terça-feira, julho 31, 2012

Centro de Estudios Psicopedagógicos "Jorge Visca" - Curso a distância

 Diagnóstico operatorio en la práctica psicopedagógica, niños, adolescentes y adultos

Desde el 6 de agosto al 29 de septiembre de 2012

Docente Mg. Silvia Schumacher

Modalidad

Este Curso se realizará a Distancia, utilizando el Correo Electrónico como principal medio de comunicación a través de una lista de Correo la cual conformará el Aula virtual del Curso.

El participante contará con la orientación de la docente Mag. Silvia Schumacher, quién estará a disposición de los alumnos de manera permanente, contestará sus dudas y evaluará su proceso.

Objetivo

  • Comprender los principios epistemológicos de la teoría de Jean Piaget, que forman parte de la Epistemología Convergente propuesta por Jorge Visca para el abordaje de la práctica psicopedagógica.
  • Reconocer y describir la forma particular de equilibrio que caracteriza al pensamiento de niños, adolescentes y adultos en el proceso de realización del diagnóstico operatorio.
  • Valorar la actitud clínica-critica en la implementación y evaluación de los protocolos diagnósticos.

Contenidos

  1. Bases epistemológicas de la Psicología Genética. Factores de desarrollo mental. Mecanismos reguladores del proceso cognitivo. Continuidad funcional y discontinuidad estructural.
  2. Características generales de la aplicación del método Clínico Critico. Aspectos comunes y particulares de todas las pruebas. Estrategias del entrevistador. Conductas del entrevistado.
  3. Análisis y evaluación de protocolos. Aspectos funcionales, predominios. Niveles de competencia y desempeño cognitivo.
  4. Características generales del pensamiento del Sujeto Epistémico.

Metodología

  • En un primer momento se enviarán guías para acceder a los módulos teóricos, en los que se trabajará sobre los "Aportes de la Epistemología Genética al diagnóstico y tratamiento psicopedagógico" y "La actitud del psicopedagogo frente a la toma de las pruebas, desde el método clinico critico", Parte I y Parte III respectivamente del libro " Diagnóstico Operatorio en la Práctica Psicopedagógica, Niños Adolescentes y Adultos"
    Los participantes reflexionarán e intercambiarán sus opiniones e ideas al respecto.
  • En un segundo momento se seleccionarán dos tomas de diagnóstico, de diferentes edades , analizadas en el libro a modo de ejemplo. Se trabajarán los criterios de evaluación propuestos.
  • En un tercer momento se enviará una toma de Diagnóstico Operatorio de un adolescente o niño, a elección de los participantes, para ser analizada y evaluada en forma individual.
    Los participantes también podrán consultar sobre Diagnósticos Operatorios realizados por ellos en diferentes edades.

Evaluación Final

Consistará en la entrega de la toma de Diagnóstico Operatorio analizada por el participante.

Material Didáctico

Se enviará por correo postal el libro de Jorge Visca y Silvia Schumacher "El Diagnóstico Operatorio en la Práctica Psicopedagógica. Niños, Adolescentes y Adultos" y un sobre con el material para la toma y evaluación de la "Clasificación universal" (nuevo ejercicio incorporado en la Parte II de dicho libro que podrá ser aplicado en todas las edades).

Dirigido a:
Profesionales de la Educación, Psicopedagogos, Profesores de enseñanza Inicial, EGB, Polimodal o Media, Terciario y Universitario, Profesores de enseñanza especial. Fono-audiólogos, Psicólogos, médicos y estudiantes avanzados que estén interesados en los ejercicios Piagieteanos propuestos.

Duración
Del 6 de agosto al 29 de septiembre de 2012 (8 semanas).

Certificación
Se entregan Certificados de la Institución.

Precios
El costo del Taller electrónico incluye la entrega en su domicilio del libro de Jorge Visca y Silvia Schumacher "El Diagnóstico Operatorio en la Práctica Psicopedagógica. Niños, Adolescentes y Adultos" y el material para la toma y evaluación de la "Clasificación universal".

Brasil: R$ 310,00 ( trezentos e dez reais)

Nota: La fecha límite para efectuar el pago es el miércoles 1° de agosto de 2012.

más información:
Livraria Click Books Ltda. (Mauricéia)

terça-feira, julho 24, 2012

Dicas para a sala de aula com um disléxico


  1. Colocá-lo de frente e no centro da lousa, preferencialmente na 1ª carteira.
  2. Tê-lo sempre perto da professora, que supervisiona seus trabalhos, principalmente na organização e seqüência das atividades.
  3. Escrever claro e espaçado na lousa, delimitando as partes da lousa (duas ou três partes no máximo) com uma linha divisória vertical bem forte.
  4. Escrever cada parte da lousa com uma cor de giz. Ex.: à esquerda com branco, centro com amarelo e à direita com azul claro.
  5. Explicar que estas divisórias são feitas somente na lousa, para facilitar a leitura e não devem ser reproduzidas no caderno das crianças.
  6. Exigir disciplina e concentração no conteúdo abordado, permitindo interrupções e opiniões espontâneas, desde que pertinentes ao assunto. Dizer ao aluno caso sua colocação esteja fora de contexto.
  7. Valorizar sempre o conteúdo trabalhado e “tolerar” as dificuldades gramaticais, como letra maiúscula, parágrafo, pontuação, acentuação, caligrafia irregular, etc. Diminuir a tolerância à medida que os anos escolares se sucedem.
  8. O disléxico geralmente tem dificuldade com a orientação e organização espaciais. Pode, sem perceber, pular folhas do caderno, pular linhas indevidamente, escrever na apostila trocada, fazer anotações em locais inadequados. Mostrar sempre o certo, não punir o erro e não criticá-lo pela falta de atenção. Diminuir a tolerância à medida que os anos escolares se sucedem.
  9. O disléxico geralmente tem dificuldade em ficar sentado na carteira por muito tempo seguido. Permitir que levante-se, aponte o lápis, vá até a lousa, ou outro movimento que o relaxe, exigindo que retorne ao lugar em seguida.
  10. Ser sempre clara e sucinta nas explicações das ordens dadas oralmente, preferencialmente dando exemplos e mostrando onde quer que faça a atividade. Ex.: do lado direito superior da folha, mostrar o lado e a orientação.
  11. Em lugar de dizer o que não deve ser feito, diga sempre o que é esperado que se faça e como é para ser feito. Repetir a ordem se necessário.
  12. Elaborar aulas com material visual, claro, criativo, que chame atenção.
  13. Usar sempre mais de um canal de aprendizagem e informação, com diferentes recursos audio-visuais. Ex.: entonação na voz, dramatização, sons, desenhos, texturas, luzes, músicas, descobertas, retroprojetor, data show, etc. além da tradicional memorização de aulas expositivas.
  14. Estar sempre em contato com o profissional que atende a criança, sabendo quais as letras que já foram trabalhadas para que possa ser exigido o acerto.
  15. Não trabalhar no limite, esperando que com o tempo vai passar. Sempre entrar em contato com a coordenação, com os pais, com os profissionais que assistem o disléxico. O stress do professor só piora o quadro, traz frustração e afeta a motivação de todos. Mantenha o bom humor e a confiança de que haverá sucesso.
  16. Trabalhar sempre com o erro como forma de aprendizado e nunca como meio de punição. Ex.: se trocou letras, mostrar o erro, ler o erro, produzir o erro e estimular a classe a corrigi-lo, sem estigmatizar o aluno
  17. Produzir erros “de propósito” para que os alunos descubram. Só aquele que aprendeu pode corrigir.
  18. Estimular atividades conjuntas, onde um começa, o outro continua e vice-versa. Ex.: troca de cadernos, o aluno é o professor, trocam os lugares, ficam os cadernos, etc.
  19. Não dar muitos exercícios repetidos. O disléxico não aprende pela repetição, ao contrário, cansa-se mais facilmente e desmotiva-se.
  20. Criar novas formas de ensinar a mesma coisa, pedir que as crianças elaborem exercícios, tornando-se co-autoras do aprendizado.
  21. Em um texto espontâneo, valorizar as idéias, o conteúdo. Dar notas separadas para a idéia e para a escrita.
  22. Em provas de outras disciplinas, como ciências, história, etc., corrigir pelo conteúdo e não descontar nota por erros de português. Aumentar a exigência à medida que avançam os anos escolares.
  23. Em avaliações, sublinhar (se possível) o que se está pedindo, destacando-se do enunciado da pergunta. Ensinar a criança a destacar as palavras-chave do texto.
  24. Não exagerar na quantidade de tarefa e sim na qualidade. Não permitir que os pais corrijam a tarefa, para que o professor possa avaliar o nível de aprendizado e reestruturar o conteúdo.
  25. Delimitar em colunas os cálculos matemáticos, para que não se confunda na orientação espacial.
  26. Aceitar respostas objetivas, diretas, curtas, desde que contenham a resposta solicitada. Aumentar a exigência à medida que os anos escolares avançam.
  27. Os textos do disléxico tendem a ser desorganizados, com falhas na seqüência dos fatos e excesso de pronomes. Explicar e numerar os parágrafos.
  28. A leitura do disléxico geralmente é muito ruim, porém a compreensão pode estar preservada. Ele pode ler palavras trocadas, de conteúdo semântico semelhante. Ex.: /unir/ por /juntar/; /beber/ por /tomar/. Tolerar, desde que a compreensão seja preservada.
  29. Se o professor não entendeu o que o aluno escreveu, a letra, ou o que ele quis dizer, solicitar que ele leia sua escrita, antes de corrigir.
  30. Não privilegiar o disléxico em nada, apenas compreender que suas dificuldades são reais e neurológicas, que ele necessita tratamento especializado para evoluir como os demais.
  31. O disléxico é tão inteligente ou mais que os outros alunos. Apresenta falhas de percepção de origem neurológica. Ele não erra de propósito, nem dispersa-se porque não está interessado. Necessita de variedade e flexibilidade por parte do professor, além de uma boa dose de paciência e tolerância.
  32. Disciplina, organização e criatividade são os fatores chave para que um disléxico tenha sucesso em sala de aula. A rigidez e os modelos pré-concebidos não se encaixam com este aluno.
  33. As disciplinas que envolvem memorização são dificilmente assimiladas. Use preferencialmente cartazes com resumos, com cenas, figuras alusivas ao tema, dramatizações, filmes, que facilitem a associação com o conteúdo a ser memorizado.
  34. Ensinar o aluno a resumir, extrair as palavras-chave da frase, do parágrafo, do texto.
  35. Ensinar o aluno a parafrasear, isto é, dizer com suas palavras o que entendeu, passando para a escrita.
  36. Ensinar o aluno a ler, parar e avaliar se compreendeu. Não permitir que leia toda a página para chegar a conclusão, no final, de que não entendeu nada.

Sempre procurar literatura especializada, orientação e metodologia adequadas. http://www.metododasboquinhas.com.br/base.asp?pag=dis_dicas.htm

Sobre a DISLEXIA

Dislexia: Como Suspeitar e Identificar Precocemente o Transtorno na Escola
Por Lana Bianchi e Vera Mietto

A identificação precoce de um possível ou suposto quadro de dislexia no ambiente escolar, sensibiliza os profissionais da educação ao exercício de um novo olhar: “olhar” mais cuidadoso, criterioso, investigativo e com mais participação na vida escolar dessa criança.
O diagnóstico que envolve a exclusão de outras condições e dificuldade por parte da criança, deve voltar-se para uma serie de sinais e sintomas muito peculiares, que podem sugerir a suspeita e levar a busca de profissionais especializados para tal diagnóstico.
Neste contexto, é difícil estabelecer critérios precoces para esta identificação, pois acompanhar o desempenho evolutivo de uma criança é um dos marcadores para inferir inadequações neste desenvolvimento. Sabemos que podem surgir atrasos no desenvolvimento motor e linguístico, inadequações nas fases desse desenvolvimento e superação delas em ambiente familiar estimulador ou não, além de outros fatores que possam implicar direta ou indiretamente no desempenho formal do aprendizado de leitura e escrita.
Estabelecer estratégias e metas novas e eficazes para que crianças desenvolvam o mais correto possível suas habilidades sensoriais e motoras para atingir o contexto formal escolar, sem grandes atribulações é fundamental já que, qualquer aprendizado pedagógico passa pela aprendizagem informal, aprendizado esse que depende do ambiente, da família, da sociedade e das particularidades individuais de cada ser.
Aprender é algo único, e neste aspecto devemos valorizar as pequenas e altas habilidades, pois deste modo, precocemente perceberemos aqueles com mais habilidades para raciocínio, cálculo, e aqueles com habilidades mais linguísticas e assim, facilitamos sua integração no contexto pedagógico formal.
Os processos cognitivos que resultam em aquisição do processo de leitura e escrita formam uma base, como apresentaremos:
(1) Conhecimento de (leitura) e (nome) dessas letras:
 É importante que esse conhecimento não venha de uma sequência automática de memória do abecedário e sim de conhecimento e reconhecimento de grafemas e o nome que esses grafemas possuem.
2) Consciência Fonológica:
Envolve a habilidade em que a criança aprende a ouvir com o Ouvido Neurológico, associando sons e letras e com essas transposições entre os sinais auditivos corresponder-se a símbolos gráficos, oriundos das unidades articulatórios da fala.
(3) Aptidões da Fala e Linguagem:
Direciona a criança para dentro de um processo de aprendizagem formal, e através dele podemos entender que, quando uma criança está na escola, ela já adquiriu a fala (oralidade), já possui uma estrutura linguística oral, e a partir deste processo adquirido irá construir um novo processo: a escrita, e em conseqüência, a leitura.
Quando esta criança não tem uma boa estrutura de linguagem oral que comporte uma estrutura textual, dificilmente conseguirá fazê-lo dentro de uma estrutura na escrita. Quando apresenta uma oralidade contaminada por substituições e omissões, essas trocas aparecerão no processo de aquisição da escrita, é necessário verificar suas estruturas anteriores (pré-requisitos) para que a possibilidade de transpor para leitura e escrita esteja adequada.
(4) Atenção Sustentada:
Nascemos com uma atenção automática que é uma resposta aos estímulos e estes provocam essa atenção para uma resposta a estímulos fortes, com grande intensidade, e estes fazem seus registros de automatismo. É essa atenção que persiste na criança durante o aprendizado informal.
Para integrarmos ao aprendizado formal (pedagógico) precisamos da extensão desta atenção voluntária, escolher o que queremos focar, saber relacionar com a situação e contexto escolar. Mais do que isso, se faz necessário uma sustentação para este foco, que é uma habilidade que depende da maturação do lobo frontal, de uma maturação neurológica, que depende de muito treino, adaptação, adequação, e intensa participação da criança.
Esta atenção sustentada é que mantém as zonas de associação com a atenção auditiva para o aprendizado, possibilitando a retenção, ou seja, a consolidação do conhecimento. Deste modo podemos compreender a necessidade e importância do treino dessa habilidade (talvez a que mais necessite de treino) na primeira infância (no ensino infantil pré-requisitos ligados a fase sensório-motor).
(5) Memória Operacional
 Esta memória é que nos conduz a memória de trabalho, ou seja, é necessário muito treino com a memória operacional no período da aprendizagem informal para que através das habilidades exercitadas da criança, ela possa seguir para aprendizagem estrutural e assimilar o significado e significante dos símbolos sonoros. Essa correspondência se transformará em imagens mentais abstratas e concretas, em nomeação, relações de fatos com sons para que efetive as relações de oralidade e imagens (codificar e decodificar), estabelecendo significado ao que se aprende.
Neste processo complexo, a maturação neurológica, as zonas de aprendizado e as relações nas áreas frontotemporais são essenciais: a memória auditiva de curto prazo relacionando-se com muitas associações para que a memória de longo prazo efetive o conhecimento e dê seguimento ás próximas etapas linguísticas.

Das Dificuldades:
Como entender:  Dislexia, Disortografia, Disgrafia, Discalculia...
Para cada hipótese, temos um entendimento neurológico e evolutivo de cada expressão e seu respectivo significado:
Dislexia:
É a incapacidade de processar o conceito de codificar e decodificar a unidade sonora em unidades gráficas, (forma de grafemas) com capacidade cognitiva preservada (nível de inteligência normal). Os disléxicos têm capacidade para aprender todas as funções sociais e até altas habilidades, desde que, bem diagnosticado, seja trabalhado em suas áreas corticais favoráveis e com estratégias e intervenções adequadas. Essa intervenções devem valorizar suas funções viso-motoras, imagens com significado e significante associados a ritmo e memória visual auxiliando sua memória auditiva, para que desenvolva a capacidade por outras rotas (sabido que sua rota fonológica é prejudicada).


Disortografia:
Definimos como disortografia, os erros na transformação do som no símbolo gráfico que lhe corresponde. Nem sempre a disortografia faz parte da dislexia e pode surgir nos transtornos ligados á má alfabetização, na dificuldade de atenção sustentada aos sons, na memória auditiva de curto prazo (Déficit de Atenção) e também nas dificuldades visuais que podem interferir na escrita. Quando não estão co-morbidas à Dislexia, o prognóstico é melhor.

Disgrafia:
Não se pode confundi-la ou compará-la com disortografia, pois a disgrafia tem características próprias. A criança com disgrafia apresenta uma escrita ilegível decorrente de dificuldades no ato motor de escrever, alterações na coordenação motora fina, ritmo, e velocidade do movimento, sugerindo um transtorno práxico motor (psicomotricidade fina e visual alteradas).

Discalculia:
A Discalculia do desenvolvimento é uma dificuldade em aprender matemática, com falhas para adquirir adequada proficiência neste domínio cognitivo, a despeito de inteligência normal, oportunidade escolar, estabilidade emocional e motivação. Não é causada por nenhuma deficiência mental, déficits auditivos e nem pela má escolarização. As crianças que apresentam esse tipo de dificuldade realmente não conseguem entender o que está sendo pedido nos problemas propostos pela professora. Não conseguem descobrir a operação pedida no problema: somar, diminuir, multiplicar ou dividir. Além disso, é muito difícil para elas entenderem as relações de quantidade, ordem, espaço, distância e tamanho. Aproximadamente de 3 a 6% das crianças em idade escolar tem discalculia do desenvolvimento (dados da Academia Americana de Psiquiatria). De um modo geral, o prognóstico das crianças com discalculia é melhor do que as crianças com dislexia, ou pelo menos, elas tem sucesso em outras atividades que não dependam desta área de calculo numérico.

Todo trabalho escolar, da vida acadêmica de uma criança deve ser investigado precocemente, desde seus primeiros momentos em berçários, creches, escolas infantis, pois a detecção de falhas ou inabilidade no seu D.N.P.M. (desenvolvimento neuropsicomotor) será precioso para atendê-la melhor, até seu inicio ao ensino formal, respeitando seu ritmo, mas oferecendo-lhe oportunidade de uma boa intervenção, caso descubra-se precocemente esta falha ou incapacidade.
O pré-diagnóstico no âmbito escolar é excelente para o aluno, para a  escola, para os pais e a sociedade, onde não se atropela o desenvolvimento e nem permite más condutas com gastos desnecessários no futuro.
Todos devem participar desse novo olhar: professores, direção de escola, pais, psicopedagogos, e outros profissionais envolvidos direta ou indiretamente na alfabetização.

Lana Cristina de Paula Bianchi- Fonoaudióloga, Pedagoga, Psicopedagoga, Atuaçao em Neurociencias em Crianças e Adultos na FAMERP- FUNFARME- Sao Jose Rio Preto- SP- Especialista em linguagem no Projeto Gato de Botas- Disturbios de Aprendizagem; www.projetogatodebotas.org.br; CRFa: 2907- 1982- PUCC- Campinas-SP- Profa na Disciplina de Psicologia-UNILAGO- São Jose Rio Preto-SP- Linguagem e Cogniçao- 2010- Orientadora em monografias no curso de pos-graduaçao de Psicopedagogia- Famerp- 2010- Campo de pesquisa: Linguagem infantil e adulto-

Vera Lucia de Siqueira Mietto, Fonoaudióloga, Psicopedagoga, Neuropedagoga e Tutora EAD do www.chafic.com.br e www.ceitec.com.br  em Neurociencias, Dislexia e TDAH e docente da UNICEAD na pós graduação de Monte Claros-MG.

Referências  bibliográficas:

 “Leitura, Escrita e Dislexia” – Uma análise cognitiva – Andrew W. Ellis – 2ª edição – Editora Artmed

“Entendendo a Dislexia” – Um novo e completo programa para todos os níveis de problemas de leitura – Salley Shaywitz – Reimpressão 2006 – Editora Artmed

“Dificuldades de Aprendizagem” – detecção e estratégias de ajuda – Ana Maria Salgado Gomez
Nora Espinosa Tenan
Edição Mmix

“Transtornos de aprendizagem – Abordagem neurológica e multidisciplinar”
Newra Rotta
Lígia Ohhweiler
Rudimar dos Santos Riesgo
Ed Artimed, 2006

 “Dislexias”
Arrne Van Hout
Françoise Estiene
Ed Arttimed, Porto Alegre, 2001

“Neurociência Aplicada à  Aprendizagem”
Telma Pântano
Jaime Zorzi
Ed Pulso, São José dos Campos. 2009

Sites:

www.lerecompreender.com.br/palestras.asp- Dislexia: Como Suspeitar e Identificar Precocemente o Transtorno na Escola”,2010
http://cursoschafic.com/neurociencias.html,
http://cursoschafic.com/dislexia.html,
www.pedagogia.com.br/artigos/neurocienciaaeducacao

sexta-feira, julho 13, 2012

Você Sabe o que é Terapia Ocupacional?



Excelente explicação sobre o que é a Terapia Ocupacional.

Quando encaminhar para Terapia Ocupacional Pediátrica?


Fonte: http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com.br


Se a criança apresentar qualquer uma das a características abaixo e se esses problemas estão interferindo em seu desempenho escolar,em casa,nas atividades de vida diária ou no brincar.O médico ou professor deve encaminhar para um profissional da saúde Terapeuta Ocupacional.

-A criança pode parecer desajeitada ou incoordenada em seus movimentos.
Ela pode trombar,derramar ou derrubar coisas.
-A criança pode ter dificuldade com habilidades motoras finas
(usando as mãos ou ambas)
-A criança pode ter atraso no desenvolvimento de certas habilidades motoras,tais como:agarrar bola,manejar faca e garfo,abotoar a roupa e escrever.
-A criança pode apresentar discrepância entre suas habilidades motoras e habilidades em outra áreas.Por exemplo,as habilidades intelectuais e de linguagem podem ser altas,enquanto as habilidades motoras atrasadas.
-A criança pode ter dificuldade para aprender habilidades motoras.
-A criança pode ter dificuldades com atividades que requerem mudança constante na posição do corpo.(futebol,tênis ou pular a corda)
-A criança pode achar dificeis as atividades que requerem o uso dois lados do corpo(recortar com tesoura,cortar alimento usando faca e garfo,fazer polichinelo)
-A criança pode apresentar equilibrio pobre e/ou evitar atividades que requerem esta habilidade.
-A criança pode ter dificuldade em escrever
-A criança pode ter dificuldades na organização dever de casa ou mesmo do espaço da página.
-A criança pode ter dificuldade para completar o trabalho dentro de um espaço de tempo normal.Uma vez que as tarefas requerem muito mais esforço,ela pode ficar mais inclinada á distração e tornar-se frustrada com uma tarefa rotineira.

Criança pode apresentar alguns sinais discretos de transtorno de processamento sensorial que são indícios de uma dificuldade específica que afetam as habilidades da criança em fazer o que quer ou necessita realizar. Se a criança apresenta vários comportamentos como os descritos abaixo, podem ser encaminhadas para uma avaliação, onde a terapeuta traça o perfil sensorial da criança e elabora um programa de tratamento específico para ela.

-Crianças que evitam ser tocadas o tempo todo, que se afastam antes do toque ocorrer ou que evitam qualquer atividade que envolva toques
-Crianças que tocam tudo que encontram pela frente, passam a mão pelos corredores, paredes e todas as superfícies
-Crianças com dificuldades em determinar a mão dominante ou por vezes parece trocar a dominância de acordo com a localização do objeto a ser manipulado
-Crianças com sensibilidade excessiva a certos tipos de roupas
-Crianças que apresentam choro excessivo ao serem movimentadas ou locomovidas
-Crianças que tem aversão a atividades com água, como tomar banho, lavar o rosto, lavar as mãos
-Crianças que tem aversão a determinadas texturas de alimentos e são muito seletivas na alimentação
-Crianças que sentem enjôo ou mesmo ânsia ao andar de carro ou em veículos em movimento
-Crianças que não suportam ser abraçados, embalados, carregados no colo
-Crianças que mordem ou gostam de ser mordidas
-Crianças que parecem ter uma atenção diminuída e tem dificuldade em realizar uma atividade do início ao fim
-Crianças que detestam brincadeiras de movimento ou não suportam o playground
-Crianças com dificuldades em correr, pular, saltar, atirar objetos em alvos parados ou móveis
-Crianças com dificuldades em realizar atividades de colagem, argila, massinha, tintas
-Crianças com medo de ser virada de costas ou de cabeça para baixo, com medo de cair ou que não gostam de tirar os pés do chão
-Crianças desorganizadas, que não conseguem seguir programas ou etapas de ação, não aceitam regras e confundem-se facilmente ao realizar uma atividade nova
-Crianças que não ficam tontas facilmente e que podem girar por muito tempo sem se desequilibrar ou cair
-Crianças que não conseguem manter a atenção sem que estejam se movimentando, ou se balançando
-Crianças com dificuldade de manipulação de objetos, na coordenação da escrita, no traçado das letras, na junção das sílabas, na coordenação motora global (do corpo), nos jogos de interação
-Crianças com atraso do desenvolvimento sem comprometimento neurológico aparente
-Crianças que parecem não brincar, não manipulam objetos, tendem a brincar sempre da mesma forma com um mesmo objeto, não exploram e não criam brincadeiras
Compartilhando postagem de: Blog Johanna Melo Franco - ESPECIALISTA CONCEITO NEUROEVOLUTIVO BOBATH INFANTIL FORMAÇÃO INTEGRAÇÃO SENSORIAL E MÉTODO TEACCH

segunda-feira, julho 02, 2012

Saiba um pouco mais sobre a DISCALCULIA

DISCALCULIA
Embora o aprendizado da matemática possa sofrer interferência por várias razões, como o ensino deficiente de algumas escolas ou graves problema psiquiátricos, o que a ciência cognitiva tem comprovado nos últimos anos é que o principal motivo que leva uma criança a ter dificuldade para aprender matemática são alguns déficits cognitivos.
Ao contrário da dislexia, os estudos na discalculia ainda estão incipientes e muita coisa ainda temos que descobrir.
A região cerebral mais importante para as habilidades matemáticas é o lobo parietal. Porém, muitas áreas cerebrais estão envolvidas e necessitam estar em perfeito funcionamento para o bom desempenho em matemática. Isto siginifica que fazer cálculos, aprender a tabuada e entender as histórias matemáticas dependem de várias funções mentais que precisam estar íntegras. Enquanto na leitura a linguagem é a principal função cognitiva envolvida, na matemática muitas funções agem conjuntamente e o comprometimento de um delas já pode trazer problemas no aprendizado. Daí a necessidade de uma avaliação neurocognitiva detalhada no estudo de crianças com discalculia.
SINTA COMO É SER PORTADOR DA DISCALCULIA.
Vamos nos colocarmos na pele de uma criança com discalculia para que deixemos de julgá-la e possamos entender e sentir o que ocorre com ela:
Vamos supor que você goste de fazer cálculos de matemática. Subitamente surge uma nova regra, agora a velha e conhecida tabuada muda todo dia. A cada dia há uma tabela nova, onde os resultados são modificados, por exemplo, hoje 5+6 é 12, amanhã pode ser 9 ou 40, depende da cabeça de quem faz a tabela.
Assim, "antigamente", para somar 25+19, você rapidamente calculava o resultado e dava: 44. Com as novas mudanças, você precisa olhar na tabela cada vez que vai calcular.
Hoje a tabela (nova tabuada) é a seguinte:
5+9 é 11
2+1 é 7
1 + 7 é 16.
Agora calcule 25 + 19. vamos ver quanto tempo leva e se você acerta.
PODE TENTAR...
PODE TENTAR...
PODE TENTAR...
TERMINOU???
Assim, segundo a “nova tabuada" o resultado do cálculo 25 + 19 será:
5+9=11, fica 1 e eleva o outro 1; 2+1 é 7, mais o 1 que foi elevado dá 8, então resultado será 81. Espera aí! O 1 que foi elevado e somado ao 7 não resulta mais em 8, porque hoje a tabela diz que 1+7 é 16!!!
Dá para entender a dificuldade de fazer um cálculo assim? Você desiste de fazer qualquer cálculo e não quer mais nem saber de matemática! Cada cálculo é um sacrifício enorme, a tabela tem que ser consultada a cada passo. Um trabalho sacrificante. Agora pense que pode ocorrer algo mais ou menos assim se uma criança apresenta um sério problema de memória para fatos matemáticos! Ela precisa contar nos dedos cada vez que vai fazer uma conta, porque, devido a um problema na memória, o que parece simples para os outros, é um tormento para ela.
 
OUTROS SINTOMAS COMUNS
- Não consegue entender ou lembrar os procedimentos matemáticos, ou seja, esquece COMO se faz uma conta. São os chamados erros nos procedimentos matemáticos.
- Não entende os conceitos matemáticos. Por exemplo, tem dificuldade em entender que significa a palavra “adição”, ou que a multiplicação é a soma de um mesmo número por diversas vezes (3 x 4 é igual a 4 + 4 + 4).
- Dificuldade em usar a matemática no cotidiano.
DÁ PRÁ DIAGNOSTICAR A DISCALCULIA ANTES DE CHEGAR NA IDADE ESCOLAR?
       
É possível dizermos com bom grau de confiabilidade se uma criança terá dificuldade no aprendizado em matemática.
Isto porque atualmente sabemos quais são as funções mentais necessárias para o aprendizado em matemática.
Assim, mesmo antes de entrar na escola, podemos avaliar se estas funções mentais estão funcionando de forma normal.
As principais funções incluem: a memória de trabalho verbal e visual, memória de longo-prazo, a linguagem, o raciocínio quantitativo, funções visuoespaciais e a numerosidade.
NUMEROSIDADE é a habilidade “pré-matemática” mais precoce e refere-se a capacidade que uma criança tem de identificar e quantificar automaticamente pequenas quantidades. Assim uma criança com 4 anos consegue olhar 3 ou 4 objetos e dizer, sem contar, que existem 3 ou 4 objetos naquele grupo.
No desenho abaixo, é medido quanto tempo a criança leva para perceber que existem 3 pontos. Crianças com discalculia precisam contar cada bolinha para saber que existem 3 bolinhas.

TRANSTORNO DE APRENDIZADO NÃO-VERBAL (TANV)

Você sabe o que ?
Transtorno de aprendizagem não-verbal (TANV) é uma síndrome neurológica que consiste em habilidades preservadas e déficits específicos. As habilidades incluem desenvolvimento normal ou precoce da fala e vocabulário, habilidades notáveis ​​de memorização, atenção aos detalhes, aprendizagem normal ou precoce da leitura e escrita. Além disso, estes indivíduos têm boa capacidade de se expressarem verbal e uma memória auditiva forte.
Crianças com TANV apresentam quatro grandes categorias de déficits:

• MOTRICIDADE: falta de coordenação, problemas de equilíbrio e dificuldades nas habilidades grafomotoras, ou seja, a parte de coordenação motora da escrita.


• HABILIDADES VISUOESPACIAIS: habilidades visuoperceptivas e espaciais deficitárias, por exemplo, dificuldade em lidar com quebra-cabeças, labirintos, mapas, em copiar figuras mais elaboradas e montar objetos. Também apresentam memória visual pobre.

• SOCIAL: Dificuldade em compreender a comunicação não verbal, dificuldade de adaptação às transições e situações novas, déficits no julgamento e interação social.

• SENSORIAL: déficits na percepção sensorial visual, auditiva e tátil.

FIGURA COMPLEXA DE REY
Figura Complexa de Rey - imagem original