quarta-feira, fevereiro 20, 2013

Saiba mais sobre o P E I


PEI - Programa de Enriquecimento Instrumental do Prof. Reuven Feuerstein.

O PEI é um programa de intervenção multidimensional que compreende uma fundamentação teórica, um repertório rico de instrumentos práticos e um conjunto de ferramentas analítico-didáticas, focalizando em cada um dos três componentes de uma interação: o aprendiz, o estímulo e o mediador, com o objetivo de aumentar a eficiência do processo de aprendizagem.

O PEI se fundamenta na Teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural e na Experiência de Aprendizagem Mediada de Reuven Feuerstein que nos oferece uma visão dinâmica das capacidades cognitivas do ser humano, esclarecendo como os processos de aprendizagem ocorrem e como é possível, através de uma mediação adequada, expandir o potencial para aprender aumentando a eficiência do funcionamento intelectual dos indivíduos.

PEI - Programa de Enriquecimento Instrumental do Prof. Reuven FeuersteinO programa completo é composto de 14 instrumentos (14 conjuntos de tarefas de diversos conteúdos e modalidades, contendo 20 a 30 páginas cada). Seu crescente nível de complexidade favorece a construção sistemática e estrutural de funções cognitivas e operações mentais necessárias à aprendizagem.

O PEI pode ser utilizado em grupo ou individualmente em crianças na idade escolar e em adultos de vários níveis de funcionamento. O programa está traduzido em 12 línguas e é utilizado em diversos países.
A formação completa para interessados na utilização do programa tem duração de 210 horas/aula, divididas em 3 módulos de 70 horas cada.

O PEI pode ser aplicado em diferentes áreas:
Área educacional - para alunos do ensino regular, de sala de recursos, superdotados e na educação de adultos.
Área clínica – com todos os indivíduos a partir de 8 anos que necessitem de uma abordagem cognitiva para superar suas dificuldades de aprendizagem e/ou de comportamento
Área empresarial – em programas de treinamento das habilidades de pensamento e de aprendizagem e na promoção da produtividade.
Área institucional e social – como uma ferramenta adicional para ajudar indivíduos que necessitam socializar-se, praticar atividades intelectuais, recuperar a auto-estima e melhorar suas capacidades cognitivas.


Objetivos do PEI
O objetivo central do PEI é a produção de modificações nas estruturas cognitivas dos indivíduos, expandindo o potencial de aprendizagem, aumentando a eficiência mental e melhorando a qualidade do desempenho intelectual.

Para ajudar a promover este objetivo central, seis sub-objetivos foram formulados: 
 Correção da funções cognitivas deficientes
 Aquisição de vocabulário, rótulos diferenciados e conceitos
relevantes às tarefas do PEI assim como para a resolução
de problemas em geral
 Suscitação da motivação intrínsica através da formação de
hábitos
 Criação do insight e pensamento reflexivo
 Criação da motivação intrínsica pela tarefa
 Mudança de um papel passivo e reprodutor para um papel
ativo e gerador de novas informações



Instrumentos do PEI
Nível 1........................................ (Ver detalhes
  • Organização de Pontos
  • Orientação Espacial I
  • Comparações
  • Percepção Analítica
Nível 2........................................ (Ver detalhes
  • Classificações
  • Orientação Espacial II
  • Ilustrações
  • Relações Familiares
  • Relações Temporais
Nível 3 ........................................ (Ver detalhes
  • Progressões Numéricas
  • Instruções
  • Silogismos
  • Relações Transitivas
  • Desenho de Padrões

Sinais de Dislexia nas diferentes fases da infância e escolarização


É importante destacar que a precocidade da identificação de alguns sinais de Dislexia são perceptíveis desde a pré-escola e, de acordo com SHAYWITZ (2006), o primeiro sinal de um problema de linguagem (e de leitura) pode ser o início tardio em começar a falar.

A seguir, serão elencadas algumas orientações, direcionadas especificamente aos educadores, com a finalidade de fornecer-lhes mais uma ferramenta, que possam auxiliá-los a identificar características que sugiram investigação específica, segundo SHAYWITZ (2006).

Na pré-escola observar as seguintes características e/ou dificuldades quando a criança começar a falar:

• Problemas de aprendizagem de rimas infantis comuns (quando o aluno não consegue decorar uma rima simples – “Um dois, feijão com arroz”);

• Falta de interesse pelas rimas;

• Palavras mal pronunciadas; persistência da chamada linguagem de bebê;

• Dificuldade em aprender e lembrar o nome das letras, cores e números;

• Deficiência em saber o nome das letras de seu próprio nome.

1º e 2º anos

• Deficiência em entender que as palavras podem ser divididas em partes (guarda-chuva), e que depois esta palavra pode ser dividida em duas palavras (com significados distintos) e por fim em sons;

• Incapacidade de aprender a associar letras e sons, incapaz de fazer a correspondência do grafema B ao som “B”;

• Erros de leitura que não demonstram conexão alguma dos sons com as letras (ler a palavra casa como pote);

• Incapacidade de ler palavras simples de uma só sílaba ou de pronunciar mesmo as palavras mais simples (pó, pá, meu, dói, ai, deu);

• Reclamações sobre o quanto é difícil ler, podendo sair do local ou esconder-se na hora da leitura;

• Histórico de problemas de leitura presentes em pais e irmãos.

Nesta fase, também devem ser observados indícios de pontos fortes, nos processos de pensamento, além daqueles de fala e leitura:

• Curiosidade;

• Grande imaginação;

• Capacidade de descobrir como as coisas acontecem;

• Forte envolvimento com idéias novas;

• Boa compreensão do ponto essencial das coisas;

• Boa compreensão de novos conceitos;

• Maturidade surpreendente;

• Grande vocabulário para sua faixa etária;

• Satisfação ao resolver quebra-cabeças e problemas;

• Talento para construção de modelos;

• Excelente compreensão de histórias que lhe são lidas ou contadas.


A partir do 3º ano:

Em relação à fala:

• Pronúncia incorreta de palavras longas, desconhecidas ou complicadas;

• Ruptura de palavras – omite ou confunde a ordem das partes de uma palavra (escola por secola, salada por sadala);

• Discurso não fluente, contendo pausas ou hesitações freqüentes;

• Uso de linguagem imprecisa, utilizando termos como coisa, negócio em vez de utilizar o nome correto do objeto (disnomia – incapacidade para recordar nomes próprios);

• Incapacidade de encontrar a palavra correta, confundindo palavras que tenham sonoridade semelhante, mas com sentido diverso (frito por grito);

• Necessidade de tempo maior para elaborar uma resposta oral ou incapacidade de dar uma resposta verbal de maneira rápida ao ser questionado;

• Dificuldade de lembrar partes isoladas de informação verbal (memória imediata) como datas, nomes, números de telefones, listas aleatórias.

Em relação à leitura:

• Progresso muito lento na aquisição das habilidades de leitura;

• Falta de estratégias para a leitura de palavras novas;

• Problemas ao ler palavras desconhecidas (novas ou não familiares) que devem ser pronunciadas em voz alta; tentativa de adivinhar a palavra ao lê-la; falhas na organização dos sons das palavras quando as pronuncia;

• Inabilidade para ler palavras funcionais, como por exemplo: em, na, e, aquela;

• Medo acentuado em ler em voz alta; quando o faz apresenta uma leitura contaminada por substituições, omissões, e palavras mal pronunciadas, além de um ritmo pouco fluente, lento, entrecortado e trabalhoso; não tem inflexão e parece a leitura de uma língua estrangeira;

• Desempenho desproporcionalmente fraco em testes de múltipla escolha, além de não conseguir finalizá-los no tempo estabelecido;

• Substituições de palavras de mesmo significado quando não consegue pronunciar, como: blusa por roupa;

• Dificuldade de leitura e conseqüente incompreensão dos enunciados dos exercícios de Matemática;

• Escrita (à mão) confusa, com ortografia desastrosa, mas grande facilidade ao utilizar o editor de textos, possuindo rapidez para digitar;

• Extrema dificuldade para aprender uma língua estrangeira;

• Falta de entusiasmo em relação à leitura; evita ler livros ou até mesmo uma frase; quando pode, faz escolha por textos que sejam pequenos, tenham letras maiores e muitas figuras (características esperadas para alunos de anos anteriores);

• Com o decorrer do tempo pode aumentar a precisão da leitura, porém ainda continua a ser sem fluência e trabalhosa;

• Auto-estima em declínio, presença de sofrimentos nem sempre visíveis;

• Histórico familiar com as mesmas características em relação à aprendizagem, leitura e ortografia.

Mesmo apresentando estas características relacionadas a problemas fonológicos, há indícios de habilidades nos processos de pensamento de alto nível:

• Excelentes habilidades de pensamento: contextualização, raciocínio, imaginação e abstração;

• Capacidade de entender “o todo”;

• Capacidade para ler e compreender palavras já aprendidas relativas a uma determinada área de interesse;

• Vocabulário de alto nível, em relação à sua idade e escolaridade, no que diz respeito às palavras que ouve;

• Compreensão acima da média, daquilo que lhe foi lido;

• Excelência em áreas que não dependam de leitura, como artes visuais, computação, ou em áreas que não exijam relacionar a fatos imediatos, filosofia, biologia, neurociências.

Ao trabalhar com alunos disléxicos (ou alunos portadores de outros distúrbios), deve-se sempre verificar aquilo que ele tem preservado em relação a suas habilidades específicas, valorizá-las e incentivá-los a desenvolvê-las muito mais. Desta forma é possível sair do quadro de insucesso ou fracasso escolar e resgatar sua auto-estima, fazendo-o acreditar e perceber que tem capacidade para outras tarefas, e não fixar-se somente numa inabilidade devido ao distúrbio.

SHAYWITZ, Sally. Entendendo a dislexia. Tradução: Vinicius Figueira. Porto Alegre: Artmed, 2006.

Autora do artigo: Kátia Lima – Pedagoga especialista em distúrbios de aprendizagem.
Acompanhamento pedagógico particular de 1º a 9º ano
Tel: 55487035 / cel 75143968- e-mail: katialima64@gmail.com

12 Melhores Filmes sobre Doenças Raras

Ao abordar os problemas físicos e psicológicos enfrentados pelo ser humano, a sétima arte mostra que barreiras podem ser vencidas e/ou que nós também somos falíveis. A maioria dos filmes desta lista mostram histórias de superação, seja por parte do portador, seja por parte da família, o que torna o tema menos desagradável. Ótimos “filmes sobre doenças” ficaram de fora como O Oitavo Dia(Síndrome de Down), Uma Mente Brilhante (Esquizofrenia), Rain Main (Autismo) e Melhor é Impossível (TOC) por abordarem enfermidades cada vez mais incidentes nos dias de hoje.
12. Agnosia (Espanha 2010): Agnosia Neuropsicológica é o nome da doença que sofre a jovem protagonista deste longa, ambientado na Barcelona de 1899. A enfermidade provoca uma alteração na percepção, onde, mesmo com olhos e ouvidos em perfeitas condições, o cérebro não interpreta bem os estímulos que recebe. Na trama, a portadora é a única com o conhecimento de um segredo industrial bélico guardado por seu pai, e passa a ser vítima de um sinistro plano (que explora sua condição) para extrair essa valiosa informação. O thriller, de visual estiloso, poderia ser bem melhor não fosse sua duração excessiva.
11. O Menino da Bolha de Plástico (The Boy in the Plastic Bubble, EUA 1976): Este telefilme baseado em fatos reais conta a história de Tod Lubitch (John Travolta em inicio de carreira), portador desde o seu nascimento de Imunodeficiência Severa Combinada, ou SCID, uma enfermidade que compromete o sistema imunológico, condenando-o a passar toda a sua vida isolado dos germes e bactérias dentro de uma bolha de plástico, e consequentemente, do mundo exterior. Apesar de escorregar na pieguice e arrancar risos involuntários em algumas sequências suspostamente dramáticas, o diretor Randal Kleiser consegue abordar temas como preconceito e isolamento social.
10. Decisões Extremas (Extraordinary Measures, EUA 2010): Brendan Fraser e Keri Russell são os pais de duas crianças que sofrem da Doença de Pompe, uma enfermidade genética que afeta os músculos e o sistema nervoso levando à dependência de cadeira de rodas e à morte entre o início da infância e o meio da vida adulta. Decididos a lutar pela vida dos pequenos, o casal decide financiar (sem dinheiro suficiente) a pesquisa de um renomado cientista (Harrison Ford) que pode resultar numa cura. Apesar dos clichês e da pieguice, o filme, baseado em uma história verídica, serve como exemplo de luta e superação.
9. A Pele (Fur: An Imaginary Portrait of Diane Arbus, EUA 2006): Nesta biografia com toques “imaginários” como sugere o título original, Robert Downey Jr. encarna o vizinho da famosa fotógrafa Diane Arbus (Nicole Kidman), um sujeito que sofre de Hipertricose, uma condição rara que faz o corpo inteiro (inclusive o rosto) ser recoberto de pêlos. Fazendo referências a A Bela e a Fera, o filme cria mais curiosidade ao redor do “homem peludo” do que a própria biografada. Tecnicamente bem acabado, mas carente de paixão, peca por manter distante o espectador da história.
8. O Curioso Caso de Benjamin Button (The Curious Case of Benjamin Button, EUA 2008): Os portadores da Síndrome de Hutchinson-Gilford, apresentam sintomas de envelhecimento precoce por volta dos 18 meses. Essa doença incurável acelera em cerca de sete vezes o processo de envelhecimento, pois é causada por um defeito no código genético da criança. Nesta fábula dirigida por David Fincher, o personagem de Brad Pitt nasce velho, um bebê idoso que, com o passar dos anos, vai rejuvenescendo – coisa que não acontece com os pacientes reais. Maneirismos e liberdades “enfermo-poéticas” à parte, um belo ensaio sobre o tempo e quase tudo que o envolve em nossas vidas.
7. Marcas do Destino (Mask, EUA 1985): Melodrama baseado na história verdadeira de Rocky Dennis, um adolescente desfigurado que sofre de Displasia Craniometafisária, ou DCM, doença óssea hereditária caracterizada por alargamento e hiperostose dos ossos do crânio e face. Eric Stoltz debaixo de uma pesada maquiagem, faz Rocky, enquanto Cher, em seu primeiro papel principal no cinema, faz a mãe do rapaz. Mistura de O Homem-Elefante com filme de motoqueiros, o longa mostra como o jovem lida com preconceito e solidão na sua tentativa de viver uma vida normal. Um tributo (sentimentalista) ao herói escondido em cada um de nós.
6. Como Se Fosse A Primeira Vez (50 First Dates, EUA 2004): Divertida e simpática comédia romântica onde Drew Barrymore faz uma garota que, após um acidente de carro, passa a sofrer deAmnésia Anterógrada (batizado no longa com o nome fictício de Síndrome de Goldfield), uma neuropatologia bastante rara que causa desorientação temporal e falta de memória de curto prazo. Ela lembra de tudo até o dia do trauma, mas não guarda novas informações após uma noite de sono. Ou seja, a cada dia que amanhece, suas lembranças são apagadas. Adam Sandler faz um veterinário que se apaixona pela loira e precisa conquistá-la todos os dias como se fosse a primeira vez.
5. O Óleo de Lorenzo (Lorenzo’s Oil, EUA 1992):  Baseado na história verídica de Lorenzo Odone, o filme mostra o desespero dos pais (Nick Nolte e Susan Sarandon) de um menino de cinco anos que descobre ser portador de Adrenoleucodistrofia, também conhecida como ADL, uma anomalia degenerativa incurável que ataca o sistema nervoso. Por conta disso, a pessoa vai perdendo a capacidade de se comunicar, se movimentar e até de comer. O corpo não consegue funcionar sozinho e o paciente passa a viver em um estado parecido com o coma. No longa, é mostrado o esforço e determinação do casal em propriciar a criação de um óleo eficaz para ser usado no tratamento da enfermidade.
4. Simple Simon (I Rymden Finns Inga Känslor, Suécia 2010): Simon (Bill Skarsgård) é um rapaz de 18 anos que tem Síndrome de Asperger, uma desordem de espectro autista, que provoca dificuldade de interação social, dificuldades em processar e expressar emoções, interpretação literal da linguagem, perseveração em comportamentos estereotipados e resistência a mudanças. Filho de uma família humilde, o único que consegue compreendê-lo é seu irmão Sam, com quem divide apartamento. Quando Sam leva um fora da namorada, Simon decide arrumar uma nova (e perfeita) para ele, adaptando as dificuldades da missão de acordo a sua condição. Comédia leve e divertida que não apela para o sentimentalismo barato, e usa de grafismos para simbolizar como raciocina o portador da doença.
3. O Líder da Classe (Front Of The Class, EUA 2008): Drama familiar inspirado na vida de Brad Cohen, um homem diagnosticado desde criança com Síndrome de Tourette, desordem neurológica caracterizada por tiques, reações rápidas, movimentos repentinos (espasmos) ou vocalizações que ocorrem repetidamente com considerável frequência. Esses tiques motores e vocais mudam constantemente de intensidade e não existem duas pessoas no mundo que apresentem os mesmos sintomas. Telefilme produzido pelo Canal Hallmark que mostra de modo fiel as dificuldades enfrentadas pelo sujeito em lidar com sua condição e alcançar seus sonhos. Uma grande história que fala de superação e do quanto as pessoas agem pela primeira impressão, movidas por preconceitos.
2. Dr. Fantástico (Dr. Strangelove, EUA 1964):  Dirigido por Stanley Kubrick a partir do livro Alerta Vermelho, o longa traz Peter Sellers interpretando três papéis distintos: o presidente dos Estados Unidos, um oficial da Força Aérea Britânica e o Dr. Fantástico, um ex-cientista nazista paraplégico que sofre com a Síndrome da Mão Alienígena, um distúrbio neurológico causado por um trauma cerebral, onde o portador começa a acreditar que uma de suas mãos não pertence ao próprio corpo e pode tentar estrangulá-lo, a qualquer momento. Nesta genial comédia de humor negro, o Dr. Strangelove é envolvido em várias situações embaraçosas por conta de sua condição – na menos pior delas, seu braço direito insiste em cumprimentar o presidente dos EUA com a saudação nazista “Zieg Hail”.
1. O Homem Elefante (The Elephant Man, EUA 1980): Baseado no caso real do inglês Joseph Merrick (intepretado por John Hurt), portador da Síndrome de Proteus, uma anomalia que provoca malformações cutâneas e subcutâneas, propiciando o surgimento de tumores. A doença também causa crescimento irregular dos ossos e membros e hiperpigmentação, desfigurando a pessoa completamente. Apesar de inteligente e sensível, Merrick é tratado como retardado e vira atração de circo até um médico (Anthony Hopkins) levá-lo para o hospital onde trabalha. A partir daí os dois começam a construir, uma amizade que cativa o espectador. Dirigido por David Lynch, o filme emociona sem ser melodramático.

segunda-feira, fevereiro 11, 2013

Ajude a divulgar!!


Folder

Aqui estão disponibilizados folders e outros materiais de divulgação sobre SAP.
A divulgação  é livre. Sinta-se a vontade para baixar, modificar, imprimir e, é claro, distribuir.

Arquivo Folder SAP.pdf    
Este está em formato PDF.

Dicas para impressão e montagem:
1) O folder usa apenas uma folha tamanho A4 e pode ser impresso em qualquer impressora.

2) Imprima primeiro a página de capa, conforme o exemplo abaixo.


3) Depois imprima a parte interna do folder no  verso da página já impressa.


4) A parte interna possui marcações para as dobras, impressas nas extremidades, conforme a figura abaixo.

5) Dobre você mesmo.
Uma forma de dobrar é usar uma régua para alinhar e marcar uma linha de cima a baixo, utilizando uma caneta esferográfica sem tinta. A ponta de um clips de papel também funciona. Enfim, qualquer material capaz de vincar o papel, sem danificá-lo. Não use pontas ásperas, afiadas ou muito finas. De preferência por objetos mais arredondados. Ah, agulhas de tricô da avó também servem.


Eu fiz os meus primeiros 50 folders assim. Usei papel reciclado, tamanho A4, gramatura 120. Imprimi no modo rascunho e ficou bom e barato!

Se alguém tiver mais dicas ou outros modelos de folder, não deixe de enviar.


Abaixo, o arquivo em Corel Draw, livre para edição.
Folder SAP.cdr

Lei SAP


Lei SAP 

LEI Nº 12.318, DE 26 DE AGOSTO DE 2010
Dispõe sobre a alienação parental e altera o art. 236 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1 Esta Lei dispõe sobre a alienação parental.
Art. 2 Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.
Parágrafo único. São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros:
I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade;
II - dificultar o exercício da autoridade parental;
III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor;
IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar;
V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço;
VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente;
VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós.
Art. 3 A prática de ato de alienação parental fere direito fundamental da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de afeto nas relações com genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda.
Art. 4 Declarado indício de ato de alienação parental, a requerimento ou de ofício, em qualquer momento processual, em ação autônoma ou incidentalmente, o processo terá tramitação prioritária, e o juiz determinará, com urgência, ouvido o Ministério Público, as medidas provisórias necessárias para preservação da integridade psicológica da criança ou do adolescente, inclusive para assegurar sua convivência com genitor ou viabilizar a efetiva reaproximação entre ambos, se for o caso.
Parágrafo único. Assegurar-se-á à criança ou adolescente e ao genitor garantia mínima de visitação assistida, ressalvados os casos em que há iminente risco de prejuízo à integridade física ou psicológica da criança ou do adolescente, atestado por profissional eventualmente designado pelo juiz para acompanhamento das visitas.
Art. 5 Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz, se necessário, determinará perícia psicológica ou biopsicossocial.
§ 1 O laudo pericial terá base em ampla avaliação psicológica ou biopsicossocial, conforme o caso, compreendendo, inclusive, entrevista pessoal com as partes, exame de documentos dos autos, histórico do relacionamento do casal e da separação, cronologia de incidentes, avaliação da personalidade dos envolvidos e exame da forma como a criança ou adolescente se manifesta acerca de eventual acusação contra genitor.
§ 2 A perícia será realizada por profissional ou equipe multidisciplinar habilitados, exigido, em qualquer caso, aptidão comprovada por histórico profissional ou acadêmico para diagnosticar atos de alienação parental.
§ 3 O perito ou equipe multidisciplinar designada para verificar a ocorrência de alienação parental terá prazo de 90 (noventa) dias para apresentação do laudo, prorrogável exclusivamente por autorização judicial baseada em justificativa circunstanciada.
Art. 6 Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência de criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso:
I - declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador;
II - ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado;
III - estipular multa ao alienador;
IV - determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial;
V - determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão;
VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente;
VII - declarar a suspensão da autoridade parental.
Parágrafo único. Caracterizado mudança abusiva de endereço, inviabilização ou obstrução à convivência familiar, o juiz também poderá inverter a obrigação de levar para ou retirar a criança ou adolescente da residência do genitor, por ocasião das alternâncias dos períodos de convivência familiar.
Art. 7 A atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que viabiliza a efetiva convivência da criança ou adolescente com o outro genitor nas hipóteses em que seja inviável a guarda compartilhada.
Art. 8 A alteração de domicílio da criança ou adolescente é irrelevante para a determinação da competência relacionada às ações fundadas em direito de convivência familiar, salvo se decorrente de consenso entre os genitores ou de decisão judicial.
Art. 9 ( VETADO)
Art. 10. (VETADO)
Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 26 de agosto de 2010; 189º da Independência e 122º da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto
Paulo de Tarso Vannuchi

Baixe o Texto Original do Diário Oficial-> lei sap.pdf

SÍNDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL


O que é a Alienação Parental

Síndrome de Alienação Parental (SAP), também conhecida pela sigla em inglês PAS, é o termo proposto por Richard Gardner [3] em 1985 para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afetivos com o outro genitor, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor.

Os casos mais freqüentes da Síndrome da Alienação Parental estão associados a situações onde a ruptura da vida conjugal gera, em um dos genitores, uma tendência vingativa muito grande. Quando este não consegue elaborar adequadamente o luto da separação, desencadeia um processo de destruição, vingança, desmoralização e descrédito do ex-cônjuge. Neste processo vingativo, o filho é utilizado como instrumento da agressividade direcionada ao parceiro.


O Genitor Alienante

Exclui o outro genitor da vida dos filhos

Não comunica ao outro genitor fatos importantes relacionados à vida dos filhos (escola, médico, comemorações, etc.).
Toma decisões importantes sobre a vida dos filhos, sem prévia consulta ao outro cônjuge (por exemplo: escolha ou mudança de escola, de pediatra, etc.).
Transmite seu desagrado diante da manifestação de contentamento externada pela criança em estar com o outro genitor.
Interfere nas visitas

Controla excessivamente os horários de visita.
Organiza diversas atividades para o dia de visitas, de modo a torná-las desinteressantes ou mesmo inibí-la.
Não permite que a criança esteja com o genitor alienado em ocasiões outras que não aquelas prévia e expressamente estipuladas.
Ataca a relação entre filho e o outro genitor

Recorda à criança, com insistência, motivos ou fatos ocorridos que levem ao estranhamento com o outro genitor.
Obriga a criança a optar entre a mãe ou o pai, fazendo-a tomar partido no conflito.
Transforma a criança em espiã da vida do ex-cônjuge.
Quebra, esconde ou cuida mal dos presentes que o genitor alienado dá ao filho.
Sugere à criança que o outro genitor é pessoa perigosa.
Denigre a imagem do outro genitor

Faz comentários desairosos sobre presentes ou roupas compradas pelo outro genitor ou mesmo sobre o gênero do lazer que ele oferece ao filho.
Critica a competência profissional e a situação financeira do ex-cônjuge.
Emite falsas acusações de abuso sexual, uso de drogas e álcool.
A Criança Alienada:

Apresenta um sentimento constante de raiva e ódio contra o genitor alienado e sua família.

Se recusa a dar atenção, visitar, ou se comunicar com o outro genitor.

Guarda sentimentos e crenças negativas sobre o outro genitor, que são inconsequentes, exageradas ou inverossímeis com a realidade.
Crianças Vítimas de SAP são mais propensas a:
Apresentar distúrbios psicológicos como depressão, ansiedade e pânico.

Utilizar drogas e álcool como forma de aliviar a dor e culpa da alienação.

Cometer suicídio.

Apresentar baixa auto-estima.

Não conseguir uma relação estável, quando adultas.

Possuir problemas de gênero, em função da desqualificação do genitor atacado.


Como parar a Alienação Parental?

Busque e Divulgue Informações

A síndrome da alienação parental é um tema bastante discutido internacionalmente e, atualmente, no Brasil também é possível encontrar vários sites sobre o assunto [Sites Sobre SAP], bem como livros [Livros] e textos [Textos sobre SAP].

Tenha Atitude

Como pai/mãe
Busque compreender seu filho e proteja-o de discussões ou situações tensas com o outro genitor.

Busque auxílio psicológico e jurídico para tratar o problema. Não espere que uma situação de SAP desapareça sozinha.

Lembre-se

A informação sobre a SAP é muito importante para garantir às crianças e adolescentes o direito ao desenvolvimento saudável, ao convívio familiar e a participação de ambos os genitores em sua vida.

A Alienação Parental não é um problema somente dos genitores separados. É um problema social, que, silenciosamente, traz conseqüências nefastas para as gerações futuras.

Pai e Mãe, os filhos precisam de ambos!

Estatísticas sobre a Síndrome da Alienação Parental

80% dos filhos de pais divorciados já sofreram algum tipo de alienação parental. [1]

Estima-se que mais de 20 milhões de crianças sofram este tipo de violência [2]
Referências

[1] CLAWA, S.S.; RIVIN, B.V. Children Held Hostage: Dealing with Programmed and Brainwashed Children. Chicago, American Bar Association, 1991.

[2] Dados da organização SplitnTwo [www.splitntwo.org].

[3] Gardner R. Parental Alienation Syndrome vs. Parental Alienation: Which Diagnosis Should Evaluators Use in Child-Custody Disputes?. American Journal of Family Therapy. March 2002;30(2):93-115.

Saiba Mais

Textos sobre Alienação Parental: Textos sobre SAP
Conheça  Associaçãos e Organizações que lutam contra a SAP: Sites Sobre SAP

Fonte: https://sites.google.com/site/alienacaoparental/