quarta-feira, janeiro 23, 2013

SÍNDROMES

Você sabe o que é síndrome de Rett, síndrome de Williams ou surdo-cegueira?

Para receber os alunos com necessidades educacionais especiais pela porta da frente, é preciso conhecer as características de cada síndrome ou deficiência.

O primeiro passo é entender as diferenças entre os dois termos. Deficiência é um desenvolvimento insuficiente, em termos globais ou específicos, ou um déficit intelectual, físico, visual, auditivo ou múltiplo (quando atinge duas ou mais dessas áreas). Síndrome é o nome que se dá a uma série de sinais e sintomas que, juntos, evidenciam uma condição particular. A síndrome de Down, por exemplo, engloba deficiência intelectual, baixo tônus muscular (hipotonia) e dificuldades na comunicação, além de outras características, que variam entre os atingidos por ela.

Se você leciona para alguém com diagnóstico que se encaixa nesse quadro, precisa saber que é possível ensiná-lo. "O professor deve se comprometer e acompanhar seu desenvolvimento", afirma Mônica Leone Garcia, assessora técnica da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.

Conheça a seguir as definições e características das síndromes e deficiências mais frequentes na escola.


Deficiência física

Definição: uma variedade de condições que afeta a mobilidade e a coordenação motora geral de membros ou da fala. Pode ser causada por lesões neurológicas, neuromusculares e ortopédicas, más-formações congênitas ou por condições adquiridas. Exemplos: amiotrofia espinhal (doença que causa fraqueza muscular), hidrocefalia (excesso do líquido que serve de proteção ao sistema nervoso central) e paralisia cerebral (desordem no sistema nervoso central), que exige dos professores cuidados específicos em sala de aula (leia mais a seguir).

Características: são comuns as dificuldades no grafismo em função do comprometimento motor. Às vezes, o aprendizado é mais lento, mas, exceto nos casos de alteração na motricidade oral, a linguagem é adquirida sem problemas. Muitos precisam de cadeira de rodas ou muletas para se locomover. Outros apenas de apoios especiais e material escolar adaptado, como apontadores, suportes para lápis etc.

Recomendações: a escola precisa ter elevadores ou rampas. Fique atento a cuidados do dia a dia, como a hora de ir ao banheiro. "Algum funcionário que tenha força deve acompanhar a criança", explica Marília Costa Dias, professora do Instituto Superior de Educação Vera Cruz, na capital paulista. Nos casos de hidrocefalia, é preciso observar sintomas como vômitos e dores de cabeça, que podem indicar problemas com a válvula implantada na cabeça.

PARALISIA CEREBRAL 

Definição: lesão no sistema nervoso central causada, na maioria das vezes, por uma falta de oxigênio no cérebro do bebê durante a gestação, ao nascer ou até dois anos após o parto. "Em 75% dos casos, a paralisia vem acompanhada de um dano intelectual", acrescenta Alice Rosa Ramos, superintendente técnica da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), em São Paulo.

Características: a principal é a espasticidade, um desequilíbrio na contenção muscular que causa tensão. Inclui dificuldades para caminhar, na coordenação motora, na força e no equilíbrio. Pode afetar a fala.

Recomendações: para contornar as restrições de coordenação motora, use canetas e lápis mais grossos - uma espuma em volta deles presa com um elástico costuma resolver. Utilize folhas avulsas, mais fáceis de manusear que os cadernos. Escreva com letras grandes e peça que o aluno se sente na frente. É importante que a carteira seja inclinada. Se ele não consegue falar e não utiliza uma prancha própria de comunicação alternativa, providencie uma para ele com desenhos ou fotos por meio dos quais se estabelece a comunicação. Ela pode ser feita com papel cartão ou cartolina, em que são colados figuras pequenas, do mesmo material, e fotos que representem pessoas e coisas significativas, como os pais, os colegas da classe, o time de futebol, o abecedário e palavras-chave, como "sim", "não", "fome", "sede", "entrar", "sair" etc. Para informar o que quer ou sente, o aluno aponta para as figuras e se comunica. Ele precisa de um cuidador para ir ao banheiro e, em alguns casos, para tomar lanche.

segunda-feira, janeiro 21, 2013

Síndrome do Miado do Gato




Síndrome Crie-Du-Chat (Síndrome do Miado de Gato ou do choro do gato) é uma condição genética relativamente rara com uma incidência calculada de 1:50000 nascimentos  e que é o resultado do “apagamento” de uma porção significante do material genético do braço curto de um dos pares do cromossomo cinco. Ocasionalmente um segundo cromossomo é envolvido. O nome da síndrome veio com o característico choro dos recém-nascidos que muito faz lembrar um miado de um gatinho. Foi descoberta por Jérôme Lejeune, um geneticista francês, em 1963 , sendo por isso chamada também de Síndrome de Lejeune. Outros nomes são Síndrome 5p- (cinco pê menos, ou seja, deleção do braço menor (p) do cromossomo cinco), Síndrome da deleção do 5p e Síndrome do miado do gato (tradução do francês cri du chat).


Genética
Quase todos nós temos 46 cromossomos em nossas células, 23 da nossa mãe e 23 do nosso pai. Podem ocorrer erros quando as células estiverem se dividindo e os cromossomos podem se quebrar e/ou prender-se no lugar errado. Estes erros são comuns, e são uma parte normal da seleção natural, que permite às espécies mudar e evoluir. A maioria das falhas é causada por erros cromossomais que não são compatíveis com a vida e, por isso, não geram seres que tenham longevidade.
Na CDC, a região crítica do cromossomo que contém genes que são responsáveis pelas características principais da síndrome parece ser localizada na faixa 5p 15.2. O gene que causa o choro, parece estar localizado na faixa 15.3. Na maioria dos casos, o apagamento é espontâneo e nenhuma causa específica pode ser identificada, porém, pode ser o resultado de um problema com o cromossomo número 5 em qualquer um dos pais, em alguns casos. Nestes casos, podem ser afetadas também as crianças subsequentes e é, então, importante que os pais de crianças com CDC recebam um conselho genético.
É possível descobrir a síndrome com amniocentese ou CVS (Chorionic Villus Sampling) no primeiro trimestre da gravidez. Não é a "culpa" de qualquer um dos pais, e a maioria dos casos ocorre inesperadamente, sendo herdados, aproximadamente, 20% de casos devido a uma translocação equilibrada (material de um cromossomo foi prendido a outro) nos cromossomos de um dos pais. Pessoas com translocação equilibrada são perfeitamente normais. Como nenhum material genético está perdido, eles provavelmente não saberão que eles são os portadores, até que eles tenham uma criança afetada, a menos que haja uma história de CDC de Marne.

Outros nomes para doença
Deleção no cromossomo 5p ou Síndrome do menos 5p
Síndrome do choro de gato
Síndrome de Lejeune
Síndrome do miado do gato

Características da Síndrome
Importante ressaltar que nem todos os indivíduos com CDC terão estas características.

Bebê
alto e longo choro ao nascer
choro de gato
baixo peso ao nascer
cabeça pequena (microcefalia)
rosto redondos (rosto de lua)
olhos amplamente espaçados
baixa ponte nasal
desenvolvimento atrasado

Crianças e Adultos
de baixa estatura e magro
hipotonia (tônus muscular deficiente)
queixo pequeno
mandíbula pequena (micrognastia)
retardamento mental
uma única linha na palma da mão (prega de símio)
sindactilia nas mãos e pés
pregas magras logo à frente das orelhas
orelhas inseridas abaixo da linha do nariz (pode ser malformação)
hipertelorismo
dobras de pele em cima da pálpebra superior (epicanto)
dificuldade com chupar, tragar e apresentam refluxo gástrico
dentes projetados para frente, porém de tamanho normal
dedos longos
Tem ainda problemas físicos secundários, como moderados prejuízos visuais, perda parcial da audição, lábio leporino e anormalidades de esqueleto, como escolioses, deslocamento de quadris e hérnias . Constipação crônica é muito comum ao longo da vida e muitas crianças tem, com freqüência, infeções no ouvido e respiratória. Algumas crianças apresentam ainda anormalidades internas, como problemas no coração, ausência ou má formação de rins, paladar afetado e músculos abdominais separados e epicanto. Ao contrário do que antigas literaturas médicas trazem, crianças com CDC podem viver por vários anos. As pessoas com a síndrome envelhecem precocemente.
A pessoa mais velha, com a síndrome, de que se tem notícia está no seus oitenta anos de idade.


Tratamento/Intervenção
A anormalidade cromossômica não tem cura até o momento, assim, o tratamento só pode ajudar as crianças a se desenvolverem o melhor possível. A intervenção dos fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, quando contínuas e não tardias, é de grande necessidade e ajuda. Dependendo onde a pessoa com síndrome mora e os recursos que possui, há berçários especiais ou programas de intervenção em casa na maioria das regiões (tratando-se do mundo como um todo).
Crianças com CDC, provavelmente precisarão de muitos equipamentos, dependendo da idade. Eles talvez precisem de cadeiras especiais, talheres e tigelas para comerem; cadeira de potty ou adaptações no banheiro; uma armação para auxiliar a andar e ficar em pé; adaptações na cama e/ou no quarto para mante-los seguros à noite.
Para algumas crianças, as drogas tem sido de grande auxílio, para problemas relacionados com o sono e para controlar seus comportamentos.
Uma vasta gama de crianças frequentam escolas especiais, por outro lado, outras tem um suporte especial domiciliar.

Teste pré-natal
Há dois testes que podem ser feitos antes do bebê nascer, que constatam a síndrome de Cri du Chat. São eles:
Amniocentese, que pode ser feito por volta da 18º semana e que se restringe a retirada de um pouco do fluido amniótico, e olhar o cromossomo que está na célula do bebê. Este teste tem erro na ordem de 1:100.
Chorionic Villius Sampling (CVS), pode ser feito semanas antes do teste de amniocentese  e se delimita à retirada de um pedacinho ínfimo da placenta e olhar o cromossomo. Este teste traz um risco maior para o bebê, de 2:100. Não era para ocorrer erros em nenhum dos teste para CDC, a menos que eles estivessem procurando especificamente para CDC, mas os testes de rotina procuram primeiramente para a síndrome de Down.
Em alguns países já é possível, para casais portadores, fazerem o tratamento IVF, que assegura que o embrião que será implantado na mãe é saudável.

Síndrome de Cornélia de Lange



A Síndrome é caracterizada por retardo do crescimento retardo mental severo, baixa estatura um choro tipo rosnar baixo, braquicefalia, orelhas pequenas, pescoço em cadeia, boca de carpa, ponte nasal diminuída, sobrancelhas atrofiadas se encontrando no meio, hirsutismo e malformações das mãos. Esta condição pode ocorrer esporadicamente ou estar associada com um padrão de herança autossômica dominante ou duplicação do braço longo do cromossomo 3.

Características:
Recém-nascidos pequenos, com baixo peso, apresentam uma microcefalia e características faciais particulares, que se misturam com os traços herdados da sua própria família. Têm as sobrancelhas unidas, as pestanas longas, o nariz pequeno, a cara redonda, os lábios finos e ligeiramente invertidos.
As mãos e os pés são pequenos, o quinto dedo está geralmente encurvado e, por vezes, as crianças apresentaram uma membrana interdigital entre o segundo e o terceiro dedo dos pés. A síndrome caracteriza-se também pela presença de um atraso de linguagem, deficiência mental, anomalias cardíacas, intestinais, refluxos gastresofágico, problemas visuais e auditivos e dificuldades de alimentação.

Diagnóstico:
Só depois do nascimento é que se pode identificar a doença. Não há um exame pré-natal que permita detectar prematuramente a síndrome e, por outro lado, mesmo sendo um bebé muito pequeno, ninguém pensa que se trata de Cornélia de Lange.
Por ser extremamente rara, há pediatras que nunca se cruzam com uma criança com esta patologia.

Tratamento:
A elevada frequência de dificuldades alimentares e de refluxo gastroesofágico (77%) e a possibilidade de morte por apneia ou por aspiração impõem a observação e o aconselhamento médico precoces no que diz respeito aos cuidados na alimentação e às terapêuticas médica ou cirúrgica necessárias. Quando existem vômitos frequentes e refluxo gastroesofágico importante, devem realizar-se exames imagiológicos. As anomalias cardíacas estão presentes em cerca de 13-29% dos doentes pelo que devem ser avaliadas nos indivíduos com este síndrome, assim como as anomalias renais. O risco acrescido de otites crônicas e de perda de audição deve ser tido em conta antecipadamente de forma a poderem ser tomadas medidas para a melhoria das capacidades de comunicação. Outras medidas preventivas devem ser realizadas nomeadamente: sumária de urina para o despiste de infecções urinárias; cuidados de saúde oral adequados para a detecção e correção de anomalias dentárias; e terapêuticas ocupacional ou física para minimizar as alterações articulares. Em crianças em idade escolar, é frequente haver alterações cognitivas (75-100%) e do comportamento (57%). A avaliação da puberdade é especialmente importante nos indivíduos do sexo masculino com hipogonadismo. Pode haver um défice da hormona de crescimento. Os indivíduos mais velhos devem ser sujeitos a avaliações regulares da audição e da visão.
FONTE: Portfólio de biologia

quinta-feira, janeiro 17, 2013

Método utilizado para sondar as habilidades para a alfabetização.

Coleção Método horizontes
Sondagem das habilidades para a alfabetização - Kit completo

Neda Lian Branco Martins

Objetivo
Verificar a disponibilidade da criança para enfrentar o processo de alfabetização.

Público-alvo
Crianças com idade de 5 a 8 anos. 

Aplicação
Individual, sem limite de tempo.

Descrição
É composto por exercícios que disponibilizam uma avaliação global do sujeito, incluindo exercícios de Motricidade Fina, Motricidade Geral, Motricidade Específica, Nível de Percepção e Discriminação, Universo Conceitual e Vivencial, Equilíbrio Estático e Dinâmico, Ritmo de Trabalho, Oscilação da Atenção e Concentração, Universo Vivencial, Nível de Independência, Nível de Linguagem, Nível de Reconhecimento das Cores, Domínio dos Verbos e das Circunstâncias, Conhecimento das Formas, e Capacidade de relacionar quantidades. A correção é realizada pelo total de acertos em cada um dos exercícios, pela avaliação quantitativa e qualitativa.

Conteúdo do kit
01 Livro de instruções
01 Livro de exercícios

Sumário do Livro de instruções:

Histórico

Introdução

Análise da aplicação dos exercícios de motricidade fina e geral

Exercícios gráficos

Vocabulário

Formas

Cores

Estrutura e verbos

Compre na http://www.clickbooks.com.br/product_info.php?products_id=2710

quarta-feira, janeiro 09, 2013

A EDUCAÇÃO INFANTIL E O PROCESSO DE ADAPTAÇÃO


Toda criança, seja qual for sua história e sua idade, terá que enfrentar o primeiro dia de aula e esta experiência acarreta ansiedade e insegurança. Afastar-se do aconchego do lar e enfrentar o desconhecido significa um grande salto na vida de qualquer criança. O ingresso na Educação Infantil e na vida escolar representa um passo muito grande em direção à independência. Esta é uma fase que exigirá um período de adaptação. Quando falamos em adaptação devemos considerar que sempre que enfrentamos uma situação nova, esse processo se desencadeia. O processo de adaptação, portanto, inicia com o nascimento, nos acompanha no decorrer de toda a vida e ressurge a cada nova situação que vivenciamos.
A adaptação antecede a ida da criança à escola: surge como acenos de pensamentos que vão se fazendo presentes até sermos tomados pela ideia e impulsionados à ação. A adaptação escolar é um processo que vai exigir tanto da criança que busca adequar-se a essa nova realidade social e de seus pais, quanto do educador e da instituição que precisa se preparar para recebê-la. Para propiciar tranquilidade à criança no processo de adaptação, de acordo com Felipe (2001), é fundamental que os pais estejam seguros.  Assim, é oportuno que a escola da primeira infância mantenha uma relação de parceria com pais ou responsáveis, e na medida do possível é importante que estes estejam disponíveis e presentes fortalecendo a relação da criança com seu professor.  10086
Para Balaban (1988), é necessário tempo para que essa criança apreenda toda a nova situação que está vivenciando, seja a característica desse novo adulto, o professor, ou dessa nova instituição, rotina e ambiente. 
Cada instituição de Educação Infantil deve planejar-se para esse processo de adaptação de acordo com as concepções de educação e da criança que direcionam sua prática. Cada instituição tem a sua realidade específica. A função da escola da primeira infância e dos profissionais que nela atuam é receber a criança e para isso é necessário um trabalho cuidadosamente planejado. A instituição deve causar boa impressão, apresentar-se como um ambiente seguro, com um espaço que propicie o desenvolvimento e uma aprendizagem significativa. 
Nesse contexto, a organização da sala-ambiente requer duas preocupações fundamentais, segundo Rizzo (1986, p.314), “a primeira de constituir-se em ambiente atraente, agradável, estimulador da curiosidade exploratória, característica da criança. A segunda, de estar de tal forma organizada, que possibilite à criança aprender a “usá-la” facilmente para que se sinta segura dentro dela”. 
Nessa dinâmica organizacional Balaban (1988) orienta que antes do início das aulas, sejam organizadas reuniões coletivas e individuais com os pais, para a instituição educativa expor aos mesmos a sua proposta pedagógica, os seus objetivos, explicando-lhes como se dá esse processo de adaptação, enfatizando que esse momento merece uma atenção especial.
Sendo assim, estabelece uma relação de confiança, afetividade e amizade entre escola e família. 
A organização do ambiente escolar, a preparação dos profissionais que irão lidar com essas crianças e os familiares é de fundamental importância para que a efetivação da adaptação à vida escolar seja um momento positivo nos aspectos enfocados. O planejamento, desde o conhecer dessa criança, através de entrevistas e questionários destinados às famílias, à organização de atividades e do próprio espaço pelo qual a criança está inserida ou vai se inserir merece cuidado.  Para que ocorra uma adaptação significativa da criança é necessário que a instituição escolar fundamente-se teoricamente acerca do assunto e organize-se para receber as novas crianças, sabendo que junto a elas receberá também seus pais e/ou responsáveis. O professor é o principal mediador e tem que atender as expectativas dos pais, ganhar a confiança das crianças e de seus familiares e ainda, conduzir esse processo, além de trabalhar seus próprios sentimentos. Estarão sendo postos o tempo todo à prova e é necessário sempre ampliar e capacitar os seus conhecimentos.  
O processo de adaptação tem vida, ele se move de acordo com o sentimento e as percepções das pessoas nele envolvidas. O que toca o que encanta, o que prende a atenção da criança é a descoberta que fará o educador no contato com ela. Este contato é dinâmico, se dá através do olhar, do toque, do tom de voz, da brincadeira e da imaginação que aparece sempre vestida de faz-de-conta.
Participar do processo de adaptação é estar implicado nele, é contagiar-se com a emoção que a interação com a criança proporciona. Segundo Dantas (1994), por ser a criança essencialmente emotiva e esta emotividade tendo tendências a propagar-se, o contato com a criança faz com que o adulto permaneça exposto ao contágio emocional.
Criar um clima propício para a aproximação não é tão simples. É preciso um olhar cuidadoso e atento para perceber o que aproxima as crianças. Esse tipo de ação contribui para a consolidação de vínculos afetivos e de vivência.  Nesses casos, o que está em jogo é o exercício da convivência, são as pequenas ações que fazem prevalecer à comunhão de uns com os outros, a socialização, enfim a efetivação do processo de adaptação de sucesso.

fonte: http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/2496_1090.pdf