quinta-feira, outubro 31, 2013

Avaliação Psicopedagógica



ISBN 978-85-7854-275-7
Organizadoras: Rosa Maria Junqueira Scicchitano e Marisa Irene Siqueira Castanho
Formato: 17x24cm
220 páginas

Resumo:
A Comissão Científica da ABPp fez um cuidadoso trabalho para a definição dos temas, a escolha dos autores e a revisão dos textos, visando à produção de um livro que considerasse o exercício da atividade do psicopedagogo como sendo algo intrinsecamente ligado à tarefa de avaliar, mediar e intervir. É um livro acessível a profissionais e estudantes de Psicopedagogia no qual se conseguiu destilar a grande experiência acumulada pelos autores nos seus longos anos de atividades profissionais, mais especificamente na avaliação dos processos de aprendizagem e considerando as diferentes formas e agentes de intervenção psicopedagógica. Esta obra aborda, portanto, um tema fundamental para a compreensão dos recursos mediadores para a avaliação do processo aprendizagem, a aplicabilidade desses instrumentos e a interpretação dos resultados ali revelados.

Currículo das organizadoras:

Rosa Maria Junqueira Scicchitano
Psicopedagoga. Doutora em Psicologia Escolar pelo Instituto de Psicologia da USP. Mestre em Educação Especial pela Western Carolina University, USA. Especialização em Educação Especial – Universidade Católica de Louvain, Bélgica. Professora da Universidade Estadual de Londrina. Coordenadora do Curso de Especialização em Psicopedagogia da Universidade Estadual de Londrina. Professora convidada de Curso de Especialização em Psicopedagogia no Paraná e em outros Estados. Membro do Conselho Nacional da Associação Brasileira de Psicopedagogia – ABPp.

Marisa Irene Siqueira Castanho
Psicóloga. Psicopedagoga pelo EPSIBA. Mestre e doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pelo IPUSP. Pós-Doutora em Educação pelo Programa de Educação da UNINOVE. Docente e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Psicologia Educacional do Centro Universitário Fieo – UNIFIEO. Membro titular da Associação Brasileira de Psicopedagogia – ABPp. Conselheira da ABPp, eleita por São Paulo. Membro da comissão Científica 2011-2013. Coautora e coorganizadora de livros, destacando-se: “Psicopedagogia: Teorias de Aprendizagem” pela Casa do Psicólogo e “Ensino e Aprendizagem: a Subjetividade em Foco” pela Liberlivro.

Sumário:

Prefácio
Quézia Bombonatto

Apresentação
Galeára Matos de França Silva

A primeira pesquisa sobre Avaliação Psicopedagógica – ABPp – 2007-2008
Rosa Maria Junqueira Scicchitano

1. "A Nossa Casa" – a família como recurso no processo do diagnóstico psicopedagógico: um olhar sistêmico sobre as questões de aprendizagem
Maria Helena Bartholo

2. Hora do Jogo: a arquitetura lúdica como instrumento de avaliação psicopedagógica da criança
Iara Caierão

3. Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem – EOCA
Manuela Barbosa

4. Jogo de Areia Psicopedagógico (JAP) – instrumento de diagnóstico e intervenção psicopedagógico
Maria Teresa Messeder Andion

5. Desenho Estória: uma contribuição de Walter Trinca para a Psicopedagogia
Galeára Matos de França Silva

6. Testes Projetivos Psicopedagógicos: par educativo e os quatro momentos de um dia
Rosa Maria Junqueira Scicchitano

07. Análise do Material Escolar
Rosa Maria Junqueira Scicchitano

08. Avaliação Psicopedagógica da Leitura e da Escrita na Etapa Inicial da Alfabetização
Rosa Maria Junqueira Scicchitano

09. Perspectiva Psicopedagógica de Avaliação da Ortografia: ditado balanceado
Andréa Aires Costa

10. Contribuição do TDE – Teste de Desempenho Escolar para a intervenção e avaliação psicopedagógica na escola
Sonia Monção

11. Avaliação da Matemática: competências numéricas e competências de base
Luciana Vellinho Corso e Beatriz Vargas Dorneles

12. A Especificidade da Avaliação Psicopedagógica Interventiva
Edith Rubinstein

13. Algumas Considerações a Respeito da Avaliação Psicopedagógica das Dificuldades de Aprendizagem
Marisa Irene Siqueira Castanho

Onde comprar:
R$54,00

sexta-feira, outubro 18, 2013

ORIENTAÇÕES PARA O TRABALHO COM O DISLÉXICO NA ESCOLA

Autora: Sônia Moojen

Antes da análise das acomodações necessárias ao disléxico na escola, é fundamental um esclarecimento sobre as características fundamentais da Dislexia Evolutiva ou Transtorno Severo da Aprendizagem da Leitura e Escrita.

A dislexia 
  • é um problema no processamento fonológico que afeta a leitura e a escrita, na ausência de problemas cognitivos (nível intelectual); 
  • é um transtorno específico nas operações implicadas no reconhecimento das palavras que compromete, em maior ou menor grau, a compreensão da leitura. Os disléxicos são mais lentos para ler palavras e pseudopalavras, beneficiando-se mais do contexto ao ler. Eles não automatizam plenamente as operações relacionadas ao reconhecimento de palavras, empregando mais tempo e energia em tarefas de leitura. A escrita ortográfica e a produção textual também estão comprometidas; 
  • afeta a um subconjunto, claramente minoritário, dos alunos com problemas na aprendizagem da leitura e escrita. Talvez não mais que 3% da população escolar; 
  • representa o extremo de um contínuo com a população normal. Os disléxicos não diferem qualitativamente dos sujeitos normo-leitores. Há uma continuidade entre ambos os grupos, sendo a dislexia mais adequadamente comparada com a obesidade (onde há graus) do que com o sarampo – que é algo que uma pessoa tem ou não – (Ellis, 1984); 
  • possui uma moderada evidência de origem genética (Rack e Olson, 1993).Os dados proporcionados pelo Projeto Colorado, onde foi estudada a incidência de problemas de leitura em gêmeos monozigóticos (de igual dotação genética) e gêmeos dizigóticos (que somente compartem parte da herança genética) parecem justificar a existência de uma moderada influência genética nas habilidades implicadas no reconhecimento de palavras. Entretanto, em alguns casos de dislexia evolutiva, não existe evidência alguma de antecedentes familiares que possam sugerir uma influência genética; 
  • tem um prognóstico reservado, constituindo-se em um problema persistente. O aluno disléxico que, evidenciando alto grau de adaptação escolar, consegue entrar na Universidade, apresenta dificuldades importantes na leitura de palavras não-familiares e, particularmente, muita dificuldade na escrita; 
  • requer um tratamento que envolve um processo lento, laborioso e sujeito a recaídas, conforme sugerem os dados de estudos longitudinais de sujeitos reabilitados (Rueda e Sanchez, 1994); 
  • requer uma equipe multidisciplinar para seu diagnóstico e tratamento. 


Os disléxicos
  • possuem capacidade intelectual normal (acima de 85 na escala WISC); 
  • tiveram escolarização adequada, ou seja, não trocaram de escola (língua materna) mais de 2 vezes nos três primeiros anos escolares e não faltaram mais de 10% de aulas nesta época; 
  • devem ter visão e audição normal ou corrigida; 
  • possuem um nível de adaptação psicossocial normal (Vellutino,1979; Siegel, 1993); 
  • não são portadores de problemas psíquicos ou neurológicos graves; 
  • estão atrasados na leitura e escrita, com relação a seus pares, com no mínimo dois anos, (se a criança tem mais de 10 anos) e um ano e meio (se tem menos desta idade). 
Portanto, até o final de 2ª série não se pode fazer diagnóstico de dislexia. O problema tem que ser persistente, apesar de tratamento adequado.


ORIENTAÇÃO À ESCOLA

É imprescindível que todo disléxico receba um tratamento específico. Mas é crucial que, ao mesmo tempo, se atenda em aula seu problema. A seguir, serão recomendadas uma série de normas que deverão ser individualizadas para cada caso, com o objetivo de otimizar o seu rendimento e, ao mesmo tempo, tentar evitar problemas de frustração e perda de autoestima, muito frequentes nos disléxicos.

1) Atitudes:
  • Dar a entender ao disléxico que seu problema é conhecido e que será feito o possível para ajudá-lo. Deve estar muito claro para o professor que o problema não é devido à falta de motivação ou à preguiça. 
  • Dar-lhe uma atenção especial e animar-lhe a perguntar em caso de alguma dúvida. Para tanto seria recomendável que o disléxico sentasse perto do professor para facilitar a ajuda. 
  • Comprovar sempre que o material oferecido para ler é apropriado para o seu nível leitor, não pretendendo que alcance um nível leitor igual aos dos outros colegas. 
  • Destacar sempre os aspectos positivos em seus trabalhos e não fazê-lo repetir um trabalho escrito pelo fato de tê-lo feito mal. 
  • Evitar que tenha que ler em público. Em situações em que isto é absolutamente necessário, oportunizar que ele prepare a leitura em casa. 
  • Aceitar que se distraia com maior facilidade que os demais, posto que a leitura lhe exige um grande esforço. 
  • Nunca ridicularizá-lo ou permitir que colegas o façam. 

2) Proposta de ação pedagógica:
  • Ensinar a resumir anotações que sintetizem o conteúdo de uma explicação 
  • Permitir o uso de meios informáticos, de corretores e de gravações. 
  • Permitir o uso de calculadora já que muitos disléxicos têm dificuldade para memorizar a tabuada. Ele necessita de mais tempo para fazer os cálculos já que não automatizou a tabuada. 
  • Usar materiais que permitem visualizações (figuras, gráficos, ilustrações) para acompanhar o texto impresso. 
  • Evitar, sempre que possível, a cópia de grandes textos do quadro de giz, dando-lhes uma fotocópia. 
  • Diminuir os deveres de casa, envolvendo leitura e escrita. 

3) Aprendizagem de línguas estrangeiras:

  • Considerando o esforço que os disléxicos fazem para dominar a fonologia de sua língua materna, é difícil também que eles dominem uma nova língua. Podem até ter habilidade para aprender oralmente a língua, mas o domínio da escrita é particularmente difícil. Schawytz (2006) sugere que, em caso de muita dificuldade, seja requerida isenção de língua estrangeira, substituindo essa disciplina pela elaboração de projetos independentes sobre conhecimentos relativos à cultura do país em que falam esta língua.

4) Avaliação escolar
  • Realizar avaliações de forma oral, sempre que possível, – conduta válida em todos os níveis de ensino, particularmente no ensino superior. 
  • Prever tempo extra como recurso obrigatório, não opcional, pois a capacidade de aprender do disléxico está intacta e ele simplesmente precisa de tempo para acessá-la. Como o disléxico não automatizou a leitura, terá que ler pausadamente, com muito esforço e se apoiar nas suas habilidades mais altas de pensamento. Ele precisa utilizar o contexto para entender o significado da palavra, um caminho mais longo e indireto que requer tempo extra. 
  • Evitar a utilização de testes de múltipla escolha que, pelo fato de descontextualizarem as informações e reduzirem o tempo de execução, tornam-se muito difíceis para o disléxico. Estes testes não são indicadores do conhecimento adquirido por ele. 
  • As instruções devem ser dadas de forma breve já que a memória para mantê-las é fraca e o tempo de atenção reduzido. Instruções curtas evitam confusões. 
  • Valorizar sempre os trabalhos pelo seu conteúdo e não pelos erros de escrita. Infelizmente não adianta o professor apontar o erro, pois o disléxico não grava a grafia correta. 
  • Oportunizar um local tranquilo ou sala individual para fazer testes ou avaliações para que o disléxico possa focar a sua atenção na tarefa que tem para realizar. Qualquer barulho ou distração atrapalhará a leitura, fazendo com que ele mude a atenção da leitura, o que interfere na performance do teste. 
  • É indicado o uso de calculadora, ou da tabela de multiplicação, em função de dificuldades de memorização de tabuada. 
__________________
A autora é Pedagoga, Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica. Mestre em Educação: Psicologia Escolar, UFRGS, 1976. Professora universitária UFRGS, UNIFRA, URI (Erechim e Frederico Westphalen) nas disciplinas dos cursos de Especialização em Psicopedagogia Terapêutica. Autora do livro A escrita ortográfica na escola e na clínica; do Confias - Consciência fonológica Instrumento de avaliação sequencial, participação em capítulos de livros tais como: Transtornos da aprendizagem: aspectos neurobiológicos e multidisciplinares; dentre outros.


BIBLIOGRAFIA

ARTIGAS, Josep. Quince cuestiones basicas sobre la dislexia. Conferences Topic: neuropediatrics. Educational sit: www.uninet.edu/union99/congress/confs/npd/

MOOJEN, S. A escrita ortográfica na escola e na clínica: Teoria, avaliação e tratamento. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2009.

MOOJEN E FRANÇA: Visão fonoaudiológica e Psicopedagógica da Dislexia. In ROTTA, OHLWEILER & RIESGO: Transtornos de Aprendizagem: abordagem neurobiológica e multidisciplinar, POA, Artmed, 2006.

RUEDA, Mercedes: La lectura: adquisición, dificultades e intervención, Salamanca, Amaru, 1995.

SANCHEZ, Emilio. A Aprendizagem da leitura e seus problemas – in COLL, PALACIOS, MARCHESI (Org). Desenvolvimento Psicológico e Educação (Org) Porto Alegre, Artes Médicas, Capítulo 7, 1995.

SANCHEZ, Emilio. Estratégias de Intervenção nos problemas de leitura – in COLL, PALACIOS, MARCHESI (Org). Desenvolvimento Psicológico e Educação (Org) Porto Alegre, Artes Médicas, Capítulo 8, 1995.

SANCHEZ, Emilio. As dificuldades na aprendizagem da leitura. In: BELTRAN, SANTIUSTE.Dificultades de Aprendisaje. Madrid, Sintesis, 1997.


SANCHEZ, Emilio. El lenguaje escrito y sus dificultades: una visión integradora In: MARCHESI, COLL Y PALACIOS. Desarollo humano y Educación. Madrid, Allianza Editorial. 1999.

domingo, outubro 13, 2013

Dicas para trabalhar com crianças no Berçario

ATIVIDADES PARA O BERÇÁRIO

Nessa faixa etária, sabemos que eles estão no período sensório-motor, portanto é importante fazer trabalhos bem sensoriais, ou seja, que trabalhem os sentidos, alguns exemplos:

Atividades para o Berçário II - Faixa etária: de 1 a 2 anos:
- pinturas coletivas em papel 40kg ou pardo (de preferência colado na parede, para que eles façam movimentos amplos, se a escola tiver estrutura para isso, é claro!) e em sucatas (coisas grandes como caixas);
- caixa surpresa de texturas (lixa, algodão, EVA, e etc);
- construção de instrumentos musicais de sucatas (chocalhos, tambor de lata),
- música x instrumentos musicais (trabalhar o ritmo da música);
- muitas histórias com livros e fantoches;
- rodas de conversas - estimular muito a linguagem através de figuras, fotos das crianças, livros e etc.
- cantar músicas infantis quase que o dia todo!
- estimular os movimentos: rolar em colchões, brincadeiras com bolas (chutar, jogar, pegar, e etc);
- estimular a criança a seguir orientações (pegar objetos, entregar algo para alguém, guardar os brinquedos);
- rasgar e amassar papel crepom;
- manuseio de massinha.

Sete meses
1) Brincar de dentro e fora de uma caixa de papelão ( entrar e sair, sentar, jogar brinquedos dentro e fora, etc).
2) Fazer caretas para o bebê imitar.
3) Dar dois brinquedos para criança bater um no outro.
4) Segurar o bebê em pé, estimular o pula pula.
5) Dar biscoito, frutas para comer com a mão.

Oito meses
1) Colocar o bebê sentado, para brincar.
2) Colocar o bebê sentado de lado, de forma a facilitar passar para a posição sentado sozinho.
3) Colocar brinquedos a sua frente a fim de motivá-lo a alcançar os mesmos.
4) Brincar com caixas grandes de brinquedos.
5) Mostrar para o bebê um brinquedo grande, em seguida esconder atrás das costas, pedir para ele procurar.
6) Dar uma xícara de plástico e uma colher na mão da criança para brincar.
7) Dar argolas grandes para enfiar num cordão.
8) Beijar o bebê e dar o seu rosto para ele beijar

Nove meses
1) Estimular a criança a engatinhar jogando uma bola para ir buscar.
2) Dar um brinquedo com cordinha, para que puxe e levanta.
3) Esconder um brinquedo na mão para que procure.
4) Dar brinquedos com furinhos para enfiar o dedo.
5) Dar biscoito para que tente comer sozinho.
6) Dar potinhos para tentar colocar a tampa.

Dez meses
1) deixar a criança engatinhar livremente.
2) Ensinar a criança a dar “ tchau”.
3) Estimular a criança a falar frente ao espelho.
4) Pedir “ dá um brinquedo”, estender a mão e esperar a criança entregá-lo.
5) Perguntar :“Onde está a mamãe”? “ Onde está o cachorro?”
6) Dar caixas e potes para a criança encher e tirar objetos.

Onze meses
1) Colocar objetos em cima do sofá para a criança alcançar.
2) Jogar bola quando a criança estiver sentada.
3) Deixar a criança encher e tirar uma caixa de brinquedos, para que perceba quando está cheia ou vazia.
4) Dar carrinhos para a criança empurrar.
5) Colocar potes para empilhar.
6) Na hora da refeição dar uma colher para a criança segurar.
7) Deixar a criança brincar na água na hora do banho.

Doze meses
1) Facilitar o andar, segurando a criança pelas mãos.
2) Oferecer diversas caixas, de diversos tamanhos e pedir que encaixe uma dentro da outra.
3) Pegar com os dedos das mãos bolachas picadas.
4) Dar prendedores de roupas para a criança brincar de prender.
5) Deixar que brinque com revistas velhas, pedir que corte e amasse com as mãos.
6) Deixar o bebê tentar comer sozinho, mesmo que derrame a comida.
7) Contar histórias, mostrando figuras.


Orientações didáticas

A música e o movimento devem estar sempre presentes, estimular, cantando sempre, trazendo objetos coloridos e atraentes, é uma boa dica.
Tenha uma caixa grande com sucatas, latas, potes etc
Uma outra dica ter uma caixa colorida para a hora da história, nesta caixa ter fantoches, bichinhos de pelúcia, bonecas etc.

Ter carinho e muito amor é o essencial!

quarta-feira, outubro 02, 2013

JOGOS



JOGO 1 · LÓGICA & LINGAGUEM
Na elaboração deste manual tivemos a colaboração da fonoaudióloga e psicopedagoga clínica Clélia Argolo Estill, vice-presidente da AND - Associação Nacional de Dislexia.

· Objetivos

· Da lógica:

· Trabalhar a categoria lógica de classificação e suas implicações: dicotomia, inclusão e interseção de classes.

· Trabalhar as relações espaço-temporais (infralógico).

· Da linguagem:

· Desenvolver as habilidades de expressão e compreensão da linguagem oral e escrita.

· Desenvolver os diferentes níveis psicolingüísticos - fonológico, sintático, semântico.

· Elementos que compõem o jogo

· 40 peças em madeira representando cenas e pessoas, com três atributos para cada conjunto de oito peças.

· 34 cartões representando as presenças e negação dos atributos dos conjuntos e setas para a construção de expressões lógico-simbólicas.

· Uma matiz de dupla entrada.

· Um Manual teórico prático.

· Faixa etária a que se destina

· Lógica: de 5 a 9 anos, ampliando-se esta faixa para crianças com dificuldades de aprendizagem.

· Linguagem: teto ilimitado.







JOGO 2 · CAIXA LÓGICO - SIMBÓLICA
Uma tradução prática da teoria construtivista de Piaget

· Objetivo

Buscar traduzir Piaget numa prática, para ajudar terapeutas que lidam com a aprendizagem e professores em sala de aula. Os elementos da caixa permitem a criação de situações lúdicas e/ou lógicas, que favorecem a construção da inteligência e também a projeção do imaginário da criança: todo o material é figural, abrangendo as temáticas do universo infantil da faixa etária a que se destina (animais, meios de transportes, e vegetais, alimentos, pessoas, etc.).


· Pressupostos teóricos

Partindo da teoria de Piaget com relação à gênese da inteligência, todos os elementos que compõem a caixa foram criados obedecendo a critérios que facilitam a construção e a expansão das categorias lógicas e infralógicas do pensamento. Por ser também um material simbólico figural, possibilita a criação de estórias pelas crianças, enriquecendo assim tanto a sua lógica como a sua linguagem.

· Faixa etária

De 4 a 11 anos.

· OBS.: Destina-se a crianças nos estágios pré-operatório, operatório concreto e transição para o formal. São os esquemas utilizados pela criança no trabalho com o material que vão nos dizer o estágio de pensamento em que ela está operando.

· Elementos que compõem o jogo

São 185 peças em madeira, pintadas a mão, agrupadas em jogos. Estes jogos podem ser usados isoladamente ou articulados com outros jogos da caixa.







Os jogos se distribuem em jogos de classificação, de seriação, de conservação numérica e quantificação e de construção do espaço.








Acompanham os jogos 98 cartões representando os seus atributos, duas matrizes lógicas, em plástico, impresso em silk-screen e um manual teórico prático com os conceitos básicos da teoria piagetiana, bibliografia para aprofundamento e mais de 50 sugestões de atividades.




JOGO 3 · CAIXA CASA
Depois do corpo de sua mãe e do seu próprio corpo
a casa é o primeiro espaço significativo da criança


· Objetivo

A Caixa-Casa, projetada a partir da teoria construtivista de Piaget, favorece a construção e a expansão das operações infralógicas do pensamento. Permite também que a criança interfira ludicamente no espaço de "sua casa", ajudando-a a apropriar-se deste espaço nas suas dimensões reais e simbólicas. A Caixa-Casa pode ser utilizada na clínica psicopedagógica, em psicoterapia e em terapia de família. Os profissionais de cada uma dessas áreas terão "olhares" diferente e uma diferente forma de exploração da interação da criança com o material.

· Descrição

A Caixa-casa possui paredes móveis, possibilitando à criança definir e modificar os espaços internos e externos da casa quantas vezes sentir necessidade ou desejo de fazê-lo. As funções de cada cômodo da casa são determinadas pela criança: quartos, salas, banheiro, cozinha, etc., todos podem ocupar diferentes espaços em diferentes momentos, segundo seu desejo.

· Faixa etária

De 4 a 9 anos.




· Elementos que compõem o jogo

· Uma caixa em formato de CASA que se abre criando três espaços: 1° andar, 2° andar e área externa

· 2 divisórias de fechamento externo, sendo 1 com porta e outra sem porta

· 25 divisórias "parede" e "muro" em dois tamanhos

· 1 escada

· 1 conjunto de duas peças de quarto de casal: cama e armário

· 1 conjunto de três peças de quarto de solteiro: 2 camas e 1 armário

· 1 conjunto de duas peças de quarto de bebê: 1 berço e uma cômoda

· 1 conjunto de cinco peças de sala de "estar": 1 sofá, 2 poltronas, mesa de TV e TV

· 1 conjunto de cinco peças de sala de jantar: 1 mesa e 4 cadeiras

· 1 conjunto de três peças de cozinha: fogão, geladeira e pia

· 1 conjunto de três peças de banheiro: banheira, vaso sanitário e lavabo

· 1 arbusto






· Uma "família" com 6 elementos: mãe, pai, filho, filha, bebê e cachorro, confeccionados em arame e lã, podendo assumir várias posições e ficar de pé.

· Um Manual teórico-prático, com os conceitos básicos da teoria piagetiana, bibliografia para aprofundamento e sugestões de atividades para as diferentes faixas etárias.






JOGO 4 · CAIXA ESCOLA
Depois da casa, é a escola o espaço em que
a criança vai ampliando a sua socialização


· Objetivo

A Caixa-Escola, projetada a partir da teoria construtivista de Piaget, favorece a construção e a expansão das operações infralógicas do pensamento.

Permite também que a criança interfira ludicamente no espaço de "sua escola", ajudando-a a apropriar-se deste espaço nas suas dimensões reais e simbólicas. A Caixa-Escola pode ser utilizada na clínica psicopedagógica, em psicoterapia e em terapia de família. Os profissionais de cada uma dessas áreas terão "olhares" diferente e uma diferente forma de exploração da interação da criança com o material

· Faixa etária

De 6 a 9 anos.





· Elementos que compõem o jogo

· Uma caixa em formato de ESCOLA que se abre criando dois espaços, um interno e um externo

· 1 chave para fechar a CAIXA-ESCOLA

· 11 divisórias "paredes"

· 3 quadros de giz

· 12 carteiras

· 14 cadeiras

· 4 mesas

· 2 vasos sanitários

· 2 lavatórios


· Todas estas peças são confeccionadas em madeira.


OBS.: As cadeiras e as carteiras são peças idênticas, variando a posição em que são colocadas, i.e.: cadeira: a parte mais grossa é o assento e a parte mais fina é o encosto; carteira: a parte mais grossa são os pés e a parte mais fina, na horizontal, forma o tampo de se escrever. Se encaixadas duas destas peças, formam uma mesa para a sala do pré-escolar.






· Doze crianças, sendo 6 meninas e 6 meninos em três tamanhos diferentes (grupos de 4); 4 adultos, sendo 3 mulheres e 1 homem.

· OBS.: Os elementos acima mencionados são confeccionados em arame e lã podendo assumir várias posições e ficar em pé.

· Um Manual teórico-prático, com os conceitos básicos da teoria piagetiana, bibliografia para aprofundamento e sugestões de atividades para as diferentes faixas etárias.






JOGO 5 · CAMINHOS LÓGICOS


O jogo "Caminhos lógicos" tem duas versões: uma caixa com o tema carros/caminhões e uma caixa com o tema meninos/meninas com balões.

Adquirindo as duas caixas, as peças representando os dois temas podem ser misturadas nos tabuleiros (que passarão a ser 4), ampliando as possibilidades das atividades propostas.


· Objetivo

Trabalhar o pensamento lógico classificatório.


· Faixa etária

De 5 a 8 anos.

· Elementos que compõem a caixa com tema "carros/caminhões"

· 32 peças em madeira representando meninos com 4 cores diferentes de roupa, 4 cores diferentes de balões na mão e 2 cores diferentes de cabelos.

· 32 peças em madeira representando meninas com 4 cores diferentes de roupa, 4 cores diferentes de balões na mão e 2 cores diferentes de cabelos.

· 52 cartões indicadores dos atributos das peças em madeira.

· 2 tabuleiros em madeira com o traçado dos caminhos e os espaços para a colocação das peças em madeira e dos cartões.

· informe psicopedagógico.

· Elementos que compõem a caixa "meninos/meninas com balões"

· 32 peças em madeira representando meninos com 4 cores diferentes de roupa, 4 cores diferentes de balões na mão e 2 cores diferentes de cabelos.

· 32 peças em madeira representando meninas com 4 cores diferentes de roupa, 4 cores diferentes de balões na mão e 2 cores diferentes de cabelos.

· 52 cartões indicadores dos atributos das peças em madeira.

· 2 tabuleiros em madeira com o traçado dos caminhos e os espaços para a colocação das peças em madeira e dos cartões.

· informe psicopedagógico.





JOGO 6 · DESCUBRA A LÓGICA
Se... então... !

Objetivo

Trabalhar o pensamento lógico dedutivo e também a lógica classificatória.

· Faixa etária

De 5 anos a 8/9 anos, dependendo da complexidade das situações-problema.


· Elementos que compõem o jogo

· 36 peças em madeira representando 3 elementos: vaso, foca e barco, em 3 cores, 2 tamanhos e com diferentes atributos cada.

· 26 cartões representando os indicadores: forma (vaso, foca e barco), cor (azul, amarela e verde), tamanho (grande e pequeno), atributos (flor, bola e bandeira), a negação de todos os indicadores e 4 setas.

· 2 tabuleiros em madeira com 16 espaços em cada um informe psicopedagógico


· OBS.: Podem ser adquiridos separadamente conjuntos de peças com novos temas.






JOGO 7 · CASAS LÓGICAS

· Objetivo

Trabalhar a categoria lógico-matemática da classificação e suas implicações: dicotomia, inclusão de classes e interseção de classes.


· Faixa etária

De 8 a 11 anos.

· Elementos que compõem o jogo

· embalagem em caixa de madeira.

· 48 peças em madeira, com desenhos impressos em silk-screen, representando casas, com 5 atributos: cor (3 diferentes); forma do telhado (2); altura da casa (2); número de janelas (2); presença ou ausência de chaminé.

· cartões indicadores dos atributos isolados, impressos em silk-screen.

· informe psicopedagógico com sugestões de atividades.

· OBS.: Podem ser adquiridas separadamente: duas matrizes lógicas (as mesmas da Caixa Lógica), para serem usadas com os cartões indicadores.




JOGO 8 · BONECOS LÓGICOS DE DIENES

· Objetivo

Trabalhar a categoria lógico-matemática da classificação e suas implicações: dicotomia; inclusão de classes e interseção de classes.

· Faixa etária

De 8 a 11 anos.

· Elementos que compõem o jogo

· embalagem em caixa de madeira.

· 48 peças em madeira, com os desenhos impressos em silk-screen, representando bonecos, com 4 atributos: cor (4 diferentes); faixa etária (2); sexo; posição (3).

· cartões indicadores dos atributos isolados, impressos em silk-screen.

· informe psicopedagógico com sugestões de atividades.

· OBS.: Podem ser adquiridas separadamente: duas matrizes lógicas (as mesmas da Caixa Lógica), para serem usadas com os cartões indicadores.




JOGO 9 · MÁSCARAS LÓGICAS


· Objetivo

Trabalhar a categoria lógico-matemática da classificação e suas implicações: dicotomia, inclusão de classes e interseção de classes. Trabalhar o aspecto figurativo do pensamento (imagem mental). Trabalhar a linguagem das expressões faciais.

· Faixa etária

De 9 anos até a adolescência, dependendo da complexidade da proposta.

· Elementos que compõem o jogo

· embalagem em caixa de madeira.

· 45 peças em madeira, com os desenhos impressos em silk-screen, representando máscaras, com 3 atributos: cor (3 diferentes); forma da boca (3); direção dos olhos (5).

· cartões indicadores dos atributos isolados, impressos em silk-screen.

· informe psicopedagógico com sugestões de atividades, para as diferentes áreas de trabalho: pensamento operativo, pensamento figurativo e linguagem.


· OBS.: Podem ser adquiridas separadamente: duas matrizes lógicas (as mesmas da Caixa Lógica), para serem usadas com os cartões indicadores.




JOGO 10 · MAPA DA MINA
A psicomotricidade numa situação dramática

· Objetivo

A criança terá de coordenar a atenção e agilidade (motricidade fina) e relações espaciais.

· Faixa etária

De 7 a 14 anos, dependendo da complexidade do trajeto proposto.

· Elementos que compõem o jogo

· 2 tabuleiros em madeira com pinos, letras e números impressos.

· 2 cordões coloridos.

· 2 peças em madeira representando o "explorador".

· 10 peças em madeira representando "pedras preciosas".

· 12 cartelas com trajetos impressos: 6 trajetos diferentes (2 cartelas de cada trajeto).

· cartela-modelo para traçado de outros trajetos.

· informe psicopedagógico.


· OBS.: Podem ser adquiridas separadamente: duas matrizes lógicas (as mesmas da Caixa Lógica), para serem usadas com os cartões indicadores.





JOGO 11 · O BAIRRO
Para além da casa e da escola

· Objetivo

Trabalhar as categorias infralógicas e lógicas, buscando a integração dos aspectos cognitivos e afetivos na construção do conhecimento.

· Descrição

O Bairro é um conjunto de elementos que permite a construção de cenas urbanas: ruas, prédios, lojas, hospital, escola, banco, carros, etc. Fazem parte também do conjunto duas peças representando acidentes geográficos: montanhas e mar, bem como uma placa com os pontos cardeais. Os acidentes geográficos podem ser colocados em diferentes posições em relação ao bairro.

As relações entre campo e cidade podem ser exploradas, ampliando-se a cena do bairro com uma cena rural. Esta cena rural pode ser construída pela criança com materiais diversos: cartolina, argila, recortes, etc. Quem possui a Caixa Lógico-Simbólica pode utilizar seu material tridimensional: dois campos, duas estradas, lago e árvore para a construção de cena campestre.

· Faixa etária

De 7 a 14 anos.


· OBS.: Destina-se a crianças já no estágio de pensamento operatório concreto ou em transição para o pensamento formal. Podem ser feitas modificações nas propostas para adaptá-las às possibilidades de crianças em transição para o operatório concreto ou também criar situações problema mais complexas, que exijam o pensamento formal já construído.


· Elementos que compõem o jogo

· uma caixa de madeira contendo as seguintes peças (também em madeira): 2 pranchas onde se monta o Bairro

· um conjunto de montanhas

· 2 pranchas representando o mar (ou rio)

· 2 ruas principais

· 8 módulos de ruas para montar as transversais

· uma praça

· 6 prédios

· 6 casas

· uma "escola"

· um "hospital"

· um "shopping-center"

· um "Banco"

· uma "agência de correios"

· uma "delegacia policial"

· um "supermercado"

· uma "padaria"

· uma placa com os quatro pontos cardeais

· 5 carrinhos de plástico

· um Manual teórico-prático, com os conceitos básicos da teoria piagetiana, bibliografia para aprofundamento e sugestões de atividades para as diferentes faixas etárias.






JOGO 12 · HORA DO LANCHE
A senha do guloso


· Objetivo

Trabalhar o pensamento hipotético-dedutivo. A criança terá que descobrir qual o lanche escolhido pelo parceiro do jogo. Pode-se criar situações mais complexas imaginando dois personagens lanchando e a criança terá que descobrir quem escolheu o que.


· Faixa etária

De 7 anos até a adolescência, dependendo da complexidade das regras estabelecidas.





· Elementos que compõem o jogo

· Uma caixa-tabuleiro de madeira, com a fachada da lanchonete representada no fundo e a mesa da lanchonete representada no verso da tampa.





· Seis peças em madeira, cada uma delas com o desenho de uma guloseima: batatas fritas; "sundae"; fatia de pizza; cachorro quente; "hamburger"; um suco.

· 8 pranchas de madeira com a reprodução da mesa da lanchonete e 6 furos para colocação dos pinos indicadores.

· 48 pequenos quadrados em madeira com a reprodução em miniatura das guloseimas acima mencionadas.

· 50 pinos de madeira, sendo 25 em cor natural e 25 coloridos.

· Um informe psicopedagógico, apresentando diferentes níveis de regras para as diferentes faixas etárias.

FONTE: http://www.prosaber.org.br/jogos_de6a9anos.htm