segunda-feira, maio 30, 2011
Manual de estágio em psicopedagogia
O presente Manual de Estágio de Psicopedagogia apresenta as orientações básicas para o desenvolvimento das atividades do estágio curricular supervisionado, assim como o conjunto de normas e princípios para a sua realização.
Meninas, é só clicar no link acima e baixar o manual. É do ano passado mas já dá para ter uma idéia do que iremos produzir. Boa leitura!!
DICAS PARA INICIANTES EM PSICOPEDAGOGIA
- Preparar a criança para situações novas que irá enfrentar, levando-a a familiarizar-se com roupas e instrumentos cirúrgicos de brinquedo por meio de situações lúdicas, a tomar conhecimento de detalhes da vida no hospital e do tratamento a que vai ser submetida;
- Dar continuidade à estimulação de seu desenvolvimento ;
- Proporcionar condições para que a família e os amigos que vão visitar a criança encontrem-se com ela em um ambiente favorável, que não seja deprimente nem vá aumentar a condição de "vítima" em que já se encontra;
- Preparar a criança para o retorno ao lar, depois de uma internação prolongada ou traumática.
Psicoterapia
O que é Psicoterapia?
Com objetivo de clarear o entendimento ao que se pretende referir a Psicoterapia, divide-se o termo. Psi referente à mente que é o lugar interno reservado aos humanos, onde se processa o pensamento, imaginação, desejo e fantasia. Terapia é o processo de mudança com objetivos propositais de melhora. Toda busca saudável transformadora é por si só terapêutica. A Psicoterapia, então, se apropria de um processo de cura, onde o sujeito que tem o desejo de buscar outras formas de lidar com situações internas conflitantes, se permite terapeuticamente, melhorar.
Situações conflitantes entendem-se aqui, como obstáculo interno que impede o sujeito de ter uma vida saudável, tranqüila e feliz em casa, escola ou serviço. O Psicoterapeuta é o psicólogo que, se autorizado pelo sujeito, facilita o processo terapêutico com intervenções que o levam a elaboração com processamento visando nova percepção e enfretamento do problema. O conflito muitas vezes está em nível inconsciente reforçando resistências ao tratamento. As intervenções psicoterapêuticas se estabelecem numa relação de confiança, respeitam o tempo interno do sujeito e principalmente o seu desejo em lidar melhor com situações que o atrapalham na harmonia de conviver consigo mesmo e ou com os outros.
Agnes Glaeser- Psicoterapeuta
segunda-feira, maio 23, 2011
Abra seus olhos, você pode ver e não enxergar!!
É preciso ter muito cuidado ao dar um diagnóstico, às vezes pensamos ter certeza, mas nos enganamos, é preciso enxergar além, olhar através do que nos parece simples e enxergar o complexo ou, ao contrário!! Algumas vezes não conseguimos enxergar o óbvio, está ali na nossa frente e passa despercebido. Fique atento. Abra seus olhos!
CLASSIFICAÇÃO PRÁTICA POR FAMÍLIAS DE BRINQUEDOS
1. Brinquedos para a primeira idade, brinquedos para atividades sensório- motora —vermelho
2. Brinquedos para atividades físicas —azul escuro
3. Brinquedos para atividades intelectuais —amarelo
4. Brinquedos que reproduzem o mundo técnico —verde
5. Brinquedos para o desenvolvimento afetivo —rosa
6. Brinquedos para atividades criativas —azul claro
7. Brinquedos para relações sociais —laranja
1. BRINQUEDOS PARA A PRIMEIRA IDADE.
BRINQUEDOS PARA ATIVIDADES SENSÓRIO-MOTORAS
01. Chocalhos, mordedores
02. Móbiles sonoros ou não —brinquedos com figuras e formas diversas para colocar
suspensos sobre o berço
03. Brinquedos para berço e cercado —esferas, figuras enfiadas em cordão para
instalar no berço, no carrinho, no cercado
04. Quadros de atividades — quadros com peças coloridas, de formas diversas, espelhos
inquebráveis, sinos, peças que correm em trilho, janelinhas que se abrem, para colocar no berço
05. Animais, objetos em borracha —material mano com ou sem guizo interno
06. Brinquedos para o banho —animais, barquinhos, peças flutuantes
07. Bonecas e bichos Primeira Idade —bonecas em tecido com roupas fixas, animais em tecido (não pelúcia), sem detalhes que possam ser arrancados
08. Pelúcias de 20 a 50 cm
09. João-bobos sonoros ou não —bonecos e animais com movimento de vai- e-vem, em plástico rígido ou inflável
10. Brinquedos para empurrar, puxar, rolar —com corda para puxar, com haste para empurrar, cavalinhos de pau
11. Carrinhos de mão, veículos para encher e esvaziar
12. Caixas, arcas e baús —para guardar brinquedos
13. Bolas, de 8 a 10 cm de diâmetro, cubos em tecido
14. Brinquedos para areia e água —baldes, pazinhas, formas, para brincar na areia e água
15. Animais e cadeiras de balanço —cavalinhos, no tamanho da criança, para cavalgar e balançar
16. Carrinhos para os primeiros passos —carrinhos com base sólida e alça, para a criança se apoiar ao começar a caminhar
17. Veículos sem pedais —tico-ticos, carrinho sem pedais que se movimentam pelo impulso dos pés da criança no chão
18. Cubos, formas para empilhar —peças que pelos seus tamanhos diferentes se encaixam umas nas outras e podem também sei empilhadas umas sobre as outras
19. Contas, anéis, pirâmides com eixo central — peças que são empilhadas
enfiando-as em eixos, contas para enfiar em cordão
20. Caixas de encaixe de formas e cores - caixas, carrinhos com orifícios de formas geométricas diferentes para receber pecinhas que só passam pelas aberturas correspondentes para cair dentro deles
21. Bancadas e brinquedos para martelar - brinquedos imitando bancadas de marceneiro
22. Brinquedos animados mecânicos - figuras de animaizinhos de plástico ou metal,
bichinhos de pelúcia, com movimentos a pilha ou bateria
23. Esferas - esferas transparentes ou com recortes cujo conteúdo é visível externamente
24. Caixas de musica - brinquedos de pendurar com alça para puxar e por em funcionamento o mecanismo musical interno
2. BRINQUEDOS PARA ATIVIDADES FÍSICAS
01. Veículos com pedais, triciclos, patinetes, karts, tico-ticos - carrinhos imitação do
real, com pedais, motos e bicicletas com três rodas, patinetes, karts
02. Veículos elétricos no tamanho da criança - carrinhos para a criança dirigir, movidos
a bateria ou pilha
03. Bicicletas - bicicletas com duas rodas e rodinhas provisórias na roda traseira,
bicicletas com duas rodas de ar os crescentes
04. Patins, skates - brinquedos para o equilíbrio corporal e seus ; acessórios
05. Pipas, objetos voadores - pipas, bumerangues, aviõezinhos simples (com elástico)
06. Boliches, jogos tipo bocha, jogos de argolas - boliches de plástico, madeira, argolas
para
07. Bolas, petecas, balões de ar - bolas plásticas, bolas oficiais, petecas, balões infláveis
08. Cordas de pular, obstáculos, percursos - cordas, percurso tipo "amarelinha"
09. Pingue-pongue, tênis, raquetes de praia, peças para atirar em alvo
10. Iô-iôs, piões, bolhas d'água
11. Pernas de pau, bambolês, aros para equilibrar com uma haste
12. Golfe miniatura, criquete, bilhar, pebolim, futebol de mesa
13. Equipamentos esportivos —redes para bola-ao-cesto, voleibol, estilingues, arco-eflecha
14. Equipamentos para playground ao ar livre e internos, tobogãs, balanços — escorregadores, gangorras, balanços
15. Barcos, bóias, colchões infláveis, pranchas, flutuadores
3. BRINQUEDOS PARA ATlVIDADES INTELECTUAIS
01. Puzzles fáceis (de 40 a 150 peças)
02. Baby puzzles e encaixes planos —quebra-cabeças até 40 peças e encaixes de peças em bandejas
03. Puzzles com mais de 150 peças
04. Brinquedos com peças para girar e parafusar
05. Brinquedos de construção por superposição de peças ou alinhamento lado a lado —blocos de construção simples
06. Brinquedos de construção por encaixe de peças —blocos de construção com detalhes modulados para encaixar
07. Brinquedos de mecânica simples —planos inclinados por onde descem bolas, brinquedos em que água e areia fazem mover as pás de um moinho
08. Brinquedos que representam modelos técnicos —brinquedos que demonstram leis físicas elementares
09. Caixas de experiência, caixas cientificas —caixas de química, corpo humano em detalhes, caixas de materiais orgânicos, cristais, herbários, microscópios, habitats
10. Brinquedos e jogos de perguntas e respostas, enciclopédicos —relógios, blocos de letras e números, jogos de alfabetização, brinquedos do tipo resposta magica (ima)
11. Brinquedos, jogos de observação e reflexão —lotos, dominós, jogos de memória, solitários do tipo "resta um"
12. Brinquedos didáticos —blocos lógicos, noções de frações, noções de quantidade, tamanho, forma
13. Brinquedos e jogos lógicos e matemáticos —jogos com pareamento lógico, seqüências temporais, jogos com operações matemáticas
14. Jogos informáticos —jogos por computador: xadrez eletrônico, perguntas e respostas, línguas estrangeiras
4. BRINQUEDOS QUE REPRODUZEM MUNDO TÉCNICO
01. Walkie-talkies, telefones, meios de comunicação — com funcionamento real
02. Aparelhos audiovisuais com função real rádios, toca-discos, karaokes, walkman,
microfones
03. Fogões, aparelhos eletrodomésticos reduzidos, função imitando o real maquina de
costura, ferro de passar, liqüidificadores, batedeira
04. Veículos miniatura, reprodução em escala autos, motos, caminhões
05. Veículos mecânicos e elétricos . carrinhos caminhões, aviões, barcos, movidos a
fricção, pilha
06. Veículos tele e radiocomandados . carrinhos, caminhões, aviões, barcos movidos
por controle remoto
07. Veículos a energia solar
08. Guindastes e máquinas simples, mecânicos ou elétricos . caminhões
basculantes,
gruas, movidos a pilha, a fricção ou simples
09. Pistas para autos, trens elétricos, acessórios . autoramas, circuitos sofisticados
10. Veículos e maquinas simples . autos, caminhões, aviões, barcos de formas simples, leves, de plástico ou madeira
11. Brinquedos, objetos transformáveis . brinquedos representando figuras cujas partes
ao serem movimentadas passam a representar outros objetos
12. Robôs
5. BRINQUEDOS PARA O DESENVOLVIMENTO AFETIVO
01. Pelúcia com mais de 50 cm
02. Bonecos, personagens imagináveis, zoomorfos. bonecos que representam figuras de
fiapo do tipo tartarugas Ninja, dragões com aparência humana
03. Bonecas para vestir (não manequim) . todas as bonecas com cabelo, olhos moveis, braços e pernas articuladas, atividades animadas como choro, fazer xixi, rir, falar
04. Acessórios para bonecas, roupas, bijuterias, maquiagem, chapéus
05. Carrinhos, berços, móveis para boneca
06. Louças, panelinhas
07. Fogões, aparelhos domésticos, móveis no tamanho da criança
08. Aparelhos audiovisuais de imitação, telefones-baby. aparelhos imitando rádios, TV, cassetes, telefones de plástico, relógios
09. Miniaturas de figuras simples . animais, personagens de plástico de tamanho reduzido para brincar de zoológico, faroeste, soldadinhos de chumbo
10. Personagens articulados e acessório - heróis, personagens com membros articulados, cabeça móvel, para simular historias de ficção, de batalhas
11. Veículos e objetos de simulação, quadros de bordo —Veículos e volantes imitando atividades de direção de carros, barcos, naves
12. Cartolas com objetos de imitação de personagens de lenda, fantasias — espadas, capacetes, mascaras, fantasias no tamanho da criança
13. Cartolas com objetos de imitação de atividades domésticas, de profissões
apetrechos para limpeza da casa, ferramentas de marceneiro, mecânico, instrumentos de
médicos, enfermeiros, capacetes de policia, revólveres
14. Acessórios de beleza para crianças —materiais para maquiagem, bijuterias, sapatos
de salto, bolsinhas 27 —Brinquedos de profissões —barracas de feira, loja, posto de correio, no tamanho da criança
15. Cabanas, tendas, fortes, ranchos
16. Cidades, fazendas, zoológicos, arcas de Noé —bloquinhos imitandoimóveis de uma cidade, casas e componentes de uma fazenda, do zoológico
17. Edifícios públicos —brinquedos representando sala de aula, estação de trem, banco, correio, hospital
18. Estacionamentos, postos de gasolina, circuitos simples —bomba de gasolina, postos com carrinhos e detalhes, sinais de transito, circuitos para carrinhos e trenzinhos com funções simplificadas, em madeira ou plástico
19. Tapetes de jogo, universo —tapetes com circuitos, imitação de cidades com ruas para brincar no chão, universo de personagens com seus Acessórios
20. Casa de bonecas e Acessórios —casas com compartimentos, moveis na proporção, imitando cozinha, dormitório, sala de jantar
21. Bonecas manequim e Acessórios —bonecas articuladas com cabelo e detalhes anatômicos e seus Acessórios de moda e complementos de suas atividades, moveis, objetos pessoais, equipamentos esportivos
22. Bonecas leves vestidas —Bonecas plásticas ou de tecido, com olhos fixos, cabelos no próprio plástico ou de lã, roupas simples
23. Bebês —bonecos imitando bebes, podendo ser banhados, sem cabelos, olhos pintados
6. BRINQUEDOS PARA ATIVIDADES CRIATIVAS
01. Mosaicos — peças geométricas ou pinos, em madeira ou plástico, coloridos, para formar figuras
02. Carimbos para impressão, letras e maquinas de imprensa
03. Adesivos, materiais de colagem —adesivos de papel ou plásticos coloridos
ou
ilustrados para formar cenas ou figuras, peças com imas para formar cenários
04. Tapeçaria em tear, tapeçaria bordada com agulha, trabalhos de costura, bordados, tecelagem
05. Trabalhos de furar, enfiar, amarrar, trançar, recortar
06. Gravuras e metal trabalhado em baixo e alto relevo
07. Trabalhos em barro, cerâmica
08. Dobraduras —origami
09. Maquetes, modelos técnicos — aviões em madeira balsa, carros com partes para
montar
10. Caixas de pintura sobre tecido, pintura a dedo —caixas com cenas para pintar com lápis de cor, aquarela, serigrafia
11. Jogos de desenho, quadros-negros —brinquedos com tela para desenhar e apagar, brinquedos para reproduzir (pantógrafo) e imitação de fotocopia
12. Modelagem (manual), moldagem (com moldes) — massa de modelar, peças em
gesso para moldar, utensílios para trabalhar com massa de modelagem
13. Brinquedos musicais —pianos, violões, tambores, pandeiros
14. Musica eletrônica —teclados eletrônicos, guitarras, baterias eletrônicas
15. Marionetes, fantoches, teatrinhos
7. BRINQUEDOS PARA RELAÇÕES SOCIAIS
01. Jogos de carta, jogos de famílias —jogos de cartas comuns, baralhos de famílias (quartetos), mico-preto
02. Jogos de sociedade para família —jogos para vários participantes, com regras préfixadas
03. Jogos de sorte —jogos com dados, jogos tipo bingo
04. Jogos de percurso —jogos de tabuleiro com percurso a ser percorrido através da
indicação por sorteio de dados
05. Jogos de sociedade para crianças pequenas — jogos para vários participantes
envolvendo grau simples de dificuldade
06. Jogos de habilidade e destreza —jogos com peças para equilibrar, pegar rapidamente, jogos exigindo rapidez nos reflexos
07. Jogos de habilidade e destreza eletrônicos —videogames
08. Jogos de estratégia e reflexão —xadrez, damas, gamão, trilha, xadrez chinês
09. Jogos de simulação, jogos de interpretação —jogos em que são sugeridos, por exemplo, detalhes de uma determinada cidade e em que os participantes devem,
analisando diversas situações, decidir onde construir um banco, uma farmácia, um cinema, um campo de futebol
10. Jogos enciclopédicos, de conhecimentos — jogos que envolvem o conhecimento de temas variados
11. Jogos de números e letras — jogos de palavras cruzadas, jogos de descoberta de
palavra ocultas, jogos de descoberta de números ocultos
quinta-feira, maio 19, 2011
JOGO DE AREIA: VIVÊNCIAS MARCANTES DE QUERER BEM NA VIDA PROFISSIONAL
2 O JOGO DE AREIA
3 JOGO DE AREIA: VIVÊNCIAS MARCANTES DE QUERER BEM NA MINHA VIDA PROFISSIONAL
No segundo encontro vivencial ocorrido no dia 15 de setembro, a professora Kátia Cavalcanti, depois de realizar uma dinâmica com o intuito de sintonizar os participantes às energias transcendentes do local, nos convidou a todos a externar as nossas vivências marcantes de querer bem na vida profissional por meio do jogo de areia.
Figura 1: Meu querer bem na vida profissional
Figura 2: Mandala
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BAZHUNI, Natasha Frias Nahim, SANT'ANNA, Paulo Afrânio. O jogo de areia no atendimento psicológico de paciente com membro inferior amputado. Psicol. teor. prat. V.8, n.2, São Paulo: dez. 2006, p.86-101.
Disponível em: <http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872006000200006&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 28.09.2009
CAVALCANTI, Katia Brandão. Jogo de areia e transdisciplinaridade: desenvolvendo abordagens ludopoiéticas para a educação e a pesquisa do lazer. Licere, Belo Horizonte, v.11, n.3, dez./2008. Disponível em: <http://redesocial.unifreire.org/katiabrandao/jogo-de-areia-e-transdisciplinaridade-desenvolvendo-abordagens-ludopoieticas-para-a-educacao-e-a-pesquisa-do-lazer>. Acesso em: 16.09.2009.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 39. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996 (Coleção leitura).
LEVY, Edna G., HORSCHUTZ, Renata W. Jogo de areia – Sandplay. Disponível em: <http://www.jogodeareia.com.br/home.html> Acesso em 28.09.2009.
MACHADO, Melissa Migliori, et al. O jogo de areia: um estudo sobre indicadores de resistência ao instrumento. Boletim de Iniciação Científica em Psicologia – 2001, 2(1): 92-104. Disponível em:
<http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/CCBS/Cursos/Psicologia/boletins/2/6_o_jogo_de_areia.pdf>. Acesso em: 19.09.2009.
MORAES, M.C., TORRE, S. de la. Sentirpensar: fundamentos e estratégias para reencantar a educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
SANTOS, Santa Marli P. dos (Org.). O lúdico na formação do educador. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
Intervenção psicopedagógica - Jogo de Areia
Sendo um “método não verbal”, sua aplicação consiste em solicitar ao cliente que construa cenários em uma caixa de areia, da forma que desejar, usando miniaturas.
A observação da disposição das miniaturas escolhidas pelo paciente revela seu estado mental, por se tratar de um reflexo de suas imagens interiores, que afloram livremente dentro de um “espaço livre e protegido”- a caixa de areia – como é proposto Kalff. Desta forma, o JOGO de AREIA funciona como uma ponte entre o mundo inconsciente e a realidade externa.
Após uma seqüência de cenários, em um momento adequado, faz-se, em conjunto com o cliente, a interpretação, a discussão e as ligações entre os cenários e os fatos reais da vida interior (psíquica) e exterior do cliente. Esta exibição dos cenários faz com que o cliente tenha um contato concreto com seu inconsciente, reforçando e possibilitando a mudança. Uma das funções do JOGO DE AREIA é ser um dos caminhos para a transformação.
Fonte: Texto de autoria de Renata Whitaker Horschutz e Edna Garcia Levy, fotos de Edna Garcia Levy.
Literatura em diversos idiomas
Obras em português:- Ammann, Ruth, A terapia do Jogo de areia, Paulus, SP, 2002 Diaz, Patricia G., Adolescência e escolha, Casa do Psicólogo, 2009
- Diaz, Patricia G., Adolescência e escolha, Casa do Psicólogo, 2009.
- Vieira, André G., A interpretação do brincar na caixa de areia, Armazem Digital, Porto Alegre, 2006
- Weinrib, Estelle, Imagens do Self, Summus Editorial, SP, 1993Diaz, Patricia G., Adolescência e escolha, Casa do Psicólogo, 2009.
DISLEXIA: Será que é?
Parentalidade
Introdução a Psicopedagogia - Trabalho Individual para entrega em 14 de Maio
Dentro da sua história:
a) Caracterize a sua educação no Ensino Fundamental e no Ensino Médio
b) As dificuldades
c) Na graduação - Como foi a escolha do curso? No estágio, como foi?
d) No curso de Psicopedagogia: Suas expectativas, Qual caminho irá seguir? Justificar.
quarta-feira, maio 18, 2011
O Potencial de Cada Um...
Conta-se que, certa vez, os animais de uma floresta que estava sendo devastada pelos homens se reuniram para discutir os seus problemas.
Decidiram, após amplos debates, que a coisa mais importante a fazer seria criar uma escola.
Organizaram um currículo que objetivava desenvolver as habilidades de voar, saltar, nadar, correr e escalar.
Todas consideradas necessárias e importantes para quem vive em uma floresta.
No entanto, apesar de terem utilizado métodos muito avançados, o desempenho dos alunos não foi dos melhores e a maioria conseguiu apresentar rendimento satisfatório em apenas uma ou duas habilidades.
O pato foi excelente em natação mas apenas razoável em voos e péssimo em corridas.
Para melhorar em corrida treinou tanto que gastou suas patas e não conseguiu nadar como antes, baixando seu aproveitamento em natação.
O coelho, que vinha se destacando em corrida, desde o início do curso, acabou sofrendo um colapso de tanto se esforçar para melhorar em natação.
A capivara, que nadava e corria muito bem, acabou se esborrachando ao tentar voar.
O susto foi tão grande que ela ficou traumatizada e não conseguiu mais nem correr, nem nadar.
Os pássaros, por sua vez, protestaram, desde a criação da escola, porque a habilidade de cantar não estava incluída no currículo.
Para eles, o canto era de importância fundamental para a qualidade de vida na floresta.
Quando o currículo todo foi dado, o único animal que concluiu o curso e fez o discurso de formatura foi a enguia.
Não que ela tivesse maiores habilidades.
Em verdade, ela não se esmerara em nada e conseguira fazer um pouco de todas as matérias mais ou menos pela metade.
Com certeza, ao imaginarmos uma capivara tentando voar ou um coelho se dedicando à natação, rimos da história.
Mas, se olharmos ao nosso redor, vamos nos dar conta de que, por vezes, agimos exatamente como os animais da escola da floresta.
É quando tentamos considerar todas as pessoas iguais, destruindo o potencial da criatura de ser ela mesma.
Assim é quando, na posição de pais, insistimos com nosso filho para que siga determinada profissão.
Ele adora dançar mas nós lhe dizemos que isso não lhe conferirá uma carreira de sucesso e insistimos para que abrace a profissão que toda a família segue.
Até mesmo porque ele deve dar continuidade à tradição ou assumir o negócio da família, logo mais.
Por isso é que algumas empresas de tradição, em determinado momento, passando a ser administradas por quem não tem potencial nem vontade para o tipo de negócio, acabam por desaparecer.
Ou então, a pessoa desenvolve as habilidades que lhe são exigidas, mas nunca será um profissional de qualidade.
Isso porque não ama o que faz.
E se transformará em uma criatura frustrada, infeliz, sempre reclamando de tudo e de todos.
Pensemos nisso e passemos a valorizar mais a habilidade e o potencial de cada um.
Lembremos que a natureza é tão exuberante exatamente pelas diferenças que apresenta nos reinos mineral, vegetal, animal onde cada um é especial e desempenha, na Terra, a missão que o Divino Criador lhe confiou.
Palestra de Ken Robinson: PARTE 1 - Escolas matam a criatividade? (parte 1/2)
Palestra maravilhosa!! Não deixe de assitir!
segunda-feira, maio 16, 2011
CÓDIGO DE ÉTICA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOPEDAGOGIA - ABPp
DOS PRINCÍPIOS
A psicopedagogia é um campo de atuação em Saúde e Educação que lida com o processo de aprendizagem humana; seus padrões normais e patológicos, considerando a influência do meio _ família, escola e sociedade _ no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da psicopedagogia.
Artigo 3º
Artigo 4º
Artigo 5º
CAPÍTULO II
DAS RENPONSABILIDADES DOS PSICOPEDAGOGOS
Artigo 6º
São deveres fundamentais dos psicopedagogos:
A) Manter-se atualizado quanto aos conhecimentos científicos e técnicos que tratem o fenômeno da aprendizagem humana;
B) Zelar pelo bom relacionamento com especialistas de outras áreas, mantendo uma atitude crítica, de abertura e respeito em relação às diferentes visões do mundo;
C) Assumir somente as responsabilidades para as quais esteja preparado dentro dos limites da competência psicopedagógica;
D) Colaborar com o progresso da Psicopedagogia;
E) Difundir seus conhecimentos e prestar serviços nas agremiações de classe sempre que possível;
F) Responsabilizar-se pelas avaliações feitas fornecendo ao cliente uma definição clara do seu diagnóstico;
G) Preservar a identidade, parecer e/ou diagnóstico do cliente nos relatos e discussões feitos a título de exemplos e estudos de casos;
H) Responsabilizar-se por crítica feita a colegas na ausência destes;
I) Manter atitude de colaboração e solariedade com colegas sem ser conivente ou acumpliciar-se, de qualquer forma, com o ato ilícito ou calúnia. O respeito e a dignidade na relação profissional são deveres fundamentais do psicopedagogo para a harmonia da classe e manutenção do conceito público.
DAS RELAÇÕES COM OUTRAS PROFISSÕES
Artigo 7º
B) Reconhecer os casos pertencentes aos demais campos de especialização; encaminhando-os a profissionais habilitados e qualificados para o atendimento;
CAPÍTULO IV
DO SIGILIO
Artigo 8º
Parágrafo Único
Artigo 9º
O psicopedagogo não revelará, como testemunha, fatos de que tenha conhecimento no exercício de seu trabalho, a menos que seja intimado a depor perante autoridade competente.
Artigo 10º
.
CAPÍTULO V
DAS PUBLICAÇÕES CIENTIFICAS
Artigo 12º
Na publicação de trabalhos científicos, deverão ser observadas as seguintes normas:
a) A discordância ou críticas deverão ser dirigidas à matéria e não ao autor;
b) Em pesquisa ou trabalho em colaboração, deverá ser dada igual ênfase aos autores, sendo de boa norma dar prioridade na enumeração dos colaboradores àquele que mais contribuir para a realização do trabalho;
c) Em nenhum caso, o psicopedagogo se prevalecerá da posição hierarquia para fazer publicar em seu nome exclusivo, trabalhos executados sob sua orientação;
d) Em todo trabalho científico deve ser indicada a fonte bibliográfica utilizada, bem como esclarecidas as idéias descobertas e ilustrações extraídas de cada autor.
CAPÍTULO VI
DA PUBLICIDADE PROFISSIONAL
Artigo 13º
Artigo 14º
CAPÍTULO VII
DOS HONORÁRIOS
Artigo 15º
CAPÍTULO VIII
DAS RELAÇÕES COM SAÚDE E EDUCAÇÃO
Artigo 16º
CAPÍTULO IX
DA OBSERVÂNCIA E CUMPRIMENTO DO CÓDIGO DE ÉTICA
Artigo 17º
Artigo 18º
Artigo 19º
CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 20º
sexta-feira, maio 13, 2011
TERMOS E SIGNIFICADOS NA PSICOPEDAGOGIA E ÁREAS AFINS
Agnosia - Etimologicamente, a falta de conhecimento. Impossibilidade de obter informações através dos canais de recepção dos sentidos embora o órgão do sentido não esteja afetado. Ex. a agnosia auditiva é a incapacidade de reconhecer ou interpretar um som mesmo quando é ouvido. No campo médico está associada com uma deficiência neurológica do sistema nervoso.
Afasia - Perda da capacidade de usar ou compreender a linguagem oral. Está usualmente associada com o traumatismo ou anormalidade do sistema nervoso central. Utilizam-se várias classificações tais como afasia expressiva e receptiva, congênita e adquirida.
Agrafia - Impossibilidade de escrever e reproduzir os seus pensamentos por escrito.
Alexia - Perda da capacidade de leitura de letras manuscritas ou impressas.
Anamnese - Levantamento dos antecedentes de uma doença ou de um paciente, incluindo seu passado desde o parto, nascimento, primeira infância, bem como seus antecedentes hereditários.
Anomia - Impossibilidade de designar ou lembrar-se de palavras ou nome dos objetos.
Anorexia - Perda ou diminuição do apetite.
Anoxia - Diminuição da quantidade de oxigênio existente no sangue.
Apnéia - Paragem voluntária dos movimentos respiratórios: retenção da respiração.
Apraxia - Impossibilidade de resposta motora na realização de movimento com uma finalidade. A pessoa não realiza os movimentos apesar de conhecê-lo e não ter qualquer paralisia.
Ataxia - Dificuldade de equilíbrio e de coordenação dos movimentos voluntários.
Autismo - Distúrbio emocional da criança caracterizada por incomunicabilidade. A criança fecha-se sobre si mesma e desliga-se do real impedindo de relacionar-se normalmente com as pessoas. Num diagnóstico incorreto pode ser confundido com retardo mental, surdo-mudez, afasia e outras síndromes.
Bulimia - Fome exagerada de causa psicológica.
Catarse - Efeito provocado pela conscientização de uma lembrança fortemente emocional ou traumatizante até então reprimida.
Catatonia - Síndrome complexa em que o indivíduo se mantém numa dada posição ou continua sempre o mesmo gesto sem parar. Persistência de atitudes corporais sem sinais de fadiga.
Cinestesia - Impressão geral resultante de um conjunto de sensações internas caracterizado essencialmente por bem-estar ou mal-estar.
Complemento (Closure) - Capacidade de reconhecer o aspecto global, especialmente quando uma ou mais partes do todo está ausente ou quando a continuidade é interrompida por intervalos.
Consciência fonológica - Denomina-se consciência fonológica a habilidade metalinguística de tomada de consciência das características formais da linguagem. Esta habilidade compreende dois níveis:
1. A consciência de que a língua falada pode ser segmentada em unidades distintas, ou seja, a frase pode ser segmentada em palavras; as palavras, em sílabas e as sílabas, em fonemas.
2. A consciência de que essas mesmas unidades repetem-se em diferentes palavras faladas (rima, por exemplo).
Coordenação viso-motora - É a integração entre os movimentos do corpo (globais e específicos) e a visão.
Disartria - Dificuldade na articulação de palavras devido a disfunções cerebrais.
Discalculia - Dificuldade para a realização de operações matemáticas usualmente ligadas a uma disfunção neurológica, lesão cerebral, deficiência de estruturação espaço-temporal.
Disgrafia - Escrita manual extremamente pobre ou dificuldade de realização dos movimentos motores necessários à escrita. Esta disfunção está muitas vezes ligada a disfunções neurológicas.
Dislalia - É a omissão, substituição, distorção ou acréscimo de sons na palavra falada.
Dislexia - Dificuldade na aprendizagem da leitura, devido a uma imaturidade nos processos auditivos, visuais e tatilcinestésicos responsáveis pela apropriação da linguagem escrita.
Disortografia - Dificuldade na expressão da linguagem escrita, revelada por fraseologia incorretamente construída, normalmente associada a atrasos na compreensão e na expressão da linguagem escrita.
Disgnosia - Perturbação cerebral comportando uma má percepção visual.
Dismetria - Realização de movimentos de forma inadequada e pouco econômica.
Dispnéia - Dificuldade de respirar.
DSM IV - É a classificação dos Transtornos mentais da Associação Americana de Psiquiatria. Descreve as características dos transtornos apresentando critérios diagnósticos. Ver o DSM IV no site psiqueweb: http://gballone.sites.uol.com.br/
Ecolalia - Imitação de palavras ou frases ditas por outra pessoa, sem a compreensão do significado da palavra.
Ecopraxia - Repetição de gestos e praxias.
Enurese - Emissão involuntária de urina.
Esfíncter - Músculo que rodeia um orifício natural. Em psicanálise, na fase anal está ligado ao controle dos esfíncteres.
Espaço-temporal - orientar-se no espaço é ver-se e ver as coisas no espaço em relação a si próprio, é dirigir-se, é avaliar os movimentos e adaptá-los no espaço. É a consciência da relação do corpo com o meio.
Etiologia - Estudo das causas ou origens de uma condição ou doença.
Figura fundo - Capacidade de focar visivelmente ou aditivamente um estímulo, isolando-o perceptivamente do envolvimento que o integra. Ex. identificar alguém numa fotografia do grupo ou identificar o som de um instrumento musical numa melodia.
Gagueira ou tartamudez - distúrbio do fluxo e do ritmo normal da fala que envolve bloqueios, hesitações, prolongamentos e repetições de sons, sílabas, palavras ou frases. É acompanhada rapidamente por tensão muscular, rápido piscar de olhos, irregularidades respiratórias e caretas. Atinge mais homens que mulheres.
Gnosia - Conhecimento, noção e função de um objeto. Segundo Pieron toda a percepção é uma gnosia.
Grafema - Símbolo da linguagem escrita que representa um código oral da linguagem.
Hipercinesia - Movimento e atividade motora constante e excessiva. Também designada por hiperatividade.
Hipocinesia - Ausência de uma quantidade normal de movimentos. Quietude extrema.
Impulsividade - Comportamento caracterizado pela ação de acordo com o impulso, sem medir as conseqüências da ação. Atuação sem equacionar os dados da situação.
Lateralidade - Bem estabelecida - implica conhecimento dos dois lados do corpo e a capacidade de os identificar como direita e esquerda.
Linguagem interior - O processo de interiorizar e organizar as experiências sem ser necessário o uso de símbolos lingüísticos. Ex.: o processo que caracteriza o analfabeto que fala, mas não lê nem escreve.
Linguagem tatibitate - É um distúrbio (e também de fonação) em que se conserva voluntariamente a linguagem infantil. Geralmente tem causa emocional e pode resultar em problemas psicológicos para a criança.
Maturação - É o desenvolvimento das estruturas corporais, neurológicas e orgânicas. Abrange padrões de comportamento resultantes da atuação de algum mecanismo interno.
Memória - Capacidade de reter ou armazenar experiências anteriores. Também designada como "imagem" ou "lembrança".
Memória cinestésica - É a capacidade da criança reter os movimentos motores necessários à realização gráfica. À medida que a criança entra em contato com o universo simbólico (leitura e escrita) vão ficando retidos em sua memória os diferentes movimentos necessários para o traçado gráfico das letras.
Morfema - É a menor unidade gramatical. Na palavra infelicidade encontramos três elementos menores cada um chamado de morfema: in (prefixo), felic (radical), idade (sufixo). Os morfemas são utilizados para construir outras palavras: o prefixo in é utilizado em outras palavras como invariável, invejável, inviável, por exemplo.
Mudez - É a incapacidade de articular palavras, geralmente decorrente de transtornos do sistema nervoso central, atingindo a formulação e a coordenação das idéias e impedindo a sua transmissão em forma de comunicação verbal. Em boa parte dos casos o mutismo decorre de problemas na audição. Os fatores emocionais e psicológicos também estão presentes em algumas formas de mudez. Na mudez eletiva a criança fica muda com determinadas pessoas ou em determinadas situações e em outras não.
Paratonia - É a persistência de uma certa rigidez muscular, que pode aparecer nas quatro extremidades do corpo ou somente em duas. Quando a criamnça caminha ou corre, os braços e as pernas se movimentam mal e rigidamente.
Percepção - processo de organização e interpretação dos dados que são obtidos através dos sentido.
a) Percepção da posição - do tamanho e do movimento de um objeto em relação ao observador.
b) Percepção das relações espaciais - das posições a dois ou mais objetos.
c) Consistência perceptiva - capacidade de precisão perceptiva das propriedade invariantes dos objetos como, por exemplo: forma, posição, tamanho etc.
d) Desordem perceptiva - Distúrbio na conscientização dos objetos, suas relações ou qualidade envolvendo a interpretação da estimulação sensorial.
e) Deficiência perceptiva - Distúrbio na aprendizagem, devido a um distúrbio na percepção dos estímulos sensoriais.
f) Perceptivo-motor - Interação dos vários canais da percepção como da atividade motora. Os canais perceptivos incluem: o visual, o auditivo, o olfativo e o cinestésico.
g) Percepção visual - Identificação, organização e interpretação dos dados sensoriais captados pela visão.
h) Percepção social - Capacidade de interpretação de estímulos do envolvimento social e de relacionar tais interpretações com a situação social.
Preservação - Tendência de continuar uma atividade ininterruptamente; manifesta-se pela incapacidade de modificar, de parar ou de inibir uma dada atividade, mesmo depois do estímulo causador ter sido suprimido.
Problemas de aprendizagem - São situações difíceis enfrentadas pela criança com um desvio do quadro normal mas com expectativa de aprendizagem a longo prazo (alunos multirrepetentes).
Praxia - Movimento intencional, organizado, tendo em vista a obtenção de um fim ou de um resultado determinado.
Rinolalia - Caracteriza-se por uma ressonância nasal maior ou menor que a do padrão correto da fala. Pode ser causada por problemas nas vias nasais, vegetação adenóide, lábio leporino ou fissura palatina.
Ritmo - Habilidade importante, pois dá à criança a noção de duração e sucessão, no que diz respeito à percepção dos sons no tempo. A falta de habilidade rítmica pode causar uma leitura lenta, silabada, com pontuação e entonação inadequadas.
Sincinesia - É a participação de músculos em movimentos aos quais eles não são necessários. Ex.: coloca-se um objeto numa mão da criança e pede-se que ela aperte, a outra mão também se fechará ao mesmo tempo. Ficar sobre um só pé, para ela é impossível. Há descontinuidade nos gestos, imprecisão de movimentos nos braços e pernas, os movimentos finos dos dedos não são realizados e, num dado ritmo, não podem ser reproduzidos através de atos coordenados, nem por imitação.
Sintaxe - Parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso , bem como a relação lógica das frases entre si e a correta construção gramatical ; construção gramatical (Dicionário Aurélio)
Sinergia - Atuação coordenada ou harmoniosa de sistemas ou de estruturas neurológicas de comportamento.
Somestésico - Relativo à sensibilidade do corpo.
Bibliografia:
FONSECA, Vitor - Escola. Quem és tu? Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
ASSUNÇÃO, Elisabete da. COELHO, Maria Teresa. Problemas de aprendizagem. São Paulo, SP: Editora Ática, 2002
SUGESTÕES DE BIBLIOGRAFIA NA ÁREA DE PSICOPEDAGOGIA
O documento que segue foi elaborado pela ABPp, com vias a organizar informações e conhecimentos produzidos na área da Psicopedagogia, como um guia norteador de caráter abrangente, mas nunca como referência única a respeito do assunto. Também não deve ser considerado como fonte obrigatória de referência, uma vez que pode deixar de contemplar outras tendências e trabalhos significativos da área.
Segue uma ementa, conteúdos e bibliografia que servem como base para a compreensão sobre o que versa a Psicopedagogia como área de conhecimento e de prática voltada para os processos de aprendizagem e as dificuldades deles decorrentes.
EMENTA:
A Psicopedagogia é uma área de conhecimento e pesquisa na atuação interdisciplinar, voltada para os processos de ensino-aprendizagem, que integra o diagnóstico e a intervenção em situações que envolvam esses processos no plano individual, grupal e institucional. Considera a análise do contexto em que se desenvolve o processo de aprendizagem; a leitura dos problemas que emergem da e na interação social voltada para o sujeito que aprende; busca compreender os fatores que intervêm nos problemas, discriminando o particular e o geral, o específico e o universal, na busca de alternativas de ação para uma mudança significativa nas posturas frente ao ensinar e ao aprender. Organiza-se como área teórico-metodológica própria, a partir de várias áreas do conhecimento da Educação e da Saúde naquilo que se aplica à compreensão dos processos, analisando-os e respeitando o Código de Ética da Psicopedagogia, garantindo uma postura socialmente comprometida com a realidade brasileira.
CONTEÚDOS:
1. Especificidade e Conceituação da Psicopedagogia:
1.1. Psicopedagogia como área de atuação, de conhecimento e de pesquisa.
1.2. Objeto de estudo e âmbito de atuação da Psicopedagogia.
1.3. Bases teóricas e organização interdisciplinar.
1.4. Fundamentos da prática: diferentes abordagens, diferentes estilos do ensinar e do aprender.
1.5. Ética do trabalho psicopedagógico.
2. Psicopedagogia e Áreas do Conhecimento:
2.1. Desenvolvimento cognitivo e processos de pensamento lógico-matemático.
2.2. Desenvolvimento emocional e afetivo e implicações na aprendizagem.
2.3. Desenvolvimento da linguagem e aquisição da leitura e da escrita.
2.4. Desenvolvimento psicomotor e implicações na aprendizagem.
2.5. Aprendizagem: diferentes conceitos e suas articulações com Áreas da Educação e da Saúde.
2.6. A Etiologia dos problemas de Aprendizagem.
3. Psicopedagogia e Contextos de Aprendizagem:
3.1. Psicopedagogia e contexto familiar; estudos sobre família e educação; modalidades de aprendizagem na família; família e problemas de aprendizagem.
3.2. Educação e Aprendizagem; política educacional e sistemas de ensino; legislação educacional; inclusão; cultura, sociedade e ideologia; pensamento contemporâneo.
3.3. Psicopedagogia e contexto institucional educacional; relações de poder e saber na escola; dinâmica institucional e estilos de ensinar.
3.4. Psicopedagogia em outros contextos: nas empresas e nos hospitais.
3.5. A Clínica Psicopedagógica como contexto de aprendizagem.
4. Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica:
4.1. Fundamentos do diagnóstico psicopedagógico nos vários contextos.
4.2. Fundamentos da intervenção psicopedagógica nos vários contextos.
4.3. Instrumentos de avaliação: da linguagem (escrita, oral, simbólica); dos processos lógico-matemáticos; do desenvolvimento psicomotor; do desenvolvimento afetivo, cognitivo e emocional em seu vínculo com o aprender.
4.4. Avaliação dos aspectos dinâmicos e psicossociais de grupos e instituições em seus vínculos com o aprender.
4.5. Integração entre diagnóstico e intervenção.
5. Pesquisa em Psicopedagogia:
5.1. Metodologia da pesquisa em Psicopedagogia.
5.2. Projetos de pesquisa e projetos de prestação de serviço.
5.3. Pesquisa para o desenvolvimento de recursos e instrumentos próprios de trabalho.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:
- Especificidade e Conceituação da Psicopedagogia:
BOSSA, Nádia Ap. A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
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