domingo, outubro 30, 2011

Histórias Curtas A Fórmula da Felicidade Vídeos RBS TV - RS

A Lenda do Vaga-lume

"A  personalidade  tem  o  poder  de  abrir  as portas, mas é o caráter que as mantém abertas”
 
 

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Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vaga-lume. 
Este fugia rápido da feroz predadora, e a serpente não desistia.
Primeiro dia, ela o seguia.
Segundo dia, ela o seguia... No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e falou à serpente :
 
-Posso te fazer três perguntas?

- Não estou acostumada a dar este precedente a ninguém porém como vou te devorar, podes perguntar .Contestou a serpente !!
- Pertenço a tua cadeia alimentícia ? Perguntou o Vaga lume.
  • Não, respondeu a serpente.
  • - Eu te fiz algum mal? Diz o vaga-lume.
    - Não. Tornou a responder a serpente.
  • Então por que queres acabar comigo???
    - Porque não suporto ver-te brilhar.


    Conclusões
    Muitas vezes nos envolvemos em situações nas quais nos perguntamos:
    Por que isso me acontece se não fiz nada de mal , nem causei dano a ninguém?
    Certamente a resposta seria: Porque não suportam ver-te brilhar... !

    Quando isso acontecer, não deixe diminuir seu brilho.

    Continue sendo você mesmo! Siga fazendo o melhor!

    Não permita que te lastimem, nem que te retardem.

    Siga brilhando e não poderão tocar-te... Porque tua luz continuará intacta.

    Tua essência permanecerá, aconteça o que acontecer...

    Seja sempre autêntico, embora tua luz incomode os predadores!!

domingo, outubro 23, 2011

Síndrome de Burnout em Professores

Tive que postar... Nós, mulheres, precisamos acreditar em nossa "força"!!

A genuína força nas mulheres

Chafic Jbeili - www.chafic.com.br

É incrível como as mulheres superam suas dificuldades e desafios de forma mais engendrada, silenciosa, produtiva, eficaz e duradoura do que os homens. E olha que não sou feminista nem machista, sou realista!

Há algum tempo eu ouvi dizer que nenhum homem suportaria vivo a dor de um parto. Esta afirmação me deixou curioso e fui pesquisar um pouco mais sobre a extraordinária força que há nas mulheres. Descobri muitas coisas interessantes que só me deixaram ainda mais fascinado por elas.

Eu já sabia que as mulheres têm mais neurônios do que os homens e talvez isto explique algumas coisas fantásticas no gênero feminino como, por exemplo, sua inteligência social, o sexto sentido, a sensibilidade aflorada e a grandeza humana, muitas vezes tão pouco explorados pelas mais jovens.

Eu li que se o mundo fosse governado por mulheres talvez não houvesse guerra, pois uma mulher não mandaria seus filhos para o campo de batalha e o mundo seria bem melhor para se viver. Elas argumentariam e fechariam grandes acordos, como as líderes mundiais da atualidade têm feito no âmbito governamental, militar, setor privado e ONG’s.

Assisti no Discovery Chanel que um dos maiores Faraós que o Egito conheceu por sua exímia administração de recursos, realização de grandes obras e gestão de pessoas era uma mulher.

Eu assisti um filme de faroeste onde o Xerife visitava uma velha amiga que estava enferma havia alguns meses e ele ficou perplexo ao ver a casa com as plantas mal cuidadas, poeira nos móveis, teias de aranha pelos cantos e tapetes sujos. Então ele soltou uma pérola: “Quando uma mulher adoece, sua casa adoece junto”, demonstrando assim como a salubridade e a manutenção da vida são íntimos ao gênero feminino e quão dependente nós homens somos delas.

Participei de uma tese em Teologia defendendo a importância da mulher para o crescimento da Igreja cristã e do cristianismo de um modo geral. A conclusão foi que se não fosse pelas mulheres da Bíblia tais como Lídia, Marta, Maria mãe de Jesus, Maria Madalena, entre outras tantas que sustentavam e zelavam por Jesus e pelos evangelistas, além de abrirem suas casas para acolher os novos convertidos nos cultos domésticos, dificilmente a Igreja cristã teria atravessado vinte séculos e se tornado uma das maiores religiões do planeta.

A Bíblia diz que na mulher reside o poder de edificar ou destruir o lar quando afirma no livro de Provérbios que “a mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola a destrói com as próprias mãos”.

A história nos conta que as revoluções empreendidas por mulheres sempre foram mais produtivas e proveitosas para toda a humanidade do que as revoluções empreendidas pelos homens, que geralmente acabavam em atrocidades e destruições irreparáveis e grandes prejuízos humanitários e econômicos.

Observando algumas crianças brincando não é difícil perceber que o grupo das meninas está cuidando de seus bebês e preparando o alimento, enquanto os garotos disputam quem tem a espada mais poderosa, o carro mais veloz ou quem cospe mais longe. Quem você pensa ter mais futuro em um Estado democrático de sistema capitalista? Quem tem espírito cooperativo nato como as meninas ou quem tem espírito competitivo e territorial como os meninos? Quem sabe lidar com pessoas e aprendeu administrar conflitos ou quem corre mais e sabe cuspir mais longe? Não tenho medo de afirmar que à mulher pertence o futuro.

Lembrei-me da história de Mary Silver (1946) contada por Bonney Sheperd: Mary foi ameaçada de morte pelo marido alcoólatra e privada de ver seus quatro filhos caso voltasse a entrar na casa onde viveu aterrorizada por aproximadamente oito anos. Seu esposo disse que mataria os filhos um a um em cada tentativa de retorno dela. Mary que equivocadamente se achava fraca e impotente decidiu ir embora apenas com a roupa do corpo para não ver seus filhos mortos. Dotada de habilidades matemáticas tornou-se contadora de uma grande empresa. Tempos depois comprou uma casa e retomou a guarda de seus filhos, tornado-se exemplo para muitas mulheres “mães solteiras” de sua época e símbolo do que seria a mulher moderna: Mais batalhadora e menos dependente.

Se você é mulher e tem um grande problema a administrar, então as estatísticas e a história dizem que você tem tudo para transformar este problema em uma grande oportunidade de vitória, aprendizado e exemplo para si e para outras pessoas, inclusive mulheres.

Um homem para se tornar grande precisa de uma grande mulher ao seu lado, mas uma mulher para se tornar grande só precisa manter a sua fé em Deus e acreditar em si mesma. Lembre-se que há muito se ouve: “Ao lado de um grande homem há sempre uma grande mulher”, nunca o contrário.

Como sou grato às mulheres da minha vida: minha mãe, esposa, filhas, irmã, tias, primas, amigas, professoras, alunas e você leitora de minhas singelas mensagens. Como sou grato a você que tanto me incentiva e me motiva com seu retorno contendo palavras de apreço e valorização de meu trabalho. Como é bom atravessar a madrugada escrevendo algumas verdades sobre você, sabendo que irá ler logo pela manhã quando abrir seu e-mail. Eu sou muito grato a você, pois sua força e sensibilidade me dão ânimo para continuar fazendo o que faço, cada vez melhor.

Se você é mulher e eventualmente duvida de sua força, saiba que uma das mais célebres primeira-dama dos Estados Unidos, Eleanor Roosevelt, afirmou: “As mulheres são como saquinhos de chá: não se sabe sua força até serem jogadas em água quente”.
Portanto, aproveite a água quente para conhecer e mostrar a sua genuína força, pois superar desafios e dar a volta por cima é o seu natural, acredite!

Um poema lido em aula ontem...


Portas


Se você abre uma porta, você pode ou não entrar
em uma nova sala.
Você pode não entrar e ficar observando a vida.
Mas se você vence a dúvida, o temor, e entra,
dá um grande passo: nesta sala vive-se!
Mas, também, tem um preço...

São inúmeras outras portas que você descobre.
Às vezes curte-se mil e uma.
O grande segredo é saber quando e qual porta
deve ser aberta.
A vida não é rigorosa, ela propicia erros e acertos.
Os erros podem ser transformados em acertos
quando com eles se aprende.

Não existe a segurança do acerto eterno.
A vida é generosa, a cada sala que se vive,
descobre-se tantas outras portas.
E a vida enriquece quem se arrisca
a abrir novas portas.
Ela privilegia quem descobre seus segredos
e generosamente oferece afortunadas portas.

Mas a vida também pode ser dura e severa.
Se você não ultrapassar a porta,
terá sempre a mesma porta pela frente.
É a repetição perante a criação, é a monotonia
monocromática perante a multiplicidade das cores,
é a estagnação da vida...

Para a vida, as portas não são obstáculos
mas diferentes passagens!"

(Içami Tiba)

Do Livro: Amor, Felicidade & Cia.


Para refletir...

A valorização do tudo-sei pela repressão do não-saber.

Chafic Jbeili (24/11/2008)
"Tudo que sei, é que nada sei". Com esta afirmativa, Sócrates foi tido como falso-modesto. Suas explicações sobre a vida, o céu e a Terra; e tudo que havia entre estes não condizia com o nada-sei socrático. O sábio filósofo, entretanto, não fazia esta afirmativa em cima do que estava cônscio saber, muito menos sobre um saber natural, mas daquilo que ele sabia não saber.
Quando Sócrates recebeu do oráculo, o título de homem mais sábio de sua época resolveu averiguar se era realmente merecedor deste título. Se ele fez isto por puro narcisismo, por baixa auto-estima ou por mera curiosidade, não importa, a verdade é que, o jovem foi a campo pôr à prova o mérito recebido:
Sócrates arguiu os célebres sofistas, os ecléticos políticos, os eloqüentes poetas e até os habilidosos artesãos. Todos não souberam explicar o que aparentavam dominar, era um domínio artificial ou natural e espontâneo. Foi então que Sócrates chegou à conclusão que, é mais sábio o homem que tem consciência daquilo que não sabe, do que aquele que julga ser sabedor de alguma coisa.
Quantas pessoas não se enaltecem por causa de um dom ou habilidade como se tivessem plena consciência daquilo que fazem sem saber explicar como souberam fazê-lo? Afirmam-se no suposto saber e não admitem estarem equivocados ou ter necessidade de saber mais. Não dão o braço a torcer! Sustentam suas idéias e opiniões até o último momento e depois dizem que o problema está no receptor e não no transmissor ou na própria mensagem.
É na infância que o "não sei" começa ser reprimido pela negligência e impaciência dos pais aos "porquês" dos filhos. Na verdade, não é a curiosidade do filho que incomoda, mas a situação de ter o não-saber parental sendo provocado, revolvido eu diria.
É na escola que esta repressão ganha respaldo científico, pela valorização do "tudo sei". A cultura da prova e da avaliação quantitativa conduz a este pensar pouco construtivista. Aos debilitados, desatentos, desprivilegiados de memória, resta a infame "cola" escolar, semente do plágio acadêmico na universidade que se transformará na árvore da falsidade ideológica.
Quão mal pode fazer ao ego imaturo admitir a própria ignorância, o próprio não-saber? Valorizar o não-saber ao invés de se gabar de um saber natural ou de uma boa memória é uma demonstração de sabedoria e não de incompetência.
Por quê exatamente algumas pessoas temem dizer "eu não sei"? Medo de serem reprovadas nos testes? Ridicularizadas? Rejeitadas? Desrespeitadas? Eu, Chafic, realmente não sei.
É incrível como as pessoas elaboram respostas e manipulam palavras com a habilidade de um orador, político, poeta ou de um artesão na vã tentativa de tentar explicar o inexplicável ou aquilo que não se sabe ou, ao menos, mal consegue admitir não saber. O conselho oriental adverte: "Aquele que não sabe e não sabe que não sabe, ignora-o. Aquele que não sabe e sabe que não sabe, ensina-o. Aquele que sabe e sabe que sabe, siga-o!".
A melhor e mais sábia resposta ante um eventual não-saber é sempre um simples "eu não sei"; não como falsa modéstia, mas como expressão da verdade, naquele momento – E a verdade com amor, é sempre a expressão de respeito para com o outro – Reaprenda dizer "eu não sei"; em respeito ao outro, em respeito a você mesma e, experimente o poder do não-saber!
Como você vai fazer isso? Eu realmente não sei! Simplesmente experimente não ter que demonstrar saber tudo, inclusive o que julga saber.
Chafic Jbeili - www.chafic.com.brchafic@chafic.com.br
Psicanalista e psicopedagogo
Presidente Sopensar - sopensardf.blogspot.com
Diretor-executivo ABMP/DF - www.abmpdf.com
CRPA-0603-04

Quer saber mais sobre A epistemologia Convergente segundo Jorge Visca?

clique no link abaixo:

http://www.4shared.com/file/142838135/e489b6a9/A_epistemologia_convergente_segundo_Jorge_Visca.html

ESTRATÉGIAS DE ENSINO



Muitos professores vivenciaram, na condição de alunos, dinâmicas de aulas em que o ensino se resumia à apresentação, seguida de explicação de conteúdos, algumas vezes, “soltos”. A transmissão imperava. Hoje se sabe que, além da construção de conhecimentos, o ensino “[...] contém, em si, duas dimensões: uma utilização intencional e uma de resultado, ou seja, a  intenção de ensinar e a efetivação dessa meta pretendida.” (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 13).

O trabalho docente, então, não se reduz ao ensino e requer a avaliação constante de um  processo que envolve um conjunto de pessoas na construção de conhecimentos e saberes. Nessa direção, devem ser propostas ações que desafiem o aluno e que possibilitem o desenvolvimento de suas operações mentais.

A condução de uma aula ou a aplicação de uma dinâmica será sempre útil desde que envolva reflexão e sentimento. A criticidade, a historicidade e a contextualização dos temas trabalhados devem estar sempre incluídas nas aulas. A sensação de pertencimento à turma é outra  condição necessária para que a aula aconteça; a participação do grupo é imprescindível.

A seleção das estratégias e da metodologia de ensino a ser utilizada está diretamente relacionada ao Projeto Político-Institucional (PPI) e ao Projeto Pedagógico de Curso (PPC). Nesse contexto relacional, o professor direciona, organiza, operacionaliza e insere as estruturas de ensino e de aprendizagem.

É fundamental lembrar que o ensino com pesquisa deve estar presente sempre. O aluno universitário deve ser desafiado como investigador, deve assumir responsabilidades, adquirir autonomia e desenvolver a disciplina. Em sua formação profissional inicial, deve construir projetos: definir problemas de pesquisa, selecionar dados e procedimentos de investigação analisar, interpretar e validar suas suposições, apresentar resultados e recomendações.

Procuram-se pontuar algumas estratégias capazes de acrescentar elementos que auxiliem o professor na organização da sua atuação docente: estudo de texto, solução de problemas, seminário, dramatização, simpósio e oficina (workshop).

6.1 ESTUDO DE TEXTO
Um texto pode ser utilizado para buscar informações novas, explorar ideias, fazer análises ou elaborar novos conhecimentos. Trata-se, basicamente, da exploração das idéias de um autor a partir de um estudo crítico. O acompanhamento do professor é condição especial para a utilização dessa estratégia, pois, muitas vezes, as habilidades de leitura e interpretação ainda se encontram pouco desenvolvidas nos alunos. Para Anastasiou e Alves (2004, p. 80), “[...] devem se tornar objeto de trabalho sistemático na universidade para todas as áreas de formação.”

6.2 SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Trata-se da apresentação de um problema em sala, capaz de mobilizar o aluno para a busca de soluções. O problema deve levar em conta o enfrentamento de uma situação nova para o aluno, que, a partir de dados expressos na descrição desse problema, deve resolvê-lo aplicando leis ou princípios que estão sendo discutidos como objeto de estudo. Permite verificar o levantamento de hipóteses, a análise de dados, a criticidade, a reflexão, a criatividade e a totalidade de diferentes contextos.

6.3 SEMINÁRIO
É um espaço para semear ideias. Trata-se da apresentação de um tema resultante de um trabalho de pesquisa sobre determinado conteúdo. É preciso organizar um calendário para as apresentações e espaço físico, bem como orientar os alunos durante o processo para que tenham domínio e coerência no momento da socialização. O que garante o sucesso desta estratégia de ensino e de aprendizagem é a sua preparação. Os alunos precisam ter clareza dos estudos a serem feitos e dos papéis a serem desempenhados em um seminário, pois é o momento de apresentar sínteses integradoras.

6.4 DRAMATIZAÇÃO
É uma representação e atende a várias finalidades: incita a capacidade de os alunos se colocarem no papel de um “outro”; desenvolve a criatividade e a imaginação; possibilita interação e liberdade de expressão; confronta pontos de vista; e estimula o pensamento. Deve conter idéias, conceitos e argumentos relacionados a um objeto de estudo ou a uma situação. Pode ser planejada ou espontânea.

6.5 SIMPÓSIO
Possibilita a ampliação de conhecimentos, a visão de múltiplos olhares e escutas diferenciadas. Tem efeito multiplicador, pois trata de reunir palestras e preleções breves, apresentadas por várias pessoas sobre diversos aspectos de um mesmo assunto. Um
mesmo conteúdo é dividido em unidades significativas, e cabe ao professor a indicação de bibliografias a serem consultadas, evitando repetições. É preciso levar em conta a logicidade dos argumentos, a pertinência das questões, o estabelecimento de relações e os conhecimentos relacionados ao tema.

6.6 OFICINA (WORKSHOP)
Favorece a aprendizagem de um ofício, implica aplicação, processamento de dados e de conceitos já adquiridos. Na oficina, a experiência de cada um é muito importante para a construção de um novo fazer. Trata-se da reunião de um grupo com interesses
comuns, que aprofunda um tema sob a orientação do professor. A organização e o planejamento são condições para que a oficina aconteça. Pode conter dinâmicas diferenciadas, como: palestras, atividades práticas, dinâmicas recreativas, saídas a campo, relato de pesquisas e de experiências, vivência de sentimentos, releituras de músicas, vídeos, poesias, etc. Além das estratégias citadas, outras poderão se fazer presentes no dia a dia de sala de aula. Os jogos e os portfólios são exemplos de estratégias que também podem ser utilizadas.

www.grupouniasselvi.com.br

AULAS EXPOSITIVAS: SUA IMPORTÂNCIA E SEUS PERIGOS



A prática de aulas expositivas é largamente utilizada pelos docentes, e isto tem uma explicação histórica; afinal, desde os tempos mais remotos do Ensino Superior, esta prática docente é utilizada, razão pela qual se reservou um espaço para refletir rapidamente sobre a mesma. As demais práticas, como, por exemplo, dinâmicas de grupos ou, até mesmo, trabalhos individuais, são utilizadas como alternativas complementares à aula expositiva.

Não se quer enaltecer ou condenar a prática expositiva. O que pretende é alertar para as armadilhas que ela, em si mesma, impõe ao professor. Às vezes, inconscientemente, o docente torna suas aulas informativas, cansativas, autoritárias e com poucos momentos de estímulos para a compreensão do aluno. Claro que existem professores que, fazendo uso da prática expositiva, conseguem promover aulas interessantes e, ao mesmo tempo, carregadas de conteúdos.

Balcells e Martin (1985 apud GODOY, 1997) sugerem nove pontos a serem levados em consideração no momento de preparar uma aula expositiva. Apresentam-se alguns deles:
Conhecer a fundo a matéria: é uma exigência essencial para a clareza da exposição.
Levar em conta o tipo de auditório: nesse caso, é importante se certificar de que os alunos possuem os conhecimentos prévios necessários para acompanhar a exposição que está sendo realizada.
Uso de apontamentos: embora seja útil que a aula expositiva seja dada a partir de anotações elaboradas previamente, o professor precisa ter cautela para que isso não transforme a exposição em uma leitura simples e enfadonha do material por ele preparado.
A duração da aula expositiva: uma vez que a exposição oral feita pelo professor é, normalmente, mais cansativa para os alunos do que outras práticas de ensino, em que eles podem ter uma participação mais ativa, o professor deve evitar estendê-la por um tempo excessivo, sob o risco de provocar a desatenção dos estudantes.
O uso dos audiovisuais: a utilização de imagens e de pequenos textos contribui à medida que podem seduzir o aluno na prática de ensino.

A aula expositiva não pode ser evitada, pois é o momento em que o professor socializa todo o seu arcabouço teórico e prático, podendo despertar o aluno para a importância do que está sendo trabalhado. Nesse instante, o aluno pode sentir-se instigado em querer saber mais sobre os temas expostos. O professor deve evitar falar incansavelmente coisas que, muitas vezes, não apresentam sentido ou vínculos com a realidade.

Sentir Primeiro

Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois

Libertar primeiro, ensinar depois

Alimentar primeiro, cantar depois

Possuir primeiro, contemplar depois

Agir primeiro, julgar depois

Navegar primeiro, aportar depois

Viver primeiro, morrer depois

Mário Quintana

sábado, outubro 08, 2011

Sugestão bibliográfica

Técnicas projetivas psicopedagógicas e pautas gráficas para sua interpretação

Jorge Visca
 
Por: R$47,00
 

Formato: 14X20
ISBN: 9789879837139
Edição: 3     Ano: 2011
N. Pag.: 223
Capa: BROCHURA
 
O objetivo geral das técnicas projetivas psicopedagógicas aqui expostas é estudar as redes de vínculos que um sujeito estabelece em três grandes domínios: o escolar, o familiar e consigo mesmo.
Em cada um desses domínios - com diferenças individuais - é possível reconhecer três níveis em relação ao grau de consciência dos distintos aspectos que constituem um vínculo: neste caso o vínculo de aprendizagem.
Um nível inconsciente, no qual um conjunto de conteúdos não é reconhecido e, apesar de sua tentativa de emergir no campo pré-consciente ou consciente, permanece ignorado. Um nível pré-consciente, cujos conteúdos e mecanismos, sem ser estritamente inconscientes, fogem do campo da consciência, mas podem ter acesso ao mesmo. e um nível consciente, no qual os conteúdos e mecanismo, as percepções internas e externas são conhecidas e representadas em pensamentos, palavra, desenhos, etc.
Lic. Silvia Cora Schumacher
Sumário:
Nota da tradutora
Prólogo
Prefácio da segunda edição
Agradecimentos
Prólogo das pautas gráficas para a interpretação das técnicas projetivas psicopedagógicas
INTRODUÇÃO
As técnicas projetivas
Técnicas projetivas psicopedagógicas
As posições na folha
Advertência
Primeira parteVÍNCULOS ESCOLARES
1. Par educativo
2. Eu com meus colegas
3. A planta da sala de aula
Segunda parte
VÍNCULOS FAMILIARES
1. A planta da minha casa
2. Os quatro momentos do dia
3. Família educativa
Terceira parte
VÍNCULOS CONSIGO MESMO
1. O desenho em episódios
2. O dia do meu aniversário
3. Em minhas férias
4. Fazendo o que mais gosto
A PROPÓSITO DAS TÉCNICAS PROJETIVAS PSICOPEDAGÓGICAS
Post-scriptum
Bibliografia
Biografia

O Sonho de Karina

BORBOLETAS
Luciana Mello
Composição: Jair de Oliveira
Borboletas são tão belas o que seria delas
Se não pudessem voar?
O céu e as estrelas não poderiam vê-las passar
Lá fora eu vejo um mundo
E sinto lá no fundo
Que aqui não é o meu lugar
Eu sou pequenininha e fico aqui sozinha a sonhar
O meu coração me diz
Que um dia ainda vou ser feliz
Voar para bem longe como eu sempre quis
Um dia eu tive a chance de ter ao meu alcance
O que fez transformar
Sonho em realidade, escuridão em brilho no olhar
Eu vi que na verdade
A dor um dia pode ter fim
Achei a liberdade, ela tava dentro de mim
O meu coração me diz
Agora eu já sou feliz
Voei para bem longe como eu sempre quiz.

Um pouco de poesia!!


 Que se passa?

(Iara Caierão)

O que se passa?
O que acontece contigo?

Tuas mãos não te obedecem.
Teus dedos rijos,
Não querem também obedecer!
Que se passa menino,
Em tua cabeça,
Em teu coração?

Quanto padece teu corpo!
Quanto padece teu ser!
Ao saber não saber
Que és capaz de também aprender,
Do teu jeito,
Do teu modo,
Também ler e escrever!

Quem te disse que não podes,
Que não sabes,
Que não vais aprender?
O que se passa?
Que se passa contigo?
Não lembras as cores?
As letras, os números?
Nem mesmo teu nome
Consegues escrever?

No entanto,
Carregas um desejo gigante
De mais conhecer!
Perguntas,
Perguntas...
Tu fazes que não sabes
E sabe que sabe
Mas não podes dizer!

Se esconde,
Se mostra
Se veste e reveste
Se transveste
Para que não o descubram
Capaz de aprender!
Onde foi que deixaste
Tua vontade de ser?
Onde foi que enterraste
Teu "sonho-rojão"?
Teu desejo?

Desejo que é vida
Que é ar,
Que é pão.

Onde foi que te esqueceste,
Te perdeste,
Te encolheste,
Como quem quisesse
Da vida abrir mão?

Foi um veredito:
"não vais aprender"?
Ou quem sabe,
Cansou de lutar para mostrar
Que também tu podes
Do teu jeito aprender?

Suscitas-me perguntas,
Interrogações profundas,
Quase sem respostas...
Desperta-me dúvidas
Não sobre ti,
Mas sobre o meu saber,
Tão certo!
Tão igual!
Tão reconhecido, instituído, oficial!

Nas tuas limitações,
Eu vejo as minhas!
Nas tuas dificuldades,
Encontro o meu "não saber"!
És espelho que reflete
O meu "saber-não-saber".
Conhecimento sem corpo
E sem palpitação

Diante de ti,
conecto-me com meu desconhecido,
Com minha ignorância,
Com minha descoordenação motora,
Com meus dedos rijos,
Com minhas mãos duras e indomáveis,
Com minha pouca percepção,
Não de cores e formas,
Mas de mim mesma...

Que se passa menino?
Que acontece contigo?

Concordas com quem diz:
"Nada podes saber!?"
Pois nasceu roxo, fraquinho,
Pequeno e sem ar
Por isso não pode agora aprender...

Que grande mentira!
Disseram-te um dia!
Sonegando-te o direito
De descobrir e aprender!

Ninguém desaprende
O que um dia aprendeu,
Esconde ou rejeita,
Engana ou empana!
Mas tirar o que em vida
A experiência lhe deu,
Nem mágica!
Nem feitiço!
Consegue tirar!

Que se passa menino?
Que acontece contigo?

Bem sabes que sabes,
Bem sabes que do teu modo,
Do teu jeito,
Fazes tua escola e teu saber
Fazes-te aprendente e ensinante
Sujeito e objeto
do teu próprio saber.

A escola te rejeita,
Te enjeita
Pois não marchas
no ritmo que querem
Não respondes em refrão
Não cantas os hinos em coro
Não pedes a benção
Nem beijas a mão...

Pensar diferente tem preço!
Pensar diferente dói
e faz pagão!
Excluídos da escola
Mas não do saber!
Ser diferente do bando,
Da turma,
Não prova que não saiba aprender
Nem sabes, menino,
Que na tua limitação,
Na tua diferença,
No teu jeito de ser,
Aparentemente tão pobre,
Incapaz e desinteligente,
Tens sido pra mim,
A cada sessão,
Um mestre,
Um irmão,
Um ensinante,
Que nada garante,
Mas deixa-me ser...

Que se passa menino?
Que acontece contigo?

Alfabetiza-me na cartilha
Do teu "não-saber",
Para que eu possa descobrir
O sabor da leitura,
E o prazer da escrita
De um texto que ainda não li.

segunda-feira, outubro 03, 2011

UMA HIPÓTESE DIAGNÓSTICA: Elementos de um Informe Psicopedagógico


Artigo de Seilla Carvalho*

O Informe Psicopedagógico, Informativo ou Laudo é um documento organizado por escrito, comunicando o desenvolvimento de determinado processo de análise e avaliação diagnóstica. Nele é registrado o motivo da avaliação (encaminhamento), período e número de sessões, instrumentos utilizados, descritivo das dimensões do sujeito, síntese dos resultados, o prognóstico, recomendações e as indicações de atendimentos (Psicopedagogia, Fonoaudiologia, Clínica Pediátrica, Neurologia, Psicoterapia).
Após a finalização do processo diagnóstico e já com a Hipótese Diagnóstica formulada é feito o agendamento da reunião destinada à devolutiva. Este documento é entregue à pessoa/pessoas ou equipe que encaminhou, apontou, discorreu, ilustrou, ou apresentou a “queixa” da dificuldade de aprendizagem do educando, criança ou jovem.   
É importante salientar que o processo de avaliação psicopedagógica implica numa tentativa de compreender a dificuldade de aprendizagem ou o fenômeno do fracasso escolar em sua pluricausalidade, de forma sistêmica, dentro de uma visão gestáltica, contextualizando as “facetas” de determinado comportamento ou sintoma apresentado pela criança/jovem. E para tanto se utiliza de uma metodologia que objetiva analisar os resultados considerando os aspectos: orgânico/corporal, cognitivo, social, emocional e pedagógico.
 
As etapas a serem cumpridas e abordagem utilizada para se estruturar uma Sequência Diagnóstica passa por variações a depender da linha de atuação do profissional e segundo a necessidade de cada caso. Conforme WEISS (2004), “existem pacientes que não aceitam sessões diagnósticas formais. Tornando-se necessário, então, fazer uma avaliação ao longo do próprio processo terapêutico.” (...) “ao final do diagnóstico psicopedagógico, o terapeuta já deve ter formado uma visão global do paciente e sua contextualização na família, na escola, no meio social em que vive”.

A título de socialização das informações segue abaixo o exemplo de um Informativo Psicopedagógico resultante na análise e avaliação de um cliente/criança do sexo masculino:  

Informativo Psicopedagógico
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx(nome cliente)xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, nascido em __/__/__, atualmente com dez anos e seis meses de idade. Foi encaminhado para avaliação psicopedagógica pela Escola X. O encaminhamento psicopedagógico partiu da queixa de que o sujeito em questão tem um comportamento agressivo, não atende às regras, é desinteressado pelas atividades escolares e tem limitações quanto à socialização.
A avaliação se deu no período de __/__/__ a __/__/__, com dois encontros semanais de com duração de 60minutos totalizando 32 horas de análise diagnóstica. Na consecução do diagnóstico foram utilizados os seguintes recursos avaliativos:
- Entrevista de Aproximação com a professora;
- Entrevista Exploratória com a responsável (neste caso, a tia) pela criança;
- Contato de Estabelecimento Vincular (CEV);
- Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem (EOCA);
- Observação de algumas aulas;
- Verificação das atividades pedagógicas;
- Observação da criança durante o recreio;
- Testagem com Arranjo de Figuras;
- Desenho Projetivo: HTP-F (Casa, Árvore, Figura Humana, Família);
- Saco Psicopedagógico: Trabalho Operativo Centrado no Aprendizado e no Desenvolvimento da Ação (TOCADA);
- Provas Projetivas: Parelha educativa, O Plano da sala de aula, Os quatro momentos de um dia, O dia do meu aniversário;
- Quebra-Cabeça Projetivo “Eumundo”;
- Organização de Historietas;
- Jogo de Memória;
- Testes de Psicomotricidade: Posição no Espaço, Relações Espaciais, Coordenação Visual Motora;
- Provas Operatórias: Conservação da Quantidade de Matéria; Conservação de Pequenos Conjuntos Discretos de Elementos; Quantificação da Inclusão de Classes;
- Anamnese.

Após a análise dos dados obtidos durante o processo de investigação foi possível constatar que o comportamento apresentado até então pela criança reflete questões múltiplas resultantes da construção e constituição do sujeito e das relações estabelecidas com os seres e com o mundo. Observando as áreas específicas que compõem o ser em sua totalidade, foi identificado que:
No aspecto orgânico e corporal o analisado apresentou dificuldades quanto à psicomotricidade e coordenação motora fina, bem como no que tange à lateralização e relações espaciais. Apresenta alterações na visão visto que a criança tem dificuldades nas visualizações gráficas à distância e apresenta o incômodo com uma insistente coceira nos olhos. Sua alimentação é deficitária para suprir as carências nutricionais e a recusa da alimentação salgada pode indicar uma infestação por verminoses.
Na área cognitiva detectou-se alterações importantes quanto à atenção, memória, antecipação, classificação e percepção dificultando as globalizações visuais; Dificuldades nas relações espaço-temporais, de causalidade além limitações quanto as operações de cálculo mental e conceito de número – que evidencia um estágio de pensamento operacional-concreto inicial com predomínio no intuitivo; Deficiências quanto à competência lingüística, pois identifica as vogais, reconhece algumas consoantes, mas não faz a relação entre grafema e fonema, apresentando leitura e escrita no nível silábico além de sérias limitações na interpretação de fatos e na associação de idéias.
No nível emocional  foi percebido sentimentos de desconfiança, desproteção, abandono, medos generalizados e baixa auto-estima, além de insegurança nas relações familiares e sociais impedindo assim, vínculos importantes para o seu desenvolvimento afetivo; a angústia, o medo e as tensões são direcionadas para área corporal nos arroubos de impaciência, agressividade e na enurese noturna.
A construção de baixa auto-estima como elemento marcante do meio em que está inserido tem sido um ponto que limita este sujeito no aspecto social, pois, o contexto em si assinala carências e dificuldades estruturais minimizando-lhe as potencialidades. Essas dificuldades têm sido pontuadas e reforçadas pela instituição escolar que ainda expressa seus rituais excluindo o diferente, classificando-o como ‘menos apto’ e desconsiderando a singularidade do ser em permanente construção. Daí é percebido o distanciamento e a inércia do sujeito nas ações operativas que são de suma importância para a autonomia e liberdade de pensamento.
No aspecto pedagógico apresenta uma modalidade de aprendizagem marcada pelo aparecimento de condutas dependentes. Ele não toma iniciativa, é queixoso e precisa ser conduzido nas suas produções bem como necessita de aprovação constante no trabalho que realiza. Esse comportamento representa ser o fruto dos constantes fracassos no seu processo de conhecimento, sendo um tipo de conduta que representa obstáculos quanto à construção dos vínculos com as primeiras aprendizagens e a relação estabelecida com os ensinantes.
Em síntese, estes aspectos, ao serem analisados separadamente configura um quadro com pistas que podem explicitar mais claramente as causas do comportamento apresentado pelo analisado. Ao integrar os resultados obtidos durante todo o processo de investigação à queixa inicial podemos entender o que sinaliza o sintoma – um comportamento expresso pela agressividade, desinteresse, indisciplina. Sendo assim, perceber o ser integral possibilita entender o que ele traz em sua superfície, o que ele apresenta como comportamento destoante e que surpreende a escola e a família. O indivíduo em estudo traz um histórico de vida marcado por:
- Debilidade do vínculo materno e familiar bem como carências quanto ao suprimento de suas necessidades básicas no que diz respeito ao orgânico e psicoafetivo;
- Um meio familiar e social que não possibilitou construções enriquecedoras quanto ao seu conhecimento de mundo;
- Construção de baixa auto-estima produzida pelo recorrente fracasso escolar;
- Inadequação pedagógica favorecida por um modelo de aprendizagem limitado ao princípio de acomodação cognitiva, descontextualizado e pautado no estímulo à dependência e nos recursos básicos da memorização.
Em suma a hipótese diagnóstica evidencia obstáculos que diz respeito à falta de conhecimento de determinados conteúdos que permita ao sujeito novas elaborações do saber. E revela obstáculos relacionados à vinculação afetiva que se estabelece com as situações de aprendizagem, podendo se apresentar de diferentes formas e múltiplas motivações. A criança apresenta uma modalidade de aprendizagem em desequilíbrio quanto aos movimentos de assimilação e acomodação; sintomatizada na hiperacomodação. Visto que evidencia pobreza de contato com o objeto necessitando em todo momento de aprovação e de modelos a serem seguidos.    
Faz-se necessário que tenha a oportunidade de se sentir como alguém capaz de conhecer e que sejam estabelecidas novas vinculações com a aprendizagem escolar. Cabendo a família e a escola gerarem estímulos significativos para que se estruturem nesse indivíduo novas formas de pensar o mundo. Dando condições de uma aprendizagem que o realize como cidadão capaz de ler e saber interpretar o mundo a partir do seu desejo de conhecer e de crescer.
Pois, caso contrário, o resultado poderá ser configurado nas constantes reprovações ou em possíveis aprovações compulsórias diante do avançar cronológico da idade, porém, sem evolução quanto à construção de saberes e ressignificação de conhecimentos. E teremos mais um indivíduo talhado para fazer parte de um contingente de “fracassados institucionalizados” pelo estigma do aluno problemático, socialmente carente e com limitações cognitivas incapacitantes para o aprendizado.
Portanto, quanto às recomendações necessárias ao desenvolvimento deste indivíduo/criança considera-se:
- Intervenção psicopedagógica com inclusão de jogos terapêuticos, técnicas projetivas psicopedagógicas que viabilizem a ressignificação das primeiras modalidades de aprendizagem;
- Vivências de movimento e percepção a fim de favorecer a assimilação do esquema corporal;
- Atividades contextualizadas de escrita e leitura com a utilização de variados portadores de textos para que a construção das hipóteses lingüísticas possa ser elaborada com segurança;
-Troca de professora a fim de que os vínculos afetivos com os elementos da aprendizagem possam ser estabelecidos;
 - Trabalho pedagógico que considere a singularidade do sujeito dentro do grupo e valorize seu conhecimento de mundo, realizado a partir de um planejamento flexível, com objetivos claros e estratégia metodológica criativa e desafiadora que combine os diferentes estilos de aprendizagem: Sinestésico, Visual, Auditivo;
- Diagnóstico clínico com pediatra a fim de investigar os níveis de vasopressina produzidas durante o sono, exame parasitológico e avaliação oftalmológica.

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*Seilla Regina Fernandes de Carvalho – Pedagoga (UNEB-BA), Psicopedagoga Clínica e Institucional (FAP-PR), com Formação na Docência do Ensino Superior, Mediadora em Cursos de Aperfeiçoamento e Formação Continuada dos Profissionais de Educação; Orientadora em Projetos de Educação Sexual de Crianças e Adolescentes; Consultora Educacional e Co-autora, com João Beauclair, do livro “Sinergia: aprender e ensinar na magia da vida” (no prelo).
Contato: seilla.psicop@gmail.com , seillacarvalho@yahoo.com.br