pares é um número par; a soma de dois números ímpares é um número par; a soma de um número par e um número ímpar é um número ímpar. Também é possível jogar o dominó dos ímpares, no qual a soma das peças deve ser um número ímpar e as observações anteriores se repetem.
- Botões matemáticos: separam-se botões de várias cores e tamanhos. A criança é orientada a separar botões por tamanhos, na quantidade solicitada, utilizando barbante e folha de papel. O objetivo dessa atividade é desenvolver a habilidade de compreensão de sistemas de numeração, a coordenação motora e a orientação espacial. Também pode ser proposto que o aluno explique os critérios adotados por ele e justifique o seu raciocínio.
Desenvolvimento de trabalho com:
Jogo da memória – motricidade fina, memória, hipótese, cores e estratégias.
Resta um – formas, regras e estratégias.
Quebra-cabeça – motricidade fina e memória, formas, hipótese, cores, análise-síntese, figura-fundo e estratégias.
Arquiteto – planejamento, equilíbrio, motricidade fina e estratégias.
Cilada – percepção de formas, encaixe, motricidade fina, organização, plano mental, projeto e criatividade.
Tangran – formas geométricas, buscas de solução, percepção de figura e formas, hipótese, paciência, regras, motricidade fina e representação mental.
Material dourado – trabalhar o sistema de numeração decimal.
Referenciais Bibliográficos:
CARRAHER, Terezinha Nunes (Org.). Aprender Pensando. Petrópolis, Vozes, 2002.
GARCÍA, J. N. Manual de Dificuldades de Aprendizagem. Porto Alegre, ArtMed, 1998
JOSÉ, Elisabete da Assunção, Coelho, Maria Teresa. Problemas de aprendizagem. São Paulo, Ática, 2002.
RISÉRIO, Taya Soledad. Definição dos transtornos de aprendizagem. Programa de (re) habilitação cognitiva e novas tecnologias da inteligência. 2003.
http://www.dislexia.org.br/abd/noticias/abdemfoco/024-jul09.html
http://www.brasilescola.com/doenças/discalculia.htm
FONTE: http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/2012/09/discalculia-dicas-para-sala-de-aula.html
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