“A deficiência é parte da condição humana. Quase todo mundo, em algum momento da vida, será temporariamente ou permanentemente deficiente. Devemos fazer mais para quebrar as barreiras que segregam as pessoas com deficiência. Barreiras que, em muitos casos, nos forçam a viver às margens da sociedade.”
Palavras de Margaret Chan, diretora geral da OMS, diante das novas estimativas globais, reveladas neste mês, que indicam que (acreditem!) mais de 1 bilhão de pessoas têm ou já experimentaram alguma forma de deficiência.
Este é o primeiro relatório mundial a trazer estimativas sobre pessoas com deficiência em 40 anos, traçando uma visão geral do status da deficiência no mundo. A pesquisa mostra que quase 1/5 das pessoas que vivem com deficiência, entre 110 e 190 milhões, encontram dificuldades significativas. E que poucos países têm mecanismos apropriados para responder às necessidades das pessoas com deficiência.
As barreiras incluem estigma e descriminação, a falta de cuidados médicos e serviços de reabilitação; inacessibilidade em transportes, edifícios, nas tecnologias de informação e comunicação. Como resultado, as pessoas com deficiência experienciam saúde mais fraca, realizações educacionais mais baixas, menos oportunidades econômicas e taxas mais altas de pobreza do que pessoas sem deficiência.
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