domingo, maio 17, 2015

PSICOPEDAGOGIA X BULLYING - PARTE 2

O PSICOPEDAGOGO ATUANDO NA PREVENÇÃO DO BULLYING NO COTIDIANO EDUCACIONAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES.
As práticas do psicopedagogo em instituições educacionais devem visar ampliar os conhecimentos sobre a realidade educacional, através de uma base teórica já existente sobre o assunto, assim conseguindo visualizar de maneira mais ampla e aprofundada as múltiplas faces que envolvem esse fenômeno social que é o bullying, em seus fatores históricos, econômicos e políticos e culturais, ficando claro que esta realidade social representa um mecanismo de exclusão, vivida em nosso país, priorizando o verdadeiro bem estar social e luta pela cidadania.  
As estratégias psicopedagógicas devem ser desenvolvidas a partir dos professores, de acordo com a realidade apresentada. A proposta inicial é serem utilizadas aulas expositivas, apresentadas em PowerPoint, a fim de levar a discussão e reflexão fomentadas, a partir da exibição de filme sobre a temática; dinâmicas de grupo e estratégias psicopedagógica devem ser desenvolvidas para imediata aplicação. A esse respeito, Weiss (2004), afirma que a psicopedagogia busca a melhoria das relações com a aprendizagem, assim como a qualidade na construção da própria aprendizagem de alunos e educadores.
Inicialmente devem ser feitas reuniões com professores e pais de alunos da comunidade com o objetivo de orientar o profissional para que reconheça o Bullying Escolar como forma de violência grave, que requer medidas urgentes para a sua contenção. Oferecer instrumentos de intervenção e prevenção capazes de reduzir o fenômeno e minimizar seus efetivos negativos.
A prática tem como intuito desenvolver a importância da cooperação, a não-violência, o respeito pelos direitos humanos e pela democracia. Estes conceitos encontram definições diferentes segundo os contextos culturais, mas prevalecem com valores de referência no universo das Organizações Não-Governamentais.
O intuito é procurar fazer com que os adolescentes e comunidade no geral pudessem conscientizar-se de que esse conflito relacional já é considerado um problema de saúde pública. Sendo assim é preciso desenvolver um olhar mais observador tanto dos professores quanto dos demais profissionais ligados ao espaço escolar.
É perceptível a importância de atentar a comunidade para sinais de violência, procurando neutralizar os agressores, bem como assessorar as vítimas e transformar os espectadores em principais aliados. Além disso, nota-se a importância de se tomar algumas iniciativas preventivas do tipo: aumentar a supervisão na hora do recreio e intervalo, evitar em sala de aula menosprezo, apelidos, ou rejeição de alunos por qualquer que seja o motivo. Também deve se atentar a promover debates sobre as várias formas de violência, respeito mútuo e a afetividade tendo como foco as relações humanas. O intuito dessas ações é estimular o exercício da solidariedade e da cidadania, mobilizando pessoas, grupos, instituições em prol do bem estar da comunidade, levando os jovens a refletirem a respeito da questão do Bullying, e das suas consequências aos grupos sociais.
Um fator de grande importância é buscar passar informações dos diversos canais de denuncia sobre os bullying através de panfletos semanais, e textos informativos.  Promover debates sobre bullying na escola fazendo com que o assunto seja bastante divulgado e assimilado pelos jovens.
Estimular a fazerem pesquisas sobre o tema e levar informações a comunidade através de dinâmicas, filmes, peças teatrais e reuniões de grupos. São atividades que se comprometem com a defesa dos direitos sociais, cidadania, justiça e liberdade, com o repúdio a todas as formas de preconceito. Tal interferência, portanto, se baseia fundamentalmente na defesa dos direitos sociais.

Por: Renata Cristina Barreto

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