segunda-feira, maio 30, 2011

Manual de estágio em psicopedagogia

Manual de estágio de Psicopedagogia
O presente Manual de Estágio de Psicopedagogia apresenta as orientações básicas para o desenvolvimento das atividades do estágio curricular supervisionado, assim como o conjunto de normas e princípios para a sua realização.

Meninas, é só clicar no link acima e baixar o manual.  É do ano passado mas já dá para ter uma idéia do que iremos produzir. Boa leitura!!

DICAS PARA INICIANTES EM PSICOPEDAGOGIA

http://www.psicopedagogavaleria.com.br/cursos.htm


Sabemos que em nossa área de atuação, como qualquer outra, devemos sempre estar atualizados. foi por este motivo que implantamos as OFICINAS online a fim de nortear e orientar o trabalho voltado á APRENDIZAGEM.
Para os psicopedagogos que desejam atender clínica, recomendo que iniciem pela OFICINA DO DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO CLÍNICO, e INTERVENÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS, ASSIM PARTICIPAM DO GRUPO DE ESTUDOS(PID).
Na OFICINA DO DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO CLÍNICO, são apresentados os instrumentos de análise diagnóstica e a estrutura das sessões de avaliação. Este é o início com todos os passos para o atendimento psicopedagógico clínico.
Na OFICINA DE INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA, são apresentadas as possibilidades de trabalho psicopedagógico relacionadas com as dificuldades de aprendizagem presentes na realidade escolar, sugerindo abordagens psicopedagógicas , procedimentos e estratégias que possam ser usadas no tratamento.
No GRUPO DE ESTUDOS CONTINUADO (PID), os participantes tem acesso às informações relevantes à psicopedagogia, noticias de concursos, congressos, lançamentos, etc., além de trocar experiências e materiais dentro dos temas de DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO, esclarecer dúvidas e debatê-las entre todos os participantes via fórum e chat. É concedido o direito de divulgar seus atendimentos psicopedagógicos neste site no link de PROFISSIONAIS.
Após participarem destas três modalidades, recomendo a seguinte sequência de OFICINAS, pois uma complementa a outra:
- PSICOMOTRICIDADE : Oferece odiagnóstico e a intervenção nos problemas psicomotores influenciados na aprendizagem. A estrutura da Educação Psicomotora é a base fundamental para o processo intelectivo e de aprendizagem da criança. O desenvolvimento evolui do geral para o específico; quando uma criança apresenta dificuldades de aprendizagem, o fundo do problema, em grande parte, está no nível das bases do desenvolvimento psicomotor.
- INTERPRETAÇÃO DO DESENHO INFANTIL: estudo das principais teorias do desenho infantil, demonstrando como a interpretação pode auxiliar no desenvolvimento cognitivo, emocional e psicomotor do aluno, e na avaliação psicopedagógica.Tendo a escola, a função de fazer com que a criança melhore a cada dia sua forma de lidar com nosso meio e entender que esse meio não é só físico, mas constantemente influenciado pela emoção, sentimentos e pensamentos, integramos um trabalho de reflexão e ação através do desenho infantil.
- BRINQUEDOTECA: noções de como montar uma brinquedoteca; Identificar o conceito pedagógico sobre o brincar, analisando a organização do espaço da brinquedoteca; intervenção com brinquedos específicos ; Discutir os teóricos sobre educação e ideias sobre brinquedo e o jogo.
- DISLEXIA: Conhecer,identificar e intervir, aprimorando os aspectos relacionados à Dislexia.
- AEE (ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO): aprimorar questões referentes à inclusão dos alunos portadores de necessidades educacionais especiais, bem como avaliar, intervir e refletir sobre a organização do AEE como direito destes educandos.
- DPAC (DISTURBIO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL): conhecimento pedagógico na área do Distúrbio do Processamento Auditivo Central - DPAC, desde a identificação ao encaminhamento, levantamento das dificuldades de aprendizagem associadas à alteração do PAC e possíveis intervenções para minimizar o impacto desse transtorno na aprendizagem e no desenvolvimento cognitivo.
- CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA: analisar os sons existentes na fala independentemente dos seus significados levando o sujeito a adquirir leitura e escrita competentes, envolvendo a manipulação auditiva e oral dos sons através de atividades direcionadas e específicas de forma lúdica propiciando a interação e participação ativa do mesmo.
- PNL (PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUISTICA NAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM) - técnicas e estratégias úteis ensinando a usar os recursos que temos em nós mesmos para vencer as dificuldades.
As próximas são de conhecimento e aprimoramento profissional:
- FLORAIS COMO RECURSO AUXILIAR NOS PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM: Apresentar os Florais de Bach e orientar no reconhecimento destes como auxilio na melhoria da qualidade de vida de adultos e crianças, de forma simples atuando em seus estados emocionais negativos curando-os e reativando emoções interiores saudáveis, equilibradas e vitais.
- OFICINA TRABALHANDO COM ADOLESCENTES: aponta caminhos que possam trabalhar as questões relacionadas às rotinas de um adolescente de maneira leve e informal. Através de textos reflexivos e questionamentos levando-os a observar suas atitudes e com isso dar o primeiro passo para que as mudanças aconteçam.
- INCLUSÃO DE INTEGRAÇÃO DE PORTADORES DA SÍNDROME DE DOWN:
- Destacar o processo de desenvolvimento das crianças portadoras da Síndrome de Down;
- Ressaltar as dificuldades nas crianças Portadoras da Síndrome bem como suas possibilidades;
- Sugestões de atividades e estratégias de ensino.
- PEDAGOGIA HOSPITALAR: Conscientizar, discutir e ampliar as idéias dos profissionais da educação e da saúde, quanto a proporcionar uma melhor qualidade de vida, para todas as pessoas que requerem um cuidado e um olhar especial para um atendimento individualizado, seja no atendimento domiciliário ou hospitalar
- BRINQUEDOTECA HOSPITALAR:
- Preservar a saúde emocional da criança ou do adolescente, proporcionando oportunidade para brincar, jogar e encontrar parceiros;
- Preparar a criança para situações novas que irá enfrentar, levando-a a familiarizar-se com roupas e instrumentos cirúrgicos de brinquedo por meio de situações lúdicas, a tomar conhecimento de detalhes da vida no hospital e do tratamento a que vai ser submetida;
- Dar continuidade à estimulação de seu desenvolvimento ;
- Proporcionar condições para que a família e os amigos que vão visitar a criança encontrem-se com ela em um ambiente favorável, que não seja deprimente nem vá aumentar a condição de "vítima" em que já se encontra;
- Preparar a criança para o retorno ao lar, depois de uma internação prolongada ou traumática.
- DIREITO EDUCACIONAL: fornece aos profissionais da educação uma analise da legislação para resolução dos conflitos de interesses, relações de consumo, Tribunal de Contas, Verbas Públicas, ECA e outros. Exigindo dos profissionais da Educação uma constante especialização alcançando a órbita do Direito, onde inúmeras leis tratam da questão educacional, tributária e financeira.

AS NOSSAS OFICINAS SÃO RECOMENDADAS A PROFESSORES, PAIS, PSICÓLOGOS, FONOAUDIÓLOGOS,PSICOPEDAGOGOS, ENFIM, EXCETO A OFICINA DO DIAGNOSTICO PSICOPEDAGOGICO A QUAL SOMENTE PSICOPEDAGOGOS FORMADOS OU EM CURSO PODERÃO PARTICIPAR.
Veja o conteúdo de cada OFICINA clicando aqui.

Psicoterapia

O que é Psicoterapia?

Com objetivo de clarear o entendimento ao que se pretende referir a Psicoterapia, divide-se o termo. Psi referente à mente que é o lugar interno reservado aos humanos, onde se processa o pensamento, imaginação, desejo e fantasia. Terapia é o processo de mudança com objetivos propositais de melhora. Toda busca saudável transformadora é por si só terapêutica. A Psicoterapia, então, se apropria de um processo de cura, onde o sujeito que tem o desejo de buscar outras formas de lidar com situações internas conflitantes, se permite terapeuticamente, melhorar.

Situações conflitantes entendem-se aqui, como obstáculo interno que impede o sujeito de ter uma vida saudável, tranqüila e feliz em casa, escola ou serviço. O Psicoterapeuta é o psicólogo que, se autorizado pelo sujeito, facilita o processo terapêutico com intervenções que o levam a elaboração com processamento visando nova percepção e enfretamento do problema. O conflito muitas vezes está em nível inconsciente reforçando resistências ao tratamento. As intervenções psicoterapêuticas se estabelecem numa relação de confiança, respeitam o tempo interno do sujeito e principalmente o seu desejo em lidar melhor com situações que o atrapalham na harmonia de conviver consigo mesmo e ou com os outros.

Agnes Glaeser- Psicoterapeuta

segunda-feira, maio 23, 2011

Abra seus olhos, você pode ver e não enxergar!!






É preciso ter muito cuidado ao dar um diagnóstico, às vezes pensamos ter certeza, mas nos enganamos, é preciso enxergar além, olhar através do que nos parece simples e enxergar o complexo ou, ao contrário!! Algumas vezes não conseguimos enxergar o óbvio, está ali na nossa frente e passa despercebido. Fique atento. Abra seus olhos!

CLASSIFICAÇÃO PRÁTICA POR FAMÍLIAS DE BRINQUEDOS

A fim de facilitar a identificação visual, tanto pelas crianças como pelos adultos, na brinquedoteca e nos espaços em que o brinquedo esta presente, adotamos as seguintes cores para as sete categorias componentes da classificação por famílias de brinquedos:

1. Brinquedos para a primeira idade, brinquedos para atividades sensório- motora —vermelho
2. Brinquedos para atividades físicas —azul escuro
3. Brinquedos para atividades intelectuais —amarelo
4. Brinquedos que reproduzem o mundo técnico —verde
5. Brinquedos para o desenvolvimento afetivo —rosa
6. Brinquedos para atividades criativas —azul claro
7. Brinquedos para relações sociais —laranja

1. BRINQUEDOS PARA A PRIMEIRA IDADE.
BRINQUEDOS PARA ATIVIDADES SENSÓRIO-MOTORAS

01. Chocalhos, mordedores
02. Móbiles sonoros ou não —brinquedos com figuras e formas diversas para colocar
suspensos sobre o berço
03. Brinquedos para berço e cercado —esferas, figuras enfiadas em cordão para
instalar no berço, no carrinho, no cercado
04. Quadros de atividades — quadros com peças coloridas, de formas diversas, espelhos
inquebráveis, sinos, peças que correm em trilho, janelinhas que se abrem, para colocar no berço
05. Animais, objetos em borracha —material mano com ou sem guizo interno
06. Brinquedos para o banho —animais, barquinhos, peças flutuantes
07. Bonecas e bichos Primeira Idade —bonecas em tecido com roupas fixas, animais em tecido (não pelúcia), sem detalhes que possam ser arrancados
08. Pelúcias de 20 a 50 cm
09. João-bobos sonoros ou não —bonecos e animais com movimento de vai- e-vem, em plástico rígido ou inflável
10. Brinquedos para empurrar, puxar, rolar —com corda para puxar, com haste para empurrar, cavalinhos de pau
11. Carrinhos de mão, veículos para encher e esvaziar
12. Caixas, arcas e baús —para guardar brinquedos
13. Bolas, de 8 a 10 cm de diâmetro, cubos em tecido
14. Brinquedos para areia e água —baldes, pazinhas, formas, para brincar na areia e água
15. Animais e cadeiras de balanço —cavalinhos, no tamanho da criança, para cavalgar e balançar
16. Carrinhos para os primeiros passos —carrinhos com base sólida e alça, para a criança se apoiar ao começar a caminhar
17. Veículos sem pedais —tico-ticos, carrinho sem pedais que se movimentam pelo impulso dos pés da criança no chão
18. Cubos, formas para empilhar —peças que pelos seus tamanhos diferentes se encaixam umas nas outras e podem também sei empilhadas umas sobre as outras
19. Contas, anéis, pirâmides com eixo central — peças que são empilhadas
enfiando-as em eixos, contas para enfiar em cordão
20. Caixas de encaixe de formas e cores - caixas, carrinhos com orifícios de formas geométricas diferentes para receber pecinhas que só passam pelas aberturas correspondentes para cair dentro deles
21. Bancadas e brinquedos para martelar - brinquedos imitando bancadas de marceneiro
22. Brinquedos animados mecânicos - figuras de animaizinhos de plástico ou metal,
bichinhos de pelúcia, com movimentos a pilha ou bateria
23. Esferas - esferas transparentes ou com recortes cujo conteúdo é visível externamente
24. Caixas de musica - brinquedos de pendurar com alça para puxar e por em funcionamento o mecanismo musical interno

2. BRINQUEDOS PARA ATIVIDADES FÍSICAS

01. Veículos com pedais, triciclos, patinetes, karts, tico-ticos - carrinhos imitação do
real, com pedais, motos e bicicletas com três rodas, patinetes, karts
02. Veículos elétricos no tamanho da criança - carrinhos para a criança dirigir, movidos
a bateria ou pilha
03. Bicicletas - bicicletas com duas rodas e rodinhas provisórias na roda traseira,
bicicletas com duas rodas de ar os crescentes
04. Patins, skates - brinquedos para o equilíbrio corporal e seus ; acessórios
05. Pipas, objetos voadores - pipas, bumerangues, aviõezinhos simples (com elástico)
06. Boliches, jogos tipo bocha, jogos de argolas - boliches de plástico, madeira, argolas
para
07. Bolas, petecas, balões de ar - bolas plásticas, bolas oficiais, petecas, balões infláveis
08. Cordas de pular, obstáculos, percursos - cordas, percurso tipo "amarelinha"
09. Pingue-pongue, tênis, raquetes de praia, peças para atirar em alvo
10. Iô-iôs, piões, bolhas d'água
11. Pernas de pau, bambolês, aros para equilibrar com uma haste
12. Golfe miniatura, criquete, bilhar, pebolim, futebol de mesa
13. Equipamentos esportivos —redes para bola-ao-cesto, voleibol, estilingues, arco-eflecha
14. Equipamentos para playground ao ar livre e internos, tobogãs, balanços — escorregadores, gangorras, balanços
15. Barcos, bóias, colchões infláveis, pranchas, flutuadores

3. BRINQUEDOS PARA ATlVIDADES INTELECTUAIS

01. Puzzles fáceis (de 40 a 150 peças)
02. Baby puzzles e encaixes planos —quebra-cabeças até 40 peças e encaixes de peças em bandejas
03. Puzzles com mais de 150 peças
04. Brinquedos com peças para girar e parafusar
05. Brinquedos de construção por superposição de peças ou alinhamento lado a lado —blocos de construção simples
06. Brinquedos de construção por encaixe de peças —blocos de construção com detalhes modulados para encaixar
07. Brinquedos de mecânica simples —planos inclinados por onde descem bolas, brinquedos em que água e areia fazem mover as pás de um moinho
08. Brinquedos que representam modelos técnicos —brinquedos que demonstram leis físicas elementares
09. Caixas de experiência, caixas cientificas —caixas de química, corpo humano em detalhes, caixas de materiais orgânicos, cristais, herbários, microscópios, habitats
10. Brinquedos e jogos de perguntas e respostas, enciclopédicos —relógios, blocos de letras e números, jogos de alfabetização, brinquedos do tipo resposta magica (ima)
11. Brinquedos, jogos de observação e reflexão —lotos, dominós, jogos de memória, solitários do tipo "resta um"
12. Brinquedos didáticos —blocos lógicos, noções de frações, noções de quantidade, tamanho, forma
13. Brinquedos e jogos lógicos e matemáticos —jogos com pareamento lógico, seqüências temporais, jogos com operações matemáticas
14. Jogos informáticos —jogos por computador: xadrez eletrônico, perguntas e respostas, línguas estrangeiras

4. BRINQUEDOS QUE REPRODUZEM MUNDO TÉCNICO

01. Walkie-talkies, telefones, meios de comunicação — com funcionamento real
02. Aparelhos audiovisuais com função real rádios, toca-discos, karaokes, walkman,
microfones
03. Fogões, aparelhos eletrodomésticos reduzidos, função imitando o real maquina de
costura, ferro de passar, liqüidificadores, batedeira
04. Veículos miniatura, reprodução em escala autos, motos, caminhões
05. Veículos mecânicos e elétricos . carrinhos caminhões, aviões, barcos, movidos a
fricção, pilha
06. Veículos tele e radiocomandados . carrinhos, caminhões, aviões, barcos movidos
por controle remoto
07. Veículos a energia solar
08. Guindastes e máquinas simples, mecânicos ou elétricos . caminhões
basculantes,
gruas, movidos a pilha, a fricção ou simples
09. Pistas para autos, trens elétricos, acessórios . autoramas, circuitos sofisticados
10. Veículos e maquinas simples . autos, caminhões, aviões, barcos de formas simples, leves, de plástico ou madeira
11. Brinquedos, objetos transformáveis . brinquedos representando figuras cujas partes
ao serem movimentadas passam a representar outros objetos
12. Robôs

5. BRINQUEDOS PARA O DESENVOLVIMENTO AFETIVO

01. Pelúcia com mais de 50 cm
02. Bonecos, personagens imagináveis, zoomorfos. bonecos que representam figuras de
fiapo do tipo tartarugas Ninja, dragões com aparência humana
03. Bonecas para vestir (não manequim) . todas as bonecas com cabelo, olhos moveis, braços e pernas articuladas, atividades animadas como choro, fazer xixi, rir, falar
04. Acessórios para bonecas, roupas, bijuterias, maquiagem, chapéus
05. Carrinhos, berços, móveis para boneca
06. Louças, panelinhas
07. Fogões, aparelhos domésticos, móveis no tamanho da criança
08. Aparelhos audiovisuais de imitação, telefones-baby. aparelhos imitando rádios, TV, cassetes, telefones de plástico, relógios
09. Miniaturas de figuras simples . animais, personagens de plástico de tamanho reduzido para brincar de zoológico, faroeste, soldadinhos de chumbo
10. Personagens articulados e acessório - heróis, personagens com membros articulados, cabeça móvel, para simular historias de ficção, de batalhas
11. Veículos e objetos de simulação, quadros de bordo —Veículos e volantes imitando atividades de direção de carros, barcos, naves
12. Cartolas com objetos de imitação de personagens de lenda, fantasias — espadas, capacetes, mascaras, fantasias no tamanho da criança
13. Cartolas com objetos de imitação de atividades domésticas, de profissões
apetrechos para limpeza da casa, ferramentas de marceneiro, mecânico, instrumentos de
médicos, enfermeiros, capacetes de policia, revólveres
14. Acessórios de beleza para crianças —materiais para maquiagem, bijuterias, sapatos
de salto, bolsinhas 27 —Brinquedos de profissões —barracas de feira, loja, posto de correio, no tamanho da criança
15. Cabanas, tendas, fortes, ranchos
16. Cidades, fazendas, zoológicos, arcas de Noé —bloquinhos imitandoimóveis de uma cidade, casas e componentes de uma fazenda, do zoológico
17. Edifícios públicos —brinquedos representando sala de aula, estação de trem, banco, correio, hospital
18. Estacionamentos, postos de gasolina, circuitos simples —bomba de gasolina, postos com carrinhos e detalhes, sinais de transito, circuitos para carrinhos e trenzinhos com funções simplificadas, em madeira ou plástico
19. Tapetes de jogo, universo —tapetes com circuitos, imitação de cidades com ruas para brincar no chão, universo de personagens com seus Acessórios
20. Casa de bonecas e Acessórios —casas com compartimentos, moveis na proporção, imitando cozinha, dormitório, sala de jantar
21. Bonecas manequim e Acessórios —bonecas articuladas com cabelo e detalhes anatômicos e seus Acessórios de moda e complementos de suas atividades, moveis, objetos pessoais, equipamentos esportivos
22. Bonecas leves vestidas —Bonecas plásticas ou de tecido, com olhos fixos, cabelos no próprio plástico ou de lã, roupas simples
23. Bebês —bonecos imitando bebes, podendo ser banhados, sem cabelos, olhos pintados

6. BRINQUEDOS PARA ATIVIDADES CRIATIVAS

01. Mosaicos — peças geométricas ou pinos, em madeira ou plástico, coloridos, para formar figuras
02. Carimbos para impressão, letras e maquinas de imprensa
03. Adesivos, materiais de colagem —adesivos de papel ou plásticos coloridos
ou
ilustrados para formar cenas ou figuras, peças com imas para formar cenários
04. Tapeçaria em tear, tapeçaria bordada com agulha, trabalhos de costura, bordados, tecelagem
05. Trabalhos de furar, enfiar, amarrar, trançar, recortar
06. Gravuras e metal trabalhado em baixo e alto relevo
07. Trabalhos em barro, cerâmica
08. Dobraduras —origami
09. Maquetes, modelos técnicos — aviões em madeira balsa, carros com partes para
montar
10. Caixas de pintura sobre tecido, pintura a dedo —caixas com cenas para pintar com lápis de cor, aquarela, serigrafia
11. Jogos de desenho, quadros-negros —brinquedos com tela para desenhar e apagar, brinquedos para reproduzir (pantógrafo) e imitação de fotocopia
12. Modelagem (manual), moldagem (com moldes) — massa de modelar, peças em
gesso para moldar, utensílios para trabalhar com massa de modelagem
13. Brinquedos musicais —pianos, violões, tambores, pandeiros
14. Musica eletrônica —teclados eletrônicos, guitarras, baterias eletrônicas
15. Marionetes, fantoches, teatrinhos

7. BRINQUEDOS PARA RELAÇÕES SOCIAIS

01. Jogos de carta, jogos de famílias —jogos de cartas comuns, baralhos de famílias (quartetos), mico-preto
02. Jogos de sociedade para família —jogos para vários participantes, com regras préfixadas
03. Jogos de sorte —jogos com dados, jogos tipo bingo
04. Jogos de percurso —jogos de tabuleiro com percurso a ser percorrido através da
indicação por sorteio de dados
05. Jogos de sociedade para crianças pequenas — jogos para vários participantes
envolvendo grau simples de dificuldade
06. Jogos de habilidade e destreza —jogos com peças para equilibrar, pegar rapidamente, jogos exigindo rapidez nos reflexos
07. Jogos de habilidade e destreza eletrônicos —videogames
08. Jogos de estratégia e reflexão —xadrez, damas, gamão, trilha, xadrez chinês
09. Jogos de simulação, jogos de interpretação —jogos em que são sugeridos, por exemplo, detalhes de uma determinada cidade e em que os participantes devem,
analisando diversas situações, decidir onde construir um banco, uma farmácia, um cinema, um campo de futebol
10. Jogos enciclopédicos, de conhecimentos — jogos que envolvem o conhecimento de temas variados
11. Jogos de números e letras — jogos de palavras cruzadas, jogos de descoberta de
palavra ocultas, jogos de descoberta de números ocultos
12. Jogos de mágica
13. Coleções de jogos —caixas com jogos variados

quinta-feira, maio 19, 2011

JOGO DE AREIA: VIVÊNCIAS MARCANTES DE QUERER BEM NA VIDA PROFISSIONAL

1 INTRODUÇÃO
O jogo de areia ou Sandplay é um método investigativo de intervenção não verbal que pode ser utilizado com crianças e adultos, tanto em processos psicoterápicos e psicodiagnóstico quanto em intervenções educativas, assim como realizar interfaces com outras teorias e técnicas, assumindo um caráter transdisciplinar.
Concebido inicialmente no contexto da psicoterapia por Dora Kalff em 1957, tendo com base a técnica da psicanalista inglesa Margareth Lowenfeld, o jogo de areia parte do pressuposto de que o processo de cura se dá pela ação de mecanismos auto-reguladores que se expressam paralelamente nos planos físico e psíquico. Caracteriza-se, ainda, como um instrumento criativo para apoiar as intervenções que buscam o desenvolvimento humano, o processo de individuação (MACHADO et al, 2001; BAZHUNI e SANT’ANNA, 2006, CAVALCANTI, 2008).
Aliando alguns aspectos da técnica de Lowenfeld à psicologia analítica de C. G. Jung, Kalff percebeu que seus pacientes ao construir cenas com miniaturas dentro de uma caixa com areia podiam expressar conteúdos ainda inconscientes em uma linguagem pré-verbal. Ou seja, o contato com a dimensão simbólica profunda do inconsciente (a psique humana) — concretizada através do jogo — impulsiona a energia psíquica em direção à cura e ao desenvolvimento pleno das potencialidades do indivíduo (MACHADO et al, 2001).
O jogo de areia é bem difundido em vários países. No Brasil, sua divulgação “teve início com a publicação do livro de Estella Weinrib – Imagens do Self: O processo terapêutico na caixa-de-areia, em 1993, dez anos depois de sua primeira publicação nos Estados Unidos”. Outra referência para o desenvolvimento do jogo de areia no Brasil é Ruth Ammann, que esteve no país em 1999 e 2002 (CAVALCANTI, 2008, p.8).
Desde então, o jogo de areia tem despertando o interesse de psicólogos, professores e pesquisadores, como é o caso da base de pesquisa Corporeidade e Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (BACOR-PPGED/UFRN), que o utiliza, desde 2005, como instrumento criativo para apoiar as intervenções que buscam o desenvolvimento humano, na perspectiva vivencial no processo ensino-aprendizagem, sob a ótica de uma educação transdisciplinar (CAVALCANTI, 2008)
Desse modo, busca-se neste trabalho abordar a fundamentação teórica do jogo de areia e caracterizar as vivências marcantes de querer bem na vida profissional do autor por meio da sua expressão nesse jogo.

2 O JOGO DE AREIA
A idéia central do jogo de areia, conforme inicialmente proposto por Kalff, é a de que ao construir ludicamente uma cena dentro da caixa de areia, sem o estímulo de qualquer verbalização, conteúdos inconscientes podem ser expressos e tornados conscientes. “Para Kalff, a eficácia do jogo está em proporcionar o que denominou de um ‘espaço livre e protegido’”, que favorece o movimento compensatório proveniente do self e a cura psíquica. (KALFF, 1980 citado por MACHADO et al, 2001, p.95).
Livre, porque o paciente tem liberdade para criar sem regras fixas, utilizando-se das miniaturas e da areia para sua expressão, e protegido, porque a caixa oferece um limite que de certa forma contém o fluxo expressivo dentro de um enquadre e também, pela participação empática do terapeuta que promove confiança, cumplicidade e segurança ao paciente (MACHADO et al, 2001).

Ao expressar suas vivências por meio do jogo, o indivíduo entra em contato com uma dimensão profunda da psique de maneira lúdica, dramatizando seus conflitos inconscientes no mundo exterior. A ação lúdica e a cena confeccionada fogem da sintaxe do discurso racional, oferecendo imagens que possibilitam o acesso aos conteúdos inconscientes. (MACHADO et al, 2001, p.95).

O instrumento para a vivência do jogo de areia, consiste em uma caixa medindo 75 x 50 x 7 cm aproximadamente, tendo o seu fundo e lados pintados na cor azul (ou revestida internamente com plástico azul), preenchida com areia até a metade. Além da caixa com areia utilizam-se miniaturas representativas de diversas dimensões da realidade: animais, objetos, carros, figuras humanas, utensílios domésticos e elementos da natureza e da vida urbana, tudo para fazer fluir a imaginação. Implementos para modelagem da areia também devem ser utilizados (BAZHUNI e SANT’ANNA, 2006, CAVALCANTI, 2008).
O jogo de areia inicia-se com o contato da areia pelo participante, o que favorece a modulação do estado mental e a configuração de fantasias que podem resultar na construção de uma cena na forma que lhe aprouver, usando as miniaturas.

Devido ao seu caráter fluido, a areia favorece uma abertura para o inconsciente e ao mesmo tempo oferece uma possibilidade de formatação das imagens que surgem do inconsciente como reações imagéticas à determinada situação psíquica (BAZHUNI e SANT’ANNA, 2006, p.90).

As miniaturas são utilizadas como facilitadoras da expressão do estado mental do participante, ou seja, elas assumem a função de personificar no espaço livre e protegido os conteúdos do inconsciente que afloram livremente de forma concreta, fazendo com que o jogo de areia funcione como uma ponte entre o mundo inconsciente e a realidade externa.
Após a construção dos cenários, em outro momento, faz-se, em conjunto com o participante, a interpretação do que fora construído, fazendo as ligações entre os cenários e os fatos reais da vida interior (psíquica) e exterior do participante. Esta exibição faz com que o participante tenha um contato concreto com seu inconsciente, reforçando e possibilitando a mudança, a transformação (LEVY e HORSCHUTZ, 2009).

Ao expressar seus conteúdos por meio do jogo, o indivíduo entra em contato com uma dimensão profunda da psique de maneira lúdica, dramatizando seus conflitos inconscientes no mundo exterior (MACHADO et al, 2001, p.95)

A terapia do jogo de areia é indicada para todas as idades e sua principal característica é o acesso mais rápido ao inconsciente, possibilitando, dessa forma, em muitos casos, o abreviamento do processo de cura, uma vez que possibilita o aprofundamento da análise do participante. Também é indicada para pessoas introvertidas, agressivas, depressivas, tensas, hiperativas ou com dificuldades ou comunicação (LEVY e HORSCHUTZ, 2009).

A aplicação desta técnica apresenta as seguintes vantagens: diminuição da ansiedade, a possibilidade de expressar os impulsos agressivos, o aumento da segurança e da estabilidade interna, proporcionadas pela estrutura estável, livre e extremamente acolhedora que esta prática oferece ao paciente, além da diminuição considerável dos sintomas em um curto espaço de tempo, em inúmeros casos (LEVY e HORSCHUTZ, 2009).

Na BACOR-PPGED/UFRN, o jogo de areia tem sido utilizado como estratégia vivencial humanescente no processo de ensino-aprendizagem da pós-graduação em educação numa perspectiva transdisciplinar, tendo como pressupostos os estudos da Corporeidade que se associa à Teoria da Autopoiese de Maturana e Varela e à Teoria dos Arquétipos de Jung. Nas palavras de Kátia Cavalcanti “jogar é viver e viver é jogar. Joga-se com o corpo, com a alma!” (CAVALCANTI, 2008, p.10).

3 JOGO DE AREIA: VIVÊNCIAS MARCANTES DE QUERER BEM NA MINHA VIDA PROFISSIONAL
No segundo encontro vivencial ocorrido no dia 15 de setembro, a professora Kátia Cavalcanti, depois de realizar uma dinâmica com o intuito de sintonizar os participantes às energias transcendentes do local, nos convidou a todos a externar as nossas vivências marcantes de querer bem na vida profissional por meio do jogo de areia.
Para tanto, disponibilizou a cada um dos participantes uma caixa de areia. Estes, munidos de areia, miniaturas e implementos para modelagem, passaram a construir seus respectivos cenários, de acordo com o tema proposto.
O meu querer bem na vida profissional foi representado por três cenários (figura 1).


Jogo_de_areia_6
 Figura 1: Meu querer bem na vida profissional

1º Cenário: Minha primeira aula numa Faculdade em Manaus/AM. Foi a minha primeira experiência com o nível superior de ensino. Estava tremendamente nervoso e ansioso, não por desconhecer a disciplina que iria ministrar nem pela falta de experiência docente (já atuava como professor há vinte anos), mas pelos alunos, que presumia estarem todos atuando na área do curso (Contabilidade).
Fui bem acolhido e, por conseguinte, não foi difícil conquistar a todos, fazer amizade, respeitando e tratando a todos os alunos com afetividade. Descobri, nesse primeiro contato, que nem todos atuavam na área. Ao longo do semestre, numa perfeita simbiose, fomos juntos aprendendo, afinal, “saber ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” (FREIRE, 1996, p.47).
No final do semestre pude constatar que não passei despercebido pelos alunos e, por conseguinte, a satisfação do dever cumprido.

É digna de nota a capacidade que tem a experiência pedagógica para despertar, estimular e desenvolver em nós o gosto de querer bem e o gosto da alegria sem a qual a prática educativa perde o sentido (FREIRE, 1996, p. 142).

2º Cenário: Visita, como Diretor de Ensino, a uma escola numa cidade do interior do Amazonas. Era a primeira vez que iria ao município e na escola precisaria contornar alguns conflitos e dar a conhecer as diretrizes de ensino enquanto Instituição. Embora a viagem tenha ocorrido em um avião minúsculo de aparência decrépita, foi possível contemplar a beleza que o Amazonas representa com suas estradas (de rios), seus carrões (barcos). Com tanta água era possível imaginar a riquezas de espécies de peixes que temos na região.
Como não poderia ser diferente, conheci a escola e as angústias de quem a faz. Em seguida, pude esclarecer as medidas que estávamos tomando, enquanto Instituição, para amenizar aquela situação (aquisição de mobiliários, ônibus, contratação de professores, etc.) e os procedimentos que adotamos nas outras unidades especificamente em relação às atividades de ensino. Obviamente não resolvi todos os problemas, mas algumas medidas foram tomadas em conjunto. Por outro lado, pude constatar a importância de saber escutar no processo de comunicação. Por isso concordo com o professor Paulo Freire quando afirma:

Se, na verdade, o sonho que nos anima é democrático e solidário, não é falando aos outros, de cima para baixo, sobretudo, como se fôssemos os portadores da verdade a ser transmitida aos demais, que aprendemos a escutar, mas é escutando que aprendemos a falar com eles. Somente quem escuta paciente e criticamente o outro, fala com ele, mesmo que, em certas condições, precise de falar a ele. (FREIRE, 1996, p.113, destaque do autor).

e com Moraes e Torre quando dizem: “Quem põe o coração naquilo que faz, consegue recursos aonde os incapazes se dão por vencidos” (MORAES e TORRE, 2004, p.14).

3º Cenário: Visita técnica (aula de campo) ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA/AM), com uma turma de alunos de ensino médio. Nessa visita pudemos contemplar a ciência a serviço da região e, por que não dizer, da natureza. Entre animais e espécies florestais, vimos criadouros de quelônios e de peixe-boi. O objetivo era despertar nos alunos um olhar matemático da natureza, ou seja, constatar que embora não percebamos, a natureza é matemática pura, com suas geometrias e simetrias. Dessa forma, os alunos “descobriram” que grande parte do que vemos em sala de aula nas aulas de Matemática (razões, proporções, semelhanças, funções, geometria, etc.) se expressa na natureza.
Hoje vejo que essa visita representou uma forma de, parafraseando Maria Cândida Moraes, (re)encantar o ensino da Matemática, uma vez que o nosso mundo é a nossa visão de mundo, da forma com o percebemos, e não deve ficar restrito apenas ao ambiente de sala de aula. Até porque,

Sabemos que as nossas maneiras de observar o mundo, o modo com que nos relacionamos uns com os outros, a nossa maneira de viver/conviver, de ser, de perceber ou não as contradições e injustiças determinam as nossas realizações e a qualidade do conhecimento que construímos. Nossa maneira de ser, de sentir, pensar e agir, nossos valores, hábitos, atitudes e demais representações internas que permeiam as nossas relações com a realidade refletem a visão que temos de mundo (MORAES e TORRE, 2004, p.22).

Depois que todos os cenários foram construídos no tempo determinado formou-se uma mandala (figura 2) no centro da sala, sendo marcada novamente por emoções e encantamento de todos os participantes.


Jogo_de_areia_3
  Figura 2: Mandala

A contemplação de todos os cenários construídos, jogados, nos relevou toda a beleza, a ludicidade e a subjetividade humana dos participantes. Afinal, como nos ensina Kátia Cavalcanti “a imagem é vida, é vivência. A imagem é uma presença que afeta” (CAVALCANTI, 2008, p.12).

 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A técnica do jogo de areia a princípio parece ser direcionada às crianças e adolescentes dado o seu aspecto lúdico. Todavia, seu uso com adultos, além de resgatar neles a ludicidade perdida para a racionalidade e regras sociais do cotidiano, ajuda a construir a sua autoformação humanescente, mediante a afetividade expressa nas imagens construídas.
Em sendo a atividade docente uma experiência alegre por natureza, criar um clima prazeroso em sala de aula humanescendo as relações, certamente favorecerá à aprendizagem. Desse modo, o jogo de areia pode ser utilizado como forma de auxiliar o aluno na construção do conhecimento, visto que “o jogo está na gênese do pensamento da descoberta de si mesmo, da possibilidade de experimentar, de criar e de transformar o mundo” (SANTOS, 1997, p.9).
Indubitavelmente cada ser humano possui uma forma ímpar de interpretar o mundo, de acordo com suas possibilidades de percepção, de maneira que querer admitir apenas uma forma de interpretação – a linguagem escrita/falada, por exemplo – revela uma ignorância disfarçada, pois, sob o pretexto de saber, ignora que existam outras formas de conhecer, de interpretar, igualmente válidas.

A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação e construção do conhecimento (SANTOS, 1997, p.12).

Nesse sentido, é imprescindível que busquemos, além da linguagem escrita/falada, outra(s) percepção(ões) para a interpretação da realidade, já que os problemas enfrentados atualmente, que põem em risco a própria existência da espécie humana, devem-se à ruptura do homem a natureza.
Decerto, a cultura dominante imposta aos seres humanos acaba por aniquilar sua autopoiese, sua forma autônoma de ver o mundo. Enquanto os homens buscam a competitividade, sem levar em conta que na vida existem diversos valores e interpretações que não se ajustam às regras da competição, que simplesmente são descartados da sociedade pelo fato de não se adequarem ao jogo, esquecem-se de que melhor do que ter é ser.
Por isso, o jogo de areia pode, efetivamente, contribuir para o nosso querer bem na vida profissional, para a nossa autoformação humanescente, para o resgate da autopoiese, para o nosso interagir com o outro e com o ambiente, enfim, para contemplar o lazer e a vida com mais beleza.
 

                                                              REFERÊNCIAS

BAZHUNI, Natasha Frias Nahim, SANT'ANNA, Paulo Afrânio. O jogo de areia no atendimento psicológico de paciente com membro inferior amputado. Psicol. teor. prat. V.8, n.2, São Paulo: dez. 2006, p.86-101.
Disponível em: <http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872006000200006&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 28.09.2009
CAVALCANTI, Katia Brandão. Jogo de areia e transdisciplinaridade: desenvolvendo abordagens ludopoiéticas para a educação e a pesquisa do lazer. Licere, Belo Horizonte, v.11, n.3, dez./2008. Disponível em: <http://redesocial.unifreire.org/katiabrandao/jogo-de-areia-e-transdisciplinaridade-desenvolvendo-abordagens-ludopoieticas-para-a-educacao-e-a-pesquisa-do-lazer>. Acesso em: 16.09.2009.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 39. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996 (Coleção leitura).
LEVY, Edna G., HORSCHUTZ, Renata W. Jogo de areia – Sandplay. Disponível em: <http://www.jogodeareia.com.br/home.html> Acesso em 28.09.2009.
MACHADO, Melissa Migliori, et al. O jogo de areia: um estudo sobre indicadores de resistência ao instrumento. Boletim de Iniciação Científica em Psicologia – 2001, 2(1): 92-104. Disponível em:
<http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/CCBS/Cursos/Psicologia/boletins/2/6_o_jogo_de_areia.pdf>. Acesso em: 19.09.2009.
MORAES, M.C., TORRE, S. de la. Sentirpensar: fundamentos e estratégias para reencantar a educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
SANTOS, Santa Marli P. dos (Org.). O lúdico na formação do educador. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

Intervenção psicopedagógica - Jogo de Areia

O Sandplay-Jogo de areia - afirma sua criadora Dora Kalff -  “não é apenas um método de terapia, mas um meio criativo através do qual o conteúdo da imaginação se torna real e visível. Além disso, proporciona ao terapeuta uma oportunidade única de observar os processos de desenvolvimento e de cura.”

Sendo um “método não verbal”, sua aplicação consiste em solicitar ao cliente que construa cenários em uma caixa de areia, da forma que desejar, usando miniaturas.
A observação da disposição das miniaturas escolhidas pelo paciente revela seu estado mental, por se tratar de um reflexo de suas imagens interiores, que afloram livremente dentro de um “espaço livre e protegido”- a caixa de areia – como é proposto Kalff. Desta forma, o JOGO de AREIA funciona como uma ponte entre o mundo inconsciente e a realidade externa.
Após uma seqüência de cenários, em um momento adequado, faz-se, em conjunto com o cliente, a interpretação, a discussão e as ligações entre os cenários e os fatos reais da vida interior (psíquica) e exterior do cliente. Esta exibição dos cenários faz com que o cliente tenha um contato concreto com seu inconsciente, reforçando e possibilitando a mudança. Uma das funções do JOGO DE AREIA é ser um dos caminhos para a transformação.


Este método é indicado para todas as idades e sua característica principal é o acesso mais rápido ao inconsciente, em muitos casos possibilitando o abreviamento do processo de cura, por propiciar o aprofundamento da análise, pois através dos cenários o paciente projeta uma imagem do seu estado psiquico-emocional e entra em contato com o seu EU mais profundo. É igualmente indicada para pessoas profundamente introvertidas, intuitivas, racionais, extremamente tensas, agressivas, hiperativas, com dificuldades de comunicação, depressão ou com deficiência de comunicação (fala, audição).
A aplicação deste método  apresenta as seguintes vantagens: diminuição da ansiedade, a possibilidade de expressar os impulsos agressivos, o aumento da segurança e da estabilidade interna, proporcionadas pela estrutura estável, livre e extremamente acolhedora que esta prática oferece ao paciente, além da diminuição considerável dos sintomas em um curto espaço de tempo, em inúmeros casos.

Fonte: Texto de autoria de Renata Whitaker Horschutz e Edna Garcia Levy, fotos de Edna Garcia Levy.

Literatura em diversos idiomas

Obras em português:

  • Ammann, Ruth, A terapia do Jogo de areia, Paulus, SP, 2002 Diaz, Patricia G., Adolescência e escolha, Casa do Psicólogo, 2009 
  • Diaz, Patricia G., Adolescência e escolha, Casa do Psicólogo, 2009.
  • Vieira, André G., A interpretação do brincar na caixa de areia, Armazem Digital, Porto Alegre, 2006
  • Weinrib, Estelle, Imagens do Self, Summus Editorial, SP,  1993Diaz, Patricia G., Adolescência e escolha, Casa do Psicólogo, 2009.
 

DISLEXIA: Será que é?

Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender; reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e até genial, mas que aprende de maneira diferente...
Pais e professores devem estar atentos aos primeiros sinais:
Na Primeira Infância:
1 - atraso no desenvolvimento motor desde a fase do engatinhar, sentar e andar;
2 - atraso ou deficiência na aquisição da fala, desde o balbucio á pronúncia de palavras;
3 - parece difícil para essa criança entender o que está ouvindo;
4 - distúrbios do sono;
5 - enurese noturna;
6 - suscetibilidade à alergias e à infecções;
7 - tendência à hiper ou a hipo-atividade motora;
8 - chora muito e parece inquieta ou agitada com muita freqüência;
9 - dificuldades para aprender a andar de triciclo;
10 - dificuldades de adaptação nos primeiros anos escolares.
A Partir dos Sete Anos de Idade:1 - pode ser extremamente lento ao fazer seus deveres:
2 - ao contrário, seus deveres podem ser feitos rapidamente e com muitos erros;
3 - copia com letra bonita, mas tem pobre compreensão do texto ou não lê o que escreve;
4 - a fluência em leitura é inadequada para a idade;
5 - inventa, acrescenta ou omite palavras ao ler e ao escrever;
6 - só faz leitura silenciosa;
7 - ao contrário, só entende o que lê, quando lê em voz alta para poder ouvir o som da palavra;
8 - sua letra pode ser mal grafada e, até, ininteligível; pode borrar ou ligar as palavras entre si;
9 - pode omitir, acrescentar, trocar ou inverter a ordem e direção de letras e sílabas;
10 - esquece aquilo que aprendera muito bem, em poucas horas, dias ou semanas;
11 - é mais fácil, ou só é capaz de bem transmitir o que sabe através de exames orais;
12 - ao contrário, pode ser mais fácil escrever o que sabe do que falar aquilo que sabe;
13 - tem grande imaginação e criatividade;
14 - desliga-se facilmente, entrando "no mundo da lua";
15 - tem dor de barriga na hora de ir para a escola e pode ter febre alta em dias de prova;
16 - porque se liga em tudo, não consegue concentrar a atenção em um só estímulo;
17 - baixa auto-imagem e auto-estima; não gosta de ir para a escola;
18 - esquiva-se de ler, especialmente em voz alta;
19 - perde-se facilmente no espaço e no tempo; sempre perde e esquece seus pertences;
20 - tem mudanças bruscas de humor;
21 - é impulsivo e interrompe os demais para falar;
22 - não consegue falar se outra pessoa estiver falando ao mesmo tempo em que ele fala;
23 - é muito tímido e desligado; sob pressão, pode falar o oposto do que desejaria;
24 - tem dificuldades visuais, embora um exame não revele problemas com seus olhos;
25 - embora alguns sejam atletas, outros mal conseguem chutar, jogar ou apanhar uma bola;
26 - confunde direita-esquerda, em cima-em baixo; na frente-atrás;
27 - é comum apresentar lateralidade cruzada; muitos são canhestros e outros ambidestros;
28 - dificuldade para ler as horas, para seqüências como dia, mês e estação do ano;
29 - dificuldade em aritmética básica e/ou em matemática mais avançada;
30 - depende do uso dos dedos para contar, de truques e objetos para calcular;
31 - sabe contar, mas tem dificuldades em contar objetos e lidar com dinheiro;
32 - é capaz de cálculos aritméticos, mas não resolve problemas matemáticos ou algébricos;
33 - embora resolva cálculo algébrico mentalmente, não elabora cálculo aritmético;
34 - tem excelente memória de longo prazo, lembrando experiências, filmes, lugares e faces;
35 - boa memória longa, mas pobre memória imediata, curta e de médio prazo;
36 - pode ter pobre memória visual, mas excelente memória e acuidade auditivas;
37 - pensa através de imagem e sentimento, não com o som de palavras;
38 - é extremamente desordenado, seus cadernos e livros são borrados e amassados;
39 - não tem atraso e dificuldades suficientes para que seja percebido e ajudado na escola;
40 - pode estar sempre brincando, tentando ser aceito nem que seja como "palhaço" ;
41 - frustra-se facilmente com a escola, com a leitura, com a matemática, com a escrita;
42 - tem pré-disposição à alergias e à doenças infecciosas;
43 - tolerância muito alta ou muito baixa à dor;
44 - forte senso de justiça;
45 - muito sensível e emocional, busca sempre a perfeição que lhe é difícil atingir;
46 - dificuldades para andar de bicicleta, para abotoar, para amarrar o cordão dos sapatos;
47 - manter o equilíbrio e exercícios físicos são extremamente difíceis para muitos disléxicos;
48 - com muito barulho, o disléxico se sente confuso, desliga e age como se estivesse distraído;
49 - sua escrita pode ser extremamente lenta, laboriosa, ilegível, sem domínio do espaço na página;
50 - cerca de 80% dos disléxicos têm dificuldades em soletração e em leitura.

Parentalidade



Quando falamos em parentalidade, estamos falando no que foi transmitido por avós paternos e maternos aos pais e que chegarão carregados de suas histórias aos filhos.
Portanto a dificuldade das crianças é a dificuldade da família, um sintoma é sempre um sintoma familiar.
Falando das crianças que vocês atendem estamos diante de famílias com maior vulnerabilidade e fragilidade. Lembrando que “todas” as famílias apresentam em sua dinâmica fragilidade e vulnerabilidade em diferentes graus, temos que perceber que nas relações com estas famílias estão atravessadas também nossas angústias, ansiedades e conflitos.
Parentalidade é o processo psicológico que torna um sujeito pai e mãe.
O conceito de parentalidade passa por três eixos:
- Biológico (Genético)
- Jurídico (Legislação)
- Processo psicológico (afetivo emocional)
E de onde vem este conceito de parentalidade?
A mídia vende uma imagem de pai e mãe que efetivamente não acontece na realidade. Daí que a depressão pós - parto, atualmente, seja um problema de saúde pública. Não é unicamente hormonal, há causa afetiva, uma discrepância em relação àquilo que a sociedade exige e o que a mãe consegue fazer.
Outro ponto fundamental é que se decide ser mãe e pai por um desejo um narcisista de continuidade, de querer que o filho realize nossos ideais. Para que sejamos pais de qualidade razoável (e é o que basta) é preciso sair desse desejo ultra narcisista e egoísta para nos tornarmos altruístas, alcançar o amor incondicional.
Vincular ao outro (filho) como o outro é, não como eu quero e preciso que seja. Fazer luto do filho ideal e acolher o filho real é o processo de cura da ferida narcísica.
Os pais que têm filhos fora do padrão esperado em uma sociedade que ainda preza valores gregos terão muita dificuldade em cicatrizar esta ferida. Porque seus filhos entram em uma classificação, recebem um diagnóstico (CID) que demarca uma patologia. São considerados anormais.
Alguns pais levam muito tempo para elaborar este luto e outros podem não conseguir fazê-lo. Nestes casos temos que contar com a criança e deixar a família seguir seu processo.
A escola, que atende crianças com autismo, deve ser um lugar de acolher o avesso, o contraditório, a dita loucura, porque muitas crianças precisam desse espaço onde possam se desorganizar, para que em outros ambientes possam estar organizados.
É fundamental perceber que a diferença do aluno é a diferença da família, e que esta simultaneamente deseja a melhora do seu filho e também a manutenção da doença que lhe dá segurança, base.
Algumas vezes nosso papel (educador, terapeuta) passa por aceitar um não reconhecimento pelo nosso trabalho, porque para a família, quando damos conta da melhora do seu filho, marcamos seu fracasso na relação com essa criança. Temos que suportar esse lugar para que o trabalho possa evoluir.e nos tornanrmos parceiros dessa família.
E sem dúvida elogiar a família é uma saída saudável na relação escola e família.
Finalizando, a capacidade de narrar, contar, além de dar conta das necessidades básicas é a função mais rica da parentalidade.
Para que uma criança não psicotize é preciso que a criança tenha acesso as suas origens, sua história. Há por trás de toda psicose uma dúvida quanto a sua origem.
Se desejarmos ser pais de razoável qualidade, narrar nossa própria história é exterminar com os nossos fantasmas também.
Todos somos doentes e saudáveis e o conceito de saúde mental está longe de não estar doente. Tem a ver com estar melhorando, evoluindo, tendo como referência a vida de cada um e não vida do outro.

Por: Celso Gutfreind

Assembléia da Carpintaria - Motivacional

Introdução a Psicopedagogia - Trabalho Individual para entrega em 14 de Maio

Fazer por escrito (digitado ou manuscrito) e enviar por email para: mfrpacheco@yahoo.com.br


Dentro da sua história:

a) Caracterize a sua educação no Ensino Fundamental e no Ensino Médio

b) As dificuldades

c) Na graduação - Como foi a escolha do curso?   No estágio, como foi?

d) No curso de Psicopedagogia: Suas expectativas, Qual caminho irá seguir? Justificar.

Deepak Chopra - Biologia e Pensamento

quarta-feira, maio 18, 2011

O Potencial de Cada Um...


Conta-se que, certa vez, os animais de uma floresta que estava sendo devastada pelos homens se reuniram para discutir os seus problemas.
Decidiram, após amplos debates, que a coisa mais importante a fazer seria criar uma escola.
Organizaram um currículo que objetivava desenvolver as habilidades de voar, saltar, nadar, correr e escalar.
Todas consideradas necessárias e importantes para quem vive em uma floresta.
No entanto, apesar de terem utilizado métodos muito avançados, o desempenho dos alunos não foi dos melhores e a maioria conseguiu apresentar rendimento satisfatório em apenas uma ou duas habilidades.
O pato foi excelente em natação mas apenas razoável em voos e péssimo em corridas.
Para melhorar em corrida treinou tanto que gastou suas patas e não conseguiu nadar como antes, baixando seu aproveitamento em natação.
O coelho, que vinha se destacando em corrida, desde o início do curso, acabou sofrendo um colapso de tanto se esforçar para melhorar em natação.
A capivara, que nadava e corria muito bem, acabou se esborrachando ao tentar voar.
O susto foi tão grande que ela ficou traumatizada e não conseguiu mais nem correr, nem nadar.
Os pássaros, por sua vez, protestaram, desde a criação da escola, porque a habilidade de cantar não estava incluída no currículo.
Para eles, o canto era de importância fundamental para a qualidade de vida na floresta.
Quando o currículo todo foi dado, o único animal que concluiu o curso e fez o discurso de formatura foi a enguia.
Não que ela tivesse maiores habilidades.
Em verdade, ela não se esmerara em nada e conseguira fazer um pouco de todas as matérias mais ou menos pela metade.
Com certeza, ao imaginarmos uma capivara tentando voar ou um coelho se dedicando à natação, rimos da história.
Mas, se olharmos ao nosso redor, vamos nos dar conta de que, por vezes, agimos exatamente como os animais da escola da floresta.
É quando tentamos considerar todas as pessoas iguais, destruindo o potencial da criatura de ser ela mesma.
Assim é quando, na posição de pais, insistimos com nosso filho para que siga determinada profissão.
Ele adora dançar mas nós lhe dizemos que isso não lhe conferirá uma carreira de sucesso e insistimos para que abrace a profissão que toda a família segue.
Até mesmo porque ele deve dar continuidade à tradição ou assumir o negócio da família, logo mais.
Por isso é que algumas empresas de tradição, em determinado momento, passando a ser administradas por quem não tem potencial nem vontade para o tipo de negócio, acabam por desaparecer.
Ou então, a pessoa desenvolve as habilidades que lhe são exigidas, mas nunca será um profissional de qualidade.
Isso porque não ama o que faz.
E se transformará em uma criatura frustrada, infeliz, sempre reclamando de tudo e de todos.
Pensemos nisso e passemos a valorizar mais a habilidade e o potencial de cada um.
Lembremos que a natureza é tão exuberante exatamente pelas diferenças que apresenta nos reinos mineral, vegetal, animal onde cada um é especial e desempenha, na Terra, a missão que o Divino Criador lhe confiou.

Palestra de Ken Robinson: Escolas matam a criatividade? (parte 2/2)

Palestra de Ken Robinson: PARTE 1 - Escolas matam a criatividade? (parte 1/2)



Palestra maravilhosa!! Não deixe de assitir!

Ensina-me a pensar, envolva-me - (Visões)

segunda-feira, maio 16, 2011

CÓDIGO DE ÉTICA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOPEDAGOGIA - ABPp

Reformulado pelo Conselho Nacional e Nato do biênio 95/96

CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS

Artigo 1º
A psicopedagogia é um campo de atuação em Saúde e Educação que lida com o processo de aprendizagem humana; seus padrões normais e patológicos, considerando a influência do meio _ família, escola e sociedade _ no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da psicopedagogia.

Parágrafo único
A intervenção psicopedagógica é sempre da ordem do conhecimento relacionado com o processo de aprendizagem

Artigo 2º
A Psicopedagogia é de natureza interdisciplinar. Utiliza recursos das várias áreas do conhecimento humano para a compreensão do ato de aprender, no sentido ontogenético e filogenético, valendo-se de métodos e técnicas próprios.

Artigo 3º
O trabalho psicopedagógico é de natureza clínica e institucional, de caráter preventivo e/ou remediativo.

Artigo 4º
Estarão em condições de exercício da Psicopedagogia os profissionais graduados em 3º grau, portadores de certificados de curso de Pós-Graduação de Psicopedagogia, ministradoem estabelecimento de ensino oficial e/ou reconhecido, ou mediante direitos adquiridos, sendo indispensável submeter-se à supervisão e aconselhável trabalho de formação pessoal.

Artigo 5º
O trabalho psicopedagógico tem como objetivo: (i) promover a aprendizagem, garantindo o bem-estar das pessoas em atendimento profissional, devendo valer-se dos recursos disponíveis, incluindo a relação interprofissional; (ii) realizar pesquisas científicas no campo da Psicopedagogia.

CAPÍTULO II
DAS RENPONSABILIDADES DOS PSICOPEDAGOGOS

Artigo 6º
São deveres fundamentais dos psicopedagogos:
A) Manter-se atualizado quanto aos conhecimentos científicos e técnicos que tratem o fenômeno da aprendizagem humana;
B) Zelar pelo bom relacionamento com especialistas de outras áreas, mantendo uma atitude crítica, de abertura e respeito em relação às diferentes visões do mundo;
C) Assumir somente as responsabilidades para as quais esteja preparado dentro dos limites da competência psicopedagógica;
D) Colaborar com o progresso da Psicopedagogia;
E) Difundir seus conhecimentos e prestar serviços nas agremiações de classe sempre que possível;
F) Responsabilizar-se pelas avaliações feitas fornecendo ao cliente uma definição clara do seu diagnóstico;
G) Preservar a identidade, parecer e/ou diagnóstico do cliente nos relatos e discussões feitos a título de exemplos e estudos de casos;
H) Responsabilizar-se por crítica feita a colegas na ausência destes;
I) Manter atitude de colaboração e solariedade com colegas sem ser conivente ou acumpliciar-se, de qualquer forma, com o ato ilícito ou calúnia. O respeito e a dignidade na relação profissional são deveres fundamentais do psicopedagogo para a harmonia da classe e manutenção do conceito público.

CAPÍTULO III
DAS RELAÇÕES COM OUTRAS PROFISSÕES

Artigo 7º
O psicopedagogo procurará manter e desenvolver boas relações com os componentes das diferentes categorias profissionais, observando, para este fim, o seguinte:
A) Trabalhar nos estritos limites das atividades que lhes são reservadas;
B) Reconhecer os casos pertencentes aos demais campos de especialização; encaminhando-os a profissionais habilitados e qualificados para o atendimento;

CAPÍTULO IV
DO SIGILIO


Artigo 8º
O psicopedagogo está obrigado a guardar segredo sobre fatos de que tenha conhecimento em decorrência do exercício de sua atividade.

Parágrafo Único
Não se entende como quebra de sigilio, informar sobre cliente a especialistas comprometidos com o atendimento.

Artigo 9º

O psicopedagogo não revelará, como testemunha, fatos de que tenha conhecimento no exercício de seu trabalho, a menos que seja intimado a depor perante autoridade competente.

Artigo 10º
Os resultados de avaliações só serão fornecidos a terceiros interessados, mediante concordância do próprio avaliado ou do seu representante legal
.
Artigo 11º
Os prontuários psicopedagógicos são documentos sigilosos e a eles não será franqueado o acesso a pessoas estranhas ao caso.

CAPÍTULO V
DAS PUBLICAÇÕES CIENTIFICAS

Artigo 12º

Na publicação de trabalhos científicos, deverão ser observadas as seguintes normas:
a) A discordância ou críticas deverão ser dirigidas à matéria e não ao autor;
b) Em pesquisa ou trabalho em colaboração, deverá ser dada igual ênfase aos autores, sendo de boa norma dar prioridade na enumeração dos colaboradores àquele que mais contribuir para a realização do trabalho;
c) Em nenhum caso, o psicopedagogo se prevalecerá da posição hierarquia para fazer publicar em seu nome exclusivo, trabalhos executados sob sua orientação;
d) Em todo trabalho científico deve ser indicada a fonte bibliográfica utilizada, bem como esclarecidas as idéias descobertas e ilustrações extraídas de cada autor.

CAPÍTULO VI
DA PUBLICIDADE PROFISSIONAL

Artigo 13º
O psicopedagogo ao promover publicamente a divulgação de seus serviços, deverá faze-lo com exatidão e honestidade.

Artigo 14º
O psicopedagogo poderá atuar como consultor científico em organizações que visem o lucro com venda de produtos, desde que busque sempre a qualidade dos mesmos.

CAPÍTULO VII
DOS HONORÁRIOS

Artigo 15º
Os honorários deverão ser fixados com cuidado, a fim de que representem justa retribuição ao serviços prestados e devem ser contratados previamente.

CAPÍTULO VIII
DAS RELAÇÕES COM SAÚDE E EDUCAÇÃO

Artigo 16º
O psicopedagogo deve participar e refletir com as autoridades competentes sobre a organização, implantação e execução de projetos de Educação e Saúde Pública relativo às questões psicopedagógicas.

CAPÍTULO IX
DA OBSERVÂNCIA E CUMPRIMENTO DO CÓDIGO DE ÉTICA

Artigo 17º
Cabe ao psicopedagogo, por direito, e não por obrigação, seguir este código.

Artigo 18º
Cabe ao Conselho Nacional da ABPp orientar e zelar pela fiel observância dos princípios éticos da classe.

Artigo 19º
O presente código só poderá ser alterado por proposta do Conselho da ABPp e aprovado em Assembléia Geral.

CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 20º
O presente código de ética entrou em vigor após sua aprovação em Assembléia Geral, realizada no V Encontro e II Congresso de Psicopedagogia da ABPp em 12/07/1992, e sofreu a 1ª alteração proposta pelo Congresso Nacional e Nato no biênio 95/96, sendo aprovado em 19/07/1996, na Assembléia Geral do III Congresso Brasileiro de Psicopedagogia da ABPp, da qual resultou a presente solução.

sexta-feira, maio 13, 2011

Jean Piaget - tendência cognitiva

Jean Piaget - Fases do desenvolvimento

TERMOS E SIGNIFICADOS NA PSICOPEDAGOGIA E ÁREAS AFINS

O conhecimento de alguns termos é de fundamental importância para profissionais da área de educação e saúde mental. Pensando nisso selecionamos abaixo alguns termos para que possam servir de consulta.

Agnosia - Etimologicamente, a falta de conhecimento. Impossibilidade de obter informações através dos canais de recepção dos sentidos embora o órgão do sentido não esteja afetado. Ex. a agnosia auditiva é a incapacidade de reconhecer ou interpretar um som mesmo quando é ouvido. No campo médico está associada com uma deficiência neurológica do sistema nervoso.

Afasia - Perda da capacidade de usar ou compreender a linguagem oral. Está usualmente associada com o traumatismo ou anormalidade do sistema nervoso central. Utilizam-se várias classificações tais como afasia expressiva e receptiva, congênita e adquirida.

Agrafia - Impossibilidade de escrever e reproduzir os seus pensamentos por escrito.

Alexia - Perda da capacidade de leitura de letras manuscritas ou impressas.

Anamnese - Levantamento dos antecedentes de uma doença ou de um paciente, incluindo seu passado desde o parto, nascimento, primeira infância, bem como seus antecedentes hereditários.

Anomia - Impossibilidade de designar ou lembrar-se de palavras ou nome dos objetos.

Anorexia - Perda ou diminuição do apetite.

Anoxia - Diminuição da quantidade de oxigênio existente no sangue.

Apnéia - Paragem voluntária dos movimentos respiratórios: retenção da respiração.

Apraxia - Impossibilidade de resposta motora na realização de movimento com uma finalidade. A pessoa não realiza os movimentos apesar de conhecê-lo e não ter qualquer paralisia.

Ataxia - Dificuldade de equilíbrio e de coordenação dos movimentos voluntários.

Autismo - Distúrbio emocional da criança caracterizada por incomunicabilidade. A criança fecha-se sobre si mesma e desliga-se do real impedindo de relacionar-se normalmente com as pessoas. Num diagnóstico incorreto pode ser confundido com retardo mental, surdo-mudez, afasia e outras síndromes.

Bulimia - Fome exagerada de causa psicológica.

Catarse - Efeito provocado pela conscientização de uma lembrança fortemente emocional ou traumatizante até então reprimida.

Catatonia - Síndrome complexa em que o indivíduo se mantém numa dada posição ou continua sempre o mesmo gesto sem parar. Persistência de atitudes corporais sem sinais de fadiga.

Cinestesia - Impressão geral resultante de um conjunto de sensações internas caracterizado essencialmente por bem-estar ou mal-estar.

Complemento (Closure) - Capacidade de reconhecer o aspecto global, especialmente quando uma ou mais partes do todo está ausente ou quando a continuidade é interrompida por intervalos.

Consciência fonológica - Denomina-se consciência fonológica a habilidade metalinguística de tomada de consciência das características formais da linguagem. Esta habilidade compreende dois níveis:

1. A consciência de que a língua falada pode ser segmentada em unidades distintas, ou seja, a frase pode ser segmentada em palavras; as palavras, em sílabas e as sílabas, em fonemas.

2. A consciência de que essas mesmas unidades repetem-se em diferentes palavras faladas (rima, por exemplo).

Coordenação viso-motora - É a integração entre os movimentos do corpo (globais e específicos) e a visão.

Disartria - Dificuldade na articulação de palavras devido a disfunções cerebrais.

Discalculia - Dificuldade para a realização de operações matemáticas usualmente ligadas a uma disfunção neurológica, lesão cerebral, deficiência de estruturação espaço-temporal.

Disgrafia - Escrita manual extremamente pobre ou dificuldade de realização dos movimentos motores necessários à escrita. Esta disfunção está muitas vezes ligada a disfunções neurológicas.

Dislalia - É a omissão, substituição, distorção ou acréscimo de sons na palavra falada.

Dislexia - Dificuldade na aprendizagem da leitura, devido a uma imaturidade nos processos auditivos, visuais e tatilcinestésicos responsáveis pela apropriação da linguagem escrita.

Disortografia - Dificuldade na expressão da linguagem escrita, revelada por fraseologia incorretamente construída, normalmente associada a atrasos na compreensão e na expressão da linguagem escrita.

Disgnosia - Perturbação cerebral comportando uma má percepção visual.

Dismetria - Realização de movimentos de forma inadequada e pouco econômica.

Dispnéia - Dificuldade de respirar.

DSM IV - É a classificação dos Transtornos mentais da Associação Americana de Psiquiatria. Descreve as características dos transtornos apresentando critérios diagnósticos. Ver o DSM IV no site psiqueweb: http://gballone.sites.uol.com.br/

Ecolalia - Imitação de palavras ou frases ditas por outra pessoa, sem a compreensão do significado da palavra.

Ecopraxia - Repetição de gestos e praxias.

Enurese - Emissão involuntária de urina.

Esfíncter - Músculo que rodeia um orifício natural. Em psicanálise, na fase anal está ligado ao controle dos esfíncteres.

Espaço-temporal - orientar-se no espaço é ver-se e ver as coisas no espaço em relação a si próprio, é dirigir-se, é avaliar os movimentos e adaptá-los no espaço. É a consciência da relação do corpo com o meio.

Etiologia - Estudo das causas ou origens de uma condição ou doença.

Figura fundo - Capacidade de focar visivelmente ou aditivamente um estímulo, isolando-o perceptivamente do envolvimento que o integra. Ex. identificar alguém numa fotografia do grupo ou identificar o som de um instrumento musical numa melodia.

Gagueira ou tartamudez - distúrbio do fluxo e do ritmo normal da fala que envolve bloqueios, hesitações, prolongamentos e repetições de sons, sílabas, palavras ou frases. É acompanhada rapidamente por tensão muscular, rápido piscar de olhos, irregularidades respiratórias e caretas. Atinge mais homens que mulheres.

Gnosia - Conhecimento, noção e função de um objeto. Segundo Pieron toda a percepção é uma gnosia.

Grafema - Símbolo da linguagem escrita que representa um código oral da linguagem.

Hipercinesia - Movimento e atividade motora constante e excessiva. Também designada por hiperatividade.

Hipocinesia - Ausência de uma quantidade normal de movimentos. Quietude extrema.

Impulsividade - Comportamento caracterizado pela ação de acordo com o impulso, sem medir as conseqüências da ação. Atuação sem equacionar os dados da situação.

Lateralidade - Bem estabelecida - implica conhecimento dos dois lados do corpo e a capacidade de os identificar como direita e esquerda.

Linguagem interior - O processo de interiorizar e organizar as experiências sem ser necessário o uso de símbolos lingüísticos. Ex.: o processo que caracteriza o analfabeto que fala, mas não lê nem escreve.

Linguagem tatibitate - É um distúrbio (e também de fonação) em que se conserva voluntariamente a linguagem infantil. Geralmente tem causa emocional e pode resultar em problemas psicológicos para a criança.

Maturação - É o desenvolvimento das estruturas corporais, neurológicas e orgânicas. Abrange padrões de comportamento resultantes da atuação de algum mecanismo interno.

Memória - Capacidade de reter ou armazenar experiências anteriores. Também designada como "imagem" ou "lembrança".

Memória cinestésica - É a capacidade da criança reter os movimentos motores necessários à realização gráfica. À medida que a criança entra em contato com o universo simbólico (leitura e escrita) vão ficando retidos em sua memória os diferentes movimentos necessários para o traçado gráfico das letras.

Morfema - É a menor unidade gramatical. Na palavra infelicidade encontramos três elementos menores cada um chamado de morfema: in (prefixo), felic (radical), idade (sufixo). Os morfemas são utilizados para construir outras palavras: o prefixo in é utilizado em outras palavras como invariável, invejável, inviável, por exemplo.

Mudez - É a incapacidade de articular palavras, geralmente decorrente de transtornos do sistema nervoso central, atingindo a formulação e a coordenação das idéias e impedindo a sua transmissão em forma de comunicação verbal. Em boa parte dos casos o mutismo decorre de problemas na audição. Os fatores emocionais e psicológicos também estão presentes em algumas formas de mudez. Na mudez eletiva a criança fica muda com determinadas pessoas ou em determinadas situações e em outras não.

Paratonia - É a persistência de uma certa rigidez muscular, que pode aparecer nas quatro extremidades do corpo ou somente em duas. Quando a criamnça caminha ou corre, os braços e as pernas se movimentam mal e rigidamente.

Percepção - processo de organização e interpretação dos dados que são obtidos através dos sentido.

a) Percepção da posição - do tamanho e do movimento de um objeto em relação ao observador.

b) Percepção das relações espaciais - das posições a dois ou mais objetos.

c) Consistência perceptiva - capacidade de precisão perceptiva das propriedade invariantes dos objetos como, por exemplo: forma, posição, tamanho etc.

d) Desordem perceptiva - Distúrbio na conscientização dos objetos, suas relações ou qualidade envolvendo a interpretação da estimulação sensorial.

e) Deficiência perceptiva - Distúrbio na aprendizagem, devido a um distúrbio na percepção dos estímulos sensoriais.

f) Perceptivo-motor - Interação dos vários canais da percepção como da atividade motora. Os canais perceptivos incluem: o visual, o auditivo, o olfativo e o cinestésico.

g) Percepção visual - Identificação, organização e interpretação dos dados sensoriais captados pela visão.

h) Percepção social - Capacidade de interpretação de estímulos do envolvimento social e de relacionar tais interpretações com a situação social.

Preservação - Tendência de continuar uma atividade ininterruptamente; manifesta-se pela incapacidade de modificar, de parar ou de inibir uma dada atividade, mesmo depois do estímulo causador ter sido suprimido.

Problemas de aprendizagem - São situações difíceis enfrentadas pela criança com um desvio do quadro normal mas com expectativa de aprendizagem a longo prazo (alunos multirrepetentes).

Praxia - Movimento intencional, organizado, tendo em vista a obtenção de um fim ou de um resultado determinado.

Rinolalia - Caracteriza-se por uma ressonância nasal maior ou menor que a do padrão correto da fala. Pode ser causada por problemas nas vias nasais, vegetação adenóide, lábio leporino ou fissura palatina.

Ritmo - Habilidade importante, pois dá à criança a noção de duração e sucessão, no que diz respeito à percepção dos sons no tempo. A falta de habilidade rítmica pode causar uma leitura lenta, silabada, com pontuação e entonação inadequadas.

Sincinesia - É a participação de músculos em movimentos aos quais eles não são necessários. Ex.: coloca-se um objeto numa mão da criança e pede-se que ela aperte, a outra mão também se fechará ao mesmo tempo. Ficar sobre um só pé, para ela é impossível. Há descontinuidade nos gestos, imprecisão de movimentos nos braços e pernas, os movimentos finos dos dedos não são realizados e, num dado ritmo, não podem ser reproduzidos através de atos coordenados, nem por imitação.

Sintaxe - Parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso , bem como a relação lógica das frases entre si e a correta construção gramatical ; construção gramatical (Dicionário Aurélio)

Sinergia - Atuação coordenada ou harmoniosa de sistemas ou de estruturas neurológicas de comportamento.

Somestésico - Relativo à sensibilidade do corpo.

Bibliografia:

FONSECA, Vitor - Escola. Quem és tu? Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
ASSUNÇÃO, Elisabete da. COELHO, Maria Teresa. Problemas de aprendizagem. São Paulo, SP: Editora Ática, 2002

SUGESTÕES DE BIBLIOGRAFIA NA ÁREA DE PSICOPEDAGOGIA

FONTE: ABPp ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOPEDAGOGIA

O documento que segue foi elaborado pela ABPp, com vias a organizar informações e conhecimentos produzidos na área da Psicopedagogia, como um guia norteador de caráter abrangente, mas nunca como referência única a respeito do assunto. Também não deve ser considerado como fonte obrigatória de referência, uma vez que pode deixar de contemplar outras tendências e trabalhos significativos da área.
Segue uma ementa, conteúdos e bibliografia que servem como base para a compreensão sobre o que versa a Psicopedagogia como área de conhecimento e de prática voltada para os processos de aprendizagem e as dificuldades deles decorrentes.

EMENTA:
A Psicopedagogia é uma área de conhecimento e pesquisa na atuação interdisciplinar, voltada para os processos de ensino-aprendizagem, que integra o diagnóstico e a intervenção em situações que envolvam esses processos no plano individual, grupal e institucional. Considera a análise do contexto em que se desenvolve o processo de aprendizagem; a leitura dos problemas que emergem da e na interação social voltada para o sujeito que aprende; busca compreender os fatores que intervêm nos problemas, discriminando o particular e o geral, o específico e o universal, na busca de alternativas de ação para uma mudança significativa nas posturas frente ao ensinar e ao aprender. Organiza-se como área teórico-metodológica própria, a partir de várias áreas do conhecimento da Educação e da Saúde naquilo que se aplica à compreensão dos processos, analisando-os e respeitando o Código de Ética da Psicopedagogia, garantindo uma postura socialmente comprometida com a realidade brasileira.

CONTEÚDOS:
1. Especificidade e Conceituação da Psicopedagogia:
1.1. Psicopedagogia como área de atuação, de conhecimento e de pesquisa.
1.2. Objeto de estudo e âmbito de atuação da Psicopedagogia.
1.3. Bases teóricas e organização interdisciplinar.
1.4. Fundamentos da prática: diferentes abordagens, diferentes estilos do ensinar e do aprender.
1.5. Ética do trabalho psicopedagógico.

2. Psicopedagogia e Áreas do Conhecimento:
2.1. Desenvolvimento cognitivo e processos de pensamento lógico-matemático.
2.2. Desenvolvimento emocional e afetivo e implicações na aprendizagem.
2.3. Desenvolvimento da linguagem e aquisição da leitura e da escrita.
2.4. Desenvolvimento psicomotor e implicações na aprendizagem.
2.5. Aprendizagem: diferentes conceitos e suas articulações com Áreas da Educação e da Saúde.
2.6. A Etiologia dos problemas de Aprendizagem.

3. Psicopedagogia e Contextos de Aprendizagem:
3.1. Psicopedagogia e contexto familiar; estudos sobre família e educação; modalidades de aprendizagem na família; família e problemas de aprendizagem.
3.2. Educação e Aprendizagem; política educacional e sistemas de ensino; legislação educacional; inclusão; cultura, sociedade e ideologia; pensamento contemporâneo.
3.3. Psicopedagogia e contexto institucional educacional; relações de poder e saber na escola; dinâmica institucional e estilos de ensinar.
3.4. Psicopedagogia em outros contextos: nas empresas e nos hospitais.
3.5. A Clínica Psicopedagógica como contexto de aprendizagem.

4. Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica:
4.1. Fundamentos do diagnóstico psicopedagógico nos vários contextos.
4.2. Fundamentos da intervenção psicopedagógica nos vários contextos.
4.3. Instrumentos de avaliação: da linguagem (escrita, oral, simbólica); dos processos lógico-matemáticos; do desenvolvimento psicomotor; do desenvolvimento afetivo, cognitivo e emocional em seu vínculo com o aprender.
4.4. Avaliação dos aspectos dinâmicos e psicossociais de grupos e instituições em seus vínculos com o aprender.
4.5. Integração entre diagnóstico e intervenção.

5. Pesquisa em Psicopedagogia:
5.1. Metodologia da pesquisa em Psicopedagogia.
5.2. Projetos de pesquisa e projetos de prestação de serviço.
5.3. Pesquisa para o desenvolvimento de recursos e instrumentos próprios de trabalho.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:

- Especificidade e Conceituação da Psicopedagogia:

BOSSA, Nádia Ap. A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
CÓDIGO DE ÉTICA da ABPp. Conselho Nacional do Biênio 91/92, revisão Biênio 95/96, São Paulo, julho de 1996.
MASINI, Elcie F. S. O Ato de Aprender. I Ciclo de Estudos de Psicopedagogia Mackenzie. São Paulo, Ed.Mackenzie/Memnon, 1999.
____________. Aprendizagem Totalizante. São Paulo: Memnon/Mackenzie, 1999.
MASINI, Elcie F. S. (Org.) Psicopedagogia na Escola – buscando condições para a aprendizagem significativa. São Paulo: Unimarco/Loyola, 1993.
MASINI, E. F. S. e SHIRAHIGE, E. E. (Orgs.) Condições para Aprender: III Ciclo de Estudos de Psicopedagogia Mackenzie. São Paulo: Vetor Editora, 2003.
MENDES, Monica H. Psicopedagogia: uma identidade em construção. São Paulo, Universidade São Marcos, 1998. (Dissertação de Mestrado em Psicologia).
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- Pesquisa em Psicopedagogia:

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COLEÇÃO TEMAS DE PSICOPEDAGOGIA, da Editora Memnon. (7 volumes).
CONSTRUÇÃO PSICOPEDAGÓGICA. Departamento de Psicopedagogia do Instituto Sedes Sapientiae, São Paulo.
REVISTA PSICOPEDAGOGIA. Órgão Oficial de Divulgação da Associação Brasileira de Psicopedagogia – ABPp, São Paulo. (indexada no Lilacs).
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Psicopedagogia Empresarial

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PSICOPEDAGOGIA HOSPITALAR
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O LÚDICO NA PSICOPEDAGOGIA

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